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Identificação da Instituição Formadora

Por:   •  17/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.566 Palavras (15 Páginas)  •  396 Visualizações

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1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Identificação da Instituição Formadora

Faculdade UNIGRAN Capital

Endereço: Rua Abrão Júlio Rahe, 325. Monte Castelo. Campo Grande -

Campo Grande, 22 maio de 2015.

AGRADECIMENTOS

À Instituição Esquadrão da Vida por ter-nos permitido realizar o nosso estágio na referida Instituição.

Ao Técnico em Dependência Química Jaider Moreno Manfre e a Psicóloga Rozileni Ramires de Souza por ter nos recebido e nos prestado todas as informações para realizarmos o nosso trabalho dentro da Instituição.

À nossa Supervisora, Professora e Mestre Solange Bertozi dos Santos pela paciência e pelas orientações prestadas para a realização deste trabalho.

A todos aqueles que contribuíram direta ou indiretamente para que este trabalho fosse concluído com sucesso.

“Você não sabe o quanto eu caminhei, pra chegar até aqui. Percorri milhas e milhas antes de dormir, eu não cochilei... A vida ensina e o tempo traz o tom, pra nascer uma canção e com a fé do dia-a-dia encontrar solução”.

A Estrada (Cidade Negra)

2. INTRODUÇÃO

Temos como campo de pesquisa a Comunidade Terapêutica Esquadrão da Vida que atende dependentes de drogas e álcool, ou seja, a Dependência Química (DQ).

Estes dependentes químicos se tornam internos desta comunidade de forma voluntária apoiados pela família. E quanto a esta internação, o posicionamento do Conselho Regional de Psicologia CRP- SP (2012) é de que as Políticas Públicas de Saúde para usuários de álcool e outras drogas devem ser coerentes com os princípios da Reforma Psiquiátrica, em que a internação é o ultimo recurso e que a vontade do sujeito deve ser respeitada.

As comunidades terapêuticas, segundo o CRP – SP (2012) são instituições religiosas que trabalham na lógica da moralidade e da segregação – e a possibilidade do uso de internações involuntárias e compulsórias como centralidade do tratamento, onde esse tratamento é “espiritual”, uma metodologia italiana no qual se oferece conforto espiritual e trabalho para, supostamente, atacar a dependência.

A abordagem no tratamento clínico desta comunidade é trabalhada por meio da constância no desenvolvimento psicológico, social e espiritual, com terapias de grupo e a de família.

Também de acordo com o CRP SP (2012), “faz se necessária também à criação de estratégias para o desafiador exercício da interdisciplinaridade, o que só e possível por meio de reflexão sobre os papéis e os saberes de cada área profissional envolvida”.

Tal trabalho nos faz enxergar a complexidade presente na questão das drogas em nossa sociedade e da real necessidade de se intervir nestes casos.

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

De acordo com o CRP SP (2012), a dependência química é compreendida atualmente como um fenômeno biopsicossocial de múltiplas causas. A dependência é o impulso que leva a pessoa a usar uma droga de forma contínua (sempre) ou periódica (freqüentemente) para obter prazer.

A Dependência Química (DQ) é uma doença crônica caracterizada por:

• Compulsão por procurar e usar drogas;

• Perda de controle do limite de uso;

• Surgimento de emoções negativas associadas à privação de consumo da droga;

• Recaídas de uso da droga.

A dependência química, na interpretação de Garcia, Moreira e Assumpção (2014, p. 241) é: “A DQ é uma doença multifatorial definida por um padrão mal adaptativo do uso de uma substância, associado, necessariamente, a prejuízos ou sofrimentos clínicos e significativos do ponto de vista social”. A dependência das drogas é um problema que, embora complexo e passível de tratamento, passa uma ideia que é de difícil de ser solucionado. Esta é a visão dos próprios profissionais de saúde, que tem uma visão estigmatizada do assunto segundo o CRP SP (2012).

Existem critérios objetivos para o diagnóstico diferencial que foi estabelecido pelo Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM-5), da American Psychiatric Association. Os fatores mais importantes a serem considerados são: a tolerância progressiva, os sintomas de abstinência e os prejuízos psicológicos e sociais associados ao uso abusivo da substância.

Segundo GARCIA et al (2014), as dificuldades ao exercer o trabalho, ao se relacionar com pessoas e quanto à aprendizagem são os fatores que ficam mais prejudicados na parte cognitiva. E que estes prejuízos cognitivos podem dificultar muito o tratamento e a reinserção destes dependentes químicos. Para os autores, conhecer as alterações neuropsicológicas provocadas pela utilização das drogas vai fazer com que haja maior compreensão por parte daequipe de apoio, família e também do paciente durante o tratamento.

Para alguns autores, apesar da existência de critérios claros para o diagnóstico, os mecanismos pelos quais ela ocorre ainda não são totalmente compreendidos.

De acordo com GARCIA et al (2014), um dos modelos neuropsicológicos que tem apresentado mais evidências de confiabilidade é o de Koob e Le Moal (1997).

No qual a DQ é conceitualizada como um ciclo crescente de desregulação do sistema de recompensa do cérebro que resultaria no uso compulsivo da droga. O processo de dependência estaria relacionado, em um primeiro estágio, a uma mudança no continuum de contingências comportamentais, em que alterações da valência do reforçamento do estimulo, de positivo para negativo.

Os fatores mais importantes para a análise dos comprometimentos causados pelos diferentes tipos de drogas são: tipo de droga, tempo de uso, tipo de consumo – se agudo (uma única dose), eventual (esporádico), subagudo (repetidamente em dias diferentes) ou crônico, aqui chamado de dependência (período prolongado) – e quantidade usada. Dependendo dessas variáveis, é possível notar comprometimentos maiores ou menores; todavia, não existe consenso em diferentes estudos.

Para GARCIA et al (2014), “na prática, outro fator a ser considerado

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