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Inclusão Do Autista No Mercado De Trabalho

Por:   •  24/6/2024  •  Artigo  •  1.573 Palavras (7 Páginas)  •  59 Visualizações

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INCLUSÃO DE PESSOAS PORTADORAS DE TRANSTORNO DE  ESPECTRO AUTISTA NO AMBIENTE DE TRABALHO

(TEA)


Abigail Ghil,Ana Carolina de Oliveira,Junia Karla Sousa,

Maria Inês Xavier  e Sthefany Domiciano Alves



   

ESPÍRITO
SANTO 2024

  • INTRODUÇÃO

Iremos conhecer sobre o TEA no ambiente de trabalho através do texto com embasamento científico e opinião pessoal, esse no qual foi originado através do artigo apresentado pela professora Renata em sala de aula. O contexto selecionado pelo grupo escritor desse resumo, foi sobre acessibilidade  no ambiente de trabalho, apresentando o trantorno do TEA. Com o objetivo de apresentar dificuldades enfrentadas por essas pessoas e a importancia das estrategias de inclusão.



TEA O QUE É ?


Segundo a secretaria de saúde do parána O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é resultado de alterações físicas e funcionais do cérebro e está relacionado ao desenvolvimento motor, da linguagem e comportamental. Ou seja se caracteriza pela alteração no neurodesenvolvimento que "dificulta " processos reflexivos do cognitivos.

[pic 1][pic 2]

Imagem ilustrativa tirada do artigo do informasus. sobre Transtorno do Espectro Autista
https://informasus.ufscar.br/transtorno-do-espectro-autista-tea-o-que-precisamos-aprender/

  •  PESSOAS COM TEA NO MERCADO DE TRABALHO

Todos têm direito a um trabalho, a escolher sua profissão, a condições iguais e satisfatórias (ONU, 1948). Através do trabalho que a pessoa terá uma introdução à uma fonte de renda e, dessa forma, autonomia e independência financeira que lhe proporcione uma vida digna. Esta afirmativa refere-se a todas as pessoas inclusive àquelas com necessidades especiais de qualquer natureza, sem distinção. Infelizmente, na prática, essa não é a realidade. Graças ao preconceito, falta de sensibilização, falta de conhecimento, e muitas vezes falta de empatia, essas pessoas ainda são em sua maioria excluídas do mercado de trabalho.

Para o portador do TEA há certos déficits em algumas regras sociais, como contato social e a constância da atenção durante o diálogo que são essenciais em um ambiente de trabalho, onde o trabalho em equipe é a cada dia mais valorizado. Trabalhar essas características para reforçar habilidades identificativas e diminuir as limitações facilita a inserção deste público no ambiente sociel e trabalhista.

Mas essas adapitações devem ser feitas só pelo portador do TEA? As adequações e ajustes também devem ser feitas na empresa e nos funcionários. Torna-se, portanto, imprescindível a construção de uma cultura inclusiva e de suporte adequado, que permitam que o potencial das pessoas com TEA possa se reverter efetivamente em trabalho e resultados. Nesse sentido, as políticas públicas podem estimular este processo (LEOPOLDINO, 2015). A cultura inclusiva nada mais é que sensibilizar e consciêntizar as pessoas sobre o comportamento do portador do TEA e a forma que devemos tratá-lo.“Antes do portador do autismo iniciar em uma área, a gente faz uma sessão sensibilização com todo time que irá recebe-lo. Explicando as características do autismo em geral, e as características daquela pessoa expecífica que vai integrar ao time, sempre reforçando a questão da comunicação clara/direta.” (Saúde da Infância, 2019)

Como portadora do autismo, gostaria de ressaltar a importância dessa consciêntização, já que na maioria das vezes os nossos colegas de trabalho não sabem como lidar com os momentos de shutdown, com o literalismo e a honestidade excessiva, as empresas tmabém, muitas das vezes, não estão preparadas para ter um funcionário autista, mesmo aquelas que tem vagas espécificas para PCDS, costuma não ter uma infroestrutura preparada para portadores de TEA, já que as questões das hiversensibilidades auditivas, hipersensibilidade a luz, hipersensibilidade sensorial a excesso de estimulos do ambiente, são presentes no cotidiano do autista e atrapalham o seu desempenho no trabalho.

Entender que os autistas podem e são muito funcionais nas suas áreas de interesse em seu trabalho auxilia na inclusão dos mesmo no mercado trabalhistas. Pessoas autistas podem apresentar hiperfocos que se tratam de situações em que direcionam atenção ou estímulos extremamente seletivos (LOVAAS et al., 1971). O encorajamento aos interesses específicos durante a infância e adolescência de pessoas autistas, possibilita a escolha de carreiras relacionadas a estes, aumentando a qualidade do seu trabalho, estudo e sua satisfação pessoal. Assim, será possível um melhor aproveitamento de seus pontos fortes e provavelmente a demonstração de mais habilidades sociais, comunicativas, emocionais, sensoriais e executivas no contexto do emprego (WINTER-MESSIERS et al., 2007; APA, 2013).

Outras características que temos no ambiente de trabalho são: facilidade em seguir regras e manter rotinas, devido a nossa rigidez e dificuldade com novidades, nos tornando mais assíduos e pontuais, além de apresentarmos senso de lealdade a ambientes de trabalho que nos oferecem suporte. Nós preferimos ambientes silenciosos e organizdadps, não custumamos perder tempo com ligações ou outras distrassões que fogem da noosa rotina, contribuindo para maior produtividade e precisão no trabalho realizado. Costumamos funcionar melhor em ambientes organizados visualmente e trabalhamos bem com máquinas, computadores, horários, tarefas metódicas e outros sistemas, quando aprendemos uma tarefa nós a realizamos com alta taxa de precisão. Pessoas autistas são particularmente sensíveis a aspectos sutis desse ambiente que podem ocasionar seu sucesso ou fazer com que deixem o emprego mais cedo (SCHALL; WEHMAN; MCDONOUGH, 2012)

  • CONSIDERAÇÕES FINAIS

O texto teve como objetivo analisar como podemos melhorar a inclusão do ser autista no mercado de trabalho brasileiro além de entender a percepção do autista sobre como suas competências profissionais específicas podem ser incentivadas para contribuir para as organizacções. Tendo em vista as singularidades de cada indivíduo autista, seria benéfico a realização de uma conversa ou avaliação prévia para enender o perfil de cada profissional e avaliar em qual área ele melhor se encaixaria na empresa. Com isso será possível a estimulação do hiperfoco para fins positivos às atividades realizadas dentro da empresa, aproveitando suas características com mais efetividade. Além disso, a avaliação é de suma importância para preparar a sensibilização que será feita com os demais funcionários para evitar julgamentos e preconceitos, além de reconhecr os estímulos sensorias do funcionário autista para evitar sobrecargas e realizar adaptações no ambiente de trabalho.

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