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Fichamento Psicologia Comunitária

Por:   •  5/5/2024  •  Resenha  •  620 Palavras (3 Páginas)  •  75 Visualizações

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Psicologia Noturno – 8° Semestre

Fichamento do Artigo: Psicologia Comunitária e Política de Assistência Social: Diálogos sobre atuações em comunidades.

Autores: Verônica Morais Ximenes, Luana Rego Colares e João Paulo Pereira Barros.

O texto traz com destaque os contornos da atual política pública de assistência social  trata também das limitações da psicologia comunitária e a proteção social básica.

Os autores debatem sobre a inserção dos psicólogos e seu espaço de atuação diferenciados dos tradicionais, além da clínica e evidenciam que essa discussão não é recente, que na década de 70 estudos já traziam questionamentos acerca dessas limitações da psicologia, foi então que surgiu o debate contra a psicologia elitista.

Os autores abordam ainda as origens das políticas sociais que são relacionados ao desenvolvimento das revoluções industriais, devido ao sistema capitalista no séc. XXI. As políticas sociais são ações de proteção implementadas pelo governo, voltado ao benefício social, com o intuito de diminuir as desigualdades sociais produzidas pelo desenvolvimento socioeconômico.

Em 1988 é promulgada a Constituição Federal onde afirmava que a assistência social é direito do cidadão e dever do Estado. O texto aborda o desfio que o efeito desse histórico ainda enfrentada na atualidade, a falta de regulamentação, o número do público alcançado, que somente uma pequena parte da população tem acesso a esse direito.

Em 1993 é Sancionada a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), foi neste período que houve um crescimento do chamado Terceiro Setor que são as Organizações não governamentais e instituições filantrópicas, onde passaram a exercer o dever do Estado.

Em 2004 surge a atual Política Nacional da Assistência Social (PANAS), em 2005 o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) , com o intuito de efetivar a política de assistência social prevista na Constituição Federal.

A PANAS organiza as ações da assistência social em dois níveis de proteção: Proteção Social Básica, e a Proteção Social Especial.

Em relação a Proteção social e a Psicologia Comunitária diz a respeito das principais articulações do trabalho feito na comunidade com a proteção social e psicologia comunitária onde os autores enfatizam que o trabalho comunitário é claramente evidenciado na atual politica de assistência social, e destaca a importância de transformar o tratamento individual no coletivo.

Sobre a inserção do psicólogo na Proteção Social Básica considera dois pontos:

1 As correlações que perpassam sua atuação, na condição de prática social, onde é preciso que se avalie o terreno contraditório em que se desenvolvam as práticas sociais.

2 As implicações das práticas profissionais nos micro-espaços sociais onde ela se dá.

Segundo o texto tem algumas situações que interferem nas práticas dos psicólogos como por exemplo quadros institucionais como as crescentes ampliações de postos de trabalho para atuações em políticas públicas, porém com péssimas condições de trabalho o que faz com que ocorra rotatividade desses profissionais o que implica no andamento e qualidade das ações desenvolvidas. Ocorre também um entrave comum à prática do psicólogo na intersecção, por vezes conflitiva, entre as demandas institucionais relacionadas à gestão de proteção social básica e o campo de forças que emerge do contexto microssocial onde se dá a prática cotidiana do psicólogo nesse caso.

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