Fisiologia
Por: FatimaD • 21/5/2015 • Trabalho acadêmico • 537 Palavras (3 Páginas) • 332 Visualizações
2.3 Diagnóstico
Como vimos anteriormente há quatro tipos de Leucemia, a crônica ou aguda e a mielóide ou linfoide. Quando a doença está no início o diagnóstico é muito difícil, pois os sintomas podem confundir os médicos por serem muito parecidos com outras doenças que possuem sintomas como cansaço, falta de apetite e febre intermitente.
Além dos aparentes sintomas o diagnóstico pode ser feito pelo exame físico, constituído em uma observação feita pelo médico sobre o paciente, que poderá ser um alerta para a presença da doença quando o paciente apresentar sintomas como palidez, febre, pequenas manchas avermelhadas ou roxas, alterações dos gânglios linfáticos, do baço e do fígado, fadiga, dores nos ossos e articulações, vômitos e náuseas, visão dupla, desorientação, suores noturnos, infeções e hemorragias como exemplos. Além do exame físico o hemograma que se consiste em um exame de sangue, verificará a contagem de células do mesmo, ajudando também no diagnóstico que poderá acusar anemia e uma contagem leucocitária deficitária, pois quando há leucemia a contagem dos glóbulos brancos pode se elevar ou diminuir ,assim como a diminuição de plaquetas e hemoglobinas. Através desse mesmo hemograma os médicos conseguem ver também se há ou não alterações no fígado e nos rins.
O exame chamado mielograma é de muita importância para a descoberta da doença e seu tratamento, ele possibilita indicar se há presença ou não de células leucêmicas na medula. Essa biópsia é feita por uma aspiração da medula óssea, que normalmente é retirada da parte posterior do osso ilíaco ou do esterno com a ajuda de uma anestesia local. Essa parte removida será levada para análise que será realizada com a ajuda de um microscópio. Durante o tratamento poderá ser realizado vários desses exames.
A história clínica do paciente também é utilizada para chegar no diagnóstico de leucemia. Para confirmar e/ou definir o tipo e o subtipo da doença é feita uma imunofenotipagem que por ser um exame ágil, ajudou muito na descoberta desses subtipos da doença que até então eram desconhecidos pela medicina, como mostra o autor Bennett (1976) em seu livro. Nesse exame é possível diferenciar células que no microscópio ficam muito semelhantes em seu aspecto físico, mas possuem moléculas diferentes que em seu citoplasma ou em sua membrana atribui funções diferenciadas. Um exemplo dessas células são as células brancas.
A citogenética são análises feitas aos cromossomos de células colhidas de amostras de sangue periférico, de medula óssea ou de gânglios linfáticos, assim como o exame chamado cariótipo que analisará a quantidade e estrutura dos cromossomos em uma célula. Existe também o exame de punção lombar que é feita pela remoção de algum líquido cefalorraquidiano, que é o líquido que preenche o espaço dentro e ao redor do cérebro e da medula espinhal. Essa remoção é feita através de uma agulha inserida na coluna vertebral com a ajuda de uma anestesia local. Essa análise ajudará a concluir se há presença de células tumorais ou outros sinais de patologias. Além desses exames poderá ser feita também uma radiografia do tórax para verificar indiretamente os pulmões e coração.
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