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Intervenções Clínicas Breves

Por:   •  20/3/2017  •  Resenha  •  1.050 Palavras (5 Páginas)  •  620 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS

CURSO DE PSICOLOGIA

DISCIPLINA: Intervenções Clínicas Breves

ESTÁGIO: Psicoterapia Analítico Comportamental

Pedro Otávio de Souza Custódio Dias – B477GE-5

9º semestre/2017

Relatório de Atividade de Estágio

Síntese dos Capítulos 10,15 e 17 de BORGES, N. B.; CASSAS, F. A. Clínica analítico-comportamental: aspectos teóricos e práticos. Porto Alegre: Artmed, 2012.

Os objetivos da analise funcional é identificar os comportamentos alvos e as condições dos ambientes que os eliciam, e com isso determinar as intervenções mais adequadas a se tomar, monitorar e analisar o progresso ou não desta intervenção.

 

A avaliação funcional permite que o analista identifique as contingências relacionadas com queixa apresentada pelo cliente, o objetivo final da avaliação funcional é realizar uma intervenção que gere mudanças no comportamento alvo.

 Para isso, o analista deve identificar: o primeiro elemento é as respostas relacionadas a queixa apresentada pelo cliente. Até este momento o clínico ainda não está investigando as razões do comportamento-alvo, mas está descrevendo o que ocorre, como ocorre e quando ocorre. Na grande maioria das vezes, as queixas são de problemas de excesso de um comporto e comportamentos interferentes. Então o analista deve levantar hipóteses sobre os processos comportamentais que estão ligados as respostas-alvo da queixa apresentada.

O analista deve identificar relações entre as experiências narradas e quando possível, devem ser testadas para confirma-las ou não. O analista deve se aprofundar o máximo possível para compreender como ocorre funcionamento dos comportamentos do cliente. Para isso devemos avaliar:

1) Histórico de desenvolvimento do comportamento-alvo.

2) História de vida do cliente.

3) Avaliar os impactos que o problema clínico causa no cliente.

Nas técnicas de análise do comportamento podemos subdividi-la da seguinte maneira:

1) Análise de contingências

2) Avaliação funcional: obtenção de dados, seleção dos comportamentos-alvos, escolha e aplicação das intervenções.

3) Intervenção: o analista utiliza estratégias para modificar um comportamento alvo.

4) técnica: procedimentos e seus resultados conhecidos na literatura.

Outra forma de intervenção é por regras que controlam uma resposta. Quando emitidas por outras pessoas ou instituições controladoras, denomina-se de regras, já as auto regras são criadas pelo próprio indivíduo.

Os problemas relacionados aos controles de regras e auto regras trazem alguns problemas em relação ao autoconhecimento e autocontrole. O processo terapêutico tem o objetivo de fornecer o autoconhecimento e o autocontrole para o cliente. Dessa maneira ele terá autonomia para observar-se, descrever e manipular as variáveis que o controlam. Isso melhorara as condições de alterar as contingências aversivas relacionadas à sua queixa.

Temos o fading que é um método sistemático para realizar a mudança de controle de estímulos.  

Outro tipo é a time-out que seria um período de não reforço programado por extinção durante um estímulo, ou pela remoção de uma oportunidade para responder

A modelagem é o reforço diferencial de respostas, que é da classe operante-alvo, devido ao seu nível operante baixo.

 O reforço diferencial é parte do processo de modelagem. Neles temos o:

  • Reforço diferencial de respostas alternativas (DRA): respostas diferentes daquelas que se pretende reduzir a frequência, mas que também produza as mesmas consequências.

  • Reforço diferencial de outras respostas (DRO): reforçar qualquer resposta do cliente, mas não aquela se pretende extinguir.
  • Reforço diferencial de respostas incompatíveis (DRI): as respostas a serem reforçadas devem ser aquelas que são diferentes das respostas que se pretende extinguir.

A extinção e punição também fazem parte da modelagem e estão relacionadas a intervenções que visam reduzir de taxas de determinados respondente e que possuem conteúdos aversivos.

A economia de fichas é outra intervenção, que se consiste na liberação de reforçador arbitrário, que de acordo com a frequência das respostas que se pretende instalar, manter ou aumentar de frequência.

Há duas intervenções que modificam as que são: rolling-play e a modelação.

A modelação é um modelo que produz para o imitador consequências similares às do modelo.

O rolling-play é uma técnica planejada pelo analista, onde ele e o cliente interpretam diversos papeis, para recriar com o máximo de detalhes possível, alguma ocasião do cotidiano do cliente.

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