Filosofia Da Mente
Artigo: Filosofia Da Mente. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: tonares • 20/3/2014 • 368 Palavras (2 Páginas) • 532 Visualizações
Filosofia da mente é o estudo filosófico dos fenômenos psicológicos, incluindo investigações sobre a natureza da mente e dos estados mentais em geral. A filosofia da mente envolve estudos metafísicos sobre o modo de ser da mente, sobre a natureza dos estados mentais e sobre a consciência. Envolve estudos epistemológicos sobre o modo como a mente conhece a si mesma, sobre a relação entre os estados mentais e os estados de coisa (intencionalidade), a investigação de questões éticas como a questão da liberdade, normalmente considerada impossível caso a mente siga, como tudo o mais, leis naturais. A investigação filosófica sobre a mente não implica nem pressupõe que exista alguma entidade -- uma alma ou espírito -- separada ou distinta do corpo ou do cérebro, e está relacionada a vários estudos da ciência cognitiva, da neurociência, da linguística e da inteligência artificial.
Filosofia da mente é um estilo de filosofar que nos últimos anos vem recolocando questões centrais da filosofia como: O que é o pensamento? Qual a natureza do mental? O que é consciência? Será o cérebro o produtor da mente? Ou apenas o seu hospedeiro biológico? O principal problema abordado pelos filósofos da mente é a relação mente-cérebro.
A data oficial do surgimento da filosofia da mente é 1949, ano em que foi publicado o livro clássico do filósofo inglês Gilbert Ryle, “The Concept of Mind”. De lá para cá a filosofia da mente se expandiu muito, estabelecendo interfaces com várias outras disciplinas filosóficas como a filosofia da ciência, a filosofia da linguagem, e a filosofia da psicologia. Sua característica distintiva é constituir-se numa investigação impura, na qual a filosofia se alia às ciências que investigam empiricamente os fenômenos mentais.
Dois grandes movimentos científicos interessam aos filósofos da mente: a neurociência, principalmente depois da descoberta da neuroimagem e a inteligência artificial, que mais recentemente tornou-se ciência cognitiva. A inteligência artificial quis produzir máquinas pensantes, a neurociência quis fotografar a consciência, localizando-a num ponto específico do cérebro. Nenhum desses projetos foi concluído, mas ambos vêm tendo conseqüências profundas sobre as comunidades científica e filosófica.
Atualmente a filosofia da mente é um rizoma bibliográfico imenso, com milhares de artigos e livros publicados. Seus autores são, na sua maioria, cientistas-filósofos ou filósofos cientistas.
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