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Freud, além da alma

Por:   •  26/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  649 Palavras (3 Páginas)  •  288 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA – UNOESC

CAMPUS XANXERÊ

CURSO DE PSICOLOGIA

DISCIPLINA: HISTÓRIA DA PSICOLOGIA

PROFESSORA: Leonora V. Spiller

ACADÊMICO: Leandro L. da Rosa

ANÁLISE FILME: FREUD, ALÉM DA ALMA

Xanxerê

2015

O filme narra a trajetória de Sigmund Freud, onde retrata a sua teoria psicanalítica. Em meados de 1885, quando residia em Viena, ainda estudante de medicina, inquietou-se com algumas questões relacionadas a histeria, onde defendia ao contrário dos médicos que a histeria era sim uma doença. Seus conflitos começaram quando decidiu sem consentimento dos médicos internar uma mulher que sofria de histeria, teve nesse episódio então sua primeira confrontação a respeito de suas ideias e teorias relacionada a mesma, pois para Freud o que causava a histeria eram lembranças reprimidas que acabavam por retratar sintomas físicos. Ou seja, a histeria nada mais é do que uma psiconeurose cujos conflitos emocionais inconscientes surgem na forma de dissociação mental ou como sintomas físicos. Ao contrário do que pensa o senso comum a histeria é uma neurose gerada por emoções, sentimentos ou lembranças reprimidas no inconsciente que acarretam na maioria das vezes em sintomas físicos. Essa era a posição de Freud a respeito da histeria, uma teoria o tanto polêmica, como as demais de suas teorias para a época e mais precisamente os colegas médicos de Freud, que achavam isso absurdo.

A partir desse momento Freud decide ir a Paris estudar com um neurologista francês chamado Charcot, que emprega a hipnose no tratamento a histeria, onde Freud juntamente com Brauer começou a pesquisar os mecanismos psíquicos da histeria e postulou em sua teoria que essa neurose era causada por lembranças reprimidas. Usando a hipnose os sintomas da histeria desapareciam, do mesmo modo que através de outros comando poderia se atribuir ao paciente um novo trauma, chegando à conclusão que a hipnose tanto cura, como cria sintomas. Freud adotou essa prática com seus pacientes, onde induzia uma jovem a hipnose, e ela relata situações de sua infância que ajudaram a Freud a aprofundar ainda mais as suas pesquisas e teorias, no que também a encontrar a cura para jovem.

Foi através desses transes que Freud percebeu que as ações e os desejos humanos não são frutos da vontade e da vaidade humana, mas sim do nosso inconsciente. Percebeu ainda que os sonhos tem muito a dizer sobre nós, de algo que vivenciamos ou que esta reprimido. Freud também pode relacionar sobre o ato falho quando questionava sua paciente em um dos seus encontros. Por fim Freud buscava descobrir em que ponto ocorreu o trauma na jovem, e mais ela via que era na infância acerca da sexualidade reprimida. Foi onde então elaborou uma de suas teses mais polêmicas sobre a sexualidade da criança. Freud descobriu que a grande maioria de pensamentos e desejos reprimidos referiam-se de conflito de ordem sexual, localizados nos primeiros anos de vida. Por isso as descobertas colocam a sexualidade no centro da vida psíquica e é desenvolvido o segundo conceito mais importante da teoria psicanalítica: a sexualidade infantil, que são: A função sexual existe desde o princípio de vida, logo após o nascimento e não só a partir da puberdade como afirmavam as ideias dominantes. O período da sexualidade é longo e complexo até chegar a sexualidade adulta, onde as funções de reprodução e de obtenção de prazer podem estar associadas, tanto no homem como na mulher. A libido, nas palavras de Freud, é a “energia dos instintos sexuais e só deles”.

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