Trabalho de filosofia Corpo & Mente

Introdução

Expondo algumas ideias de filósofos e estudiosos relacionando corpo e mente através da história e seus conceitos, a evolução e as conquistas da sociedade em meio à saúde.

A exposição e o culto ao corpo com seus aspectos positivos e negativos junto à sociedade e a saúde.

O texto aborda a divisão e colocação social hoje em meio a uma sociedade contemporânea.

1.1 Corpo & Mente

Por muito tempo, os filósofos ocidentais tratavam o ser humano como um ser composto por duas partes: corpo e alma, ou corpo e mente, criando dicotomias entre as associações de pensadores pela história e mesmo nos dias de hoje.

Alguns pensadores viam o corpo, que era relacionado como uma prisão da alma, como uma máquina, algo visível, material, a alma como a mente, espiritual e consciente, algo superior e quando ela se unia ao corpo ela se tornava uma alma inferior e irracional, se degradava.

Outros viam o corpo como algo muito mais importante, como a natureza em nós, tudo era corpo. A alma era uma coisa qualquer dentro dele, a razão estava no corpo e não na sabedoria.

Ao longo da evolução, mesmo com a ciência sendo aplicada, a razão foi colocada em cheque, se acreditava que tudo que se fazia para controlar o corpo acabava da pior maneira possível. As guerras eram a bestialidade da forma aplicada na razão de tentar controlar o corpo.

Mudanças na sociedade vieram da revolução das mulheres e da liberdade, o culto ao corpo que vemos hoje e a saúde não existiriam se não fossem dados a estes fatores e as evoluções sociais e culturais que se passaram.

A historia vem nos mostrando que o corpo sempre foi julgado, mas cultuado, sendo que desde os primórdios e até hoje está relacionado com a saúde.

Na antiguidade vemos as figuras fortes, os deuses como tendo corpos esculturais, sendo os mais belos, saudáveis; Os gregos cultuavam em demasia suas qualidades e as expunham em público; a saúde parecia ter uma linha tênue e até hoje muitos se baseiam nesta integração.

A doença era vista como uma maldição, uma praga divina, não era relacionada ao estado físico, as condições de higiene, aos cuidados com o corpo. As diferentes culturas no mundo mostram os costumes e as crenças que se tinham na busca da cura e do tratamento dos “enfermos”, a ciência e a medicina mudaram a relação de como se enxergava essas “doenças”, integrando o corpo e enxergando-o como uma composição fisiológica, suscetível a sua fragilidade, mostrando que era mais provável adquirir uma doença do que se pensava.

Com estudos e pesquisas consegue-se dados importantes para a mudança nas atitudes de vivencia de uma sociedade, causando interesse mundial para minimizar os riscos de se contrair uma doença.

Os conceitos sobre saúde e suas definições foram mudando e tomando proporções significativas na sociedade, fazendo com que as pessoas lutassem por seus direitos e qualidade de vida.

As nações e seus governos, para seus próprios desenvolvimentos sociais e trabalhistas, criaram os conselhos de saúde, órgãos destinados aos trabalhadores e a sociedade, formando organizações a fim de globalizar esse assunto ”e assim intitulando a saúde pública”.

No Brasil temos o sistema único de saúde (SUS) como exemplo, que tem como princípios a universalidade e a equidade no acesso aos serviços e ações de saúde e a integralidade da atenção, operacionalizando-se pelas diretrizes de descentralização, regionalização e hierarquização do cuidado e de participação