GERECIAMENTO DO STRESS

Universidade Estácio de Sá

Campus Santa Cruz

Curso: Psicologia

Gerenciamento do Stress

Nomes:

Jean S. Guedes

Jessica Luiz Lopes

Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2014.

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Gerenciamento do Stress

A organização Mundial de Saúde considera o stress o mal do século XXI, pois conforme algumas pesquisas relatam, o stress é um dos principais causadores de doenças crônicas.

No mundo atual, o stress vem sendo um fator em potencial, devido a diversos fatores, inclusive a rotina acelerada da maioria da população, a preocupação em demasia, a ansiedade e etc.

O estresse saudável é até algo muito bom. Pois dinamiza nossa vida, faz fluir o ímpeto vital, promove o encontro de soluções aos nossos desafios do momento. Ou seja: dá um impulso extra e nos tira da zona de conforto.

O estresse negativo, prejudicial, nocivo e, por vezes, crônico é aquele que nos mantém em estado, quase que constante, de agitação, ansiedade, angústia, irritabilidade. Com este estado emocional e psíquico o indivíduo aumenta os níveis de cortisol na corrente sanguínea. O cortisol é considerado o hormônio do estresse.

Imprevistos, decisões a tomar, problemas, situações a resolver todos temos. A diferença é como fazemos isso e como podemos nos manter íntegros diante de tantas solicitações externas. Como fazer e o que fazer para não deixar que isso tome conta do nosso estado psíquico.

Primeiramente precisamos observar o que pode nos deixar estressados, e quais são os fatores estressantes. Como por exemplo: Uma viagem, casamento, separação, promoção no trabalho, gravidez, nascimento de um filho, demandas familiares, contas a pagar, provas na faculdade, entre outras situações diárias.

Se nos tornamos auto-observadores, em algum momento, poderemos perceber também emoções, sensações, sentimentos. Sentir quando estamos chegando ao nosso limite em alguma situação, aquele momento onde a paciência vai diminuindo.

Então, à medida que nos tornamos auto-observadores, que identificamos esse universo interno, damos início a um treinamento, chamado treinamento de gerenciamento do stress. Onde é possível identificar, reconhecer e gerenciar a situação de forma que consiga minimizar os efeitos negativos e potencializar os aspectos positivos.

Frequentemente me encontro em situações de stress, por ter uma rotina agitada e corrida, onde o esgotamento físico e mental, acabam influenciando na minha falta de paciência, no meu stress.

Uma dos principais estressores que agem sobre mim, e pude observar ao longo desse estudo, é a rotina no trabalho. Onde me deparo com muitas pessoas,com comportamentos, atitudes, educação e pensamentos, que ao meu ver não são condizentes com um bom ambiente de trabalho.

Conviver, quase que diariamente com diversos tipos de personalidade, muitas das vezes bem ou totalmente diferente da minha, faz eu ter um esgotamento mental. Esgotamento esse que faz eu elevar meu nível de stress negativo.

E percebo não só na convivência com colegas de trabalho, mas também com pacientes, pois trabalho numa clinica da família, que essa minha pouca tolerância a determinadas situações, eleva tanto o meu nível de stress, que muitas das vezes termino o dia com dor de cabeça, devido a esses fatores estressores.

Por isso, a auto-observação é de grande importância. É através dela que consigo identificar a causa do meu stress, e tento gerenciá-los de forma eficaz.

Sempre que possível, separo um momento do meu dia, poucos minutos que seja, para observar o meu universo interior, o meu fluxo de pensamentos e para observar também, a minha respiração. Que por muita das vezes está curta, ofegante.