KURT LEWIN A DINÂMICA DE GRUPO

KURT LEWIN A DINÂMICA DE GRUPO

BELO HORIZONTE

NOVEMBRO – 2017

SUMÁRIO

Kurt Lewin____________________________________________________03

A teoria de campo______________________________________________03

Teorias de grupo_______________________________________________04

A institucionalização____________________________________________ 05

Tipos de grupos________________________________________________06

A dinâmica dos grupos__________________________________________ 06

Conclusão____________________________________________________09

Referências bibliográficas________________________________________10

Perguntas____________________________________________________11

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KURT LEWIN

Foi um psicólogo, alemão (1890-1947). Estudou em grandes Universidades de Friburgo (Alemanha), Munique e Berlim. Tornou-se professor do Instituto de Psicologia da /universidade de Berlim. Primeiramente estudou Física, Química, e finalmente estudou Filosofia para se dedicar na elaboração da sua tese em Psicologia. Foi convocado em 1914 para servir a Primeira Guerra Mundial, saindo a salvo dela. Uma característica importante de Lewin é a de que tudo precisava ser discutido, explorado e decidido em grupo. Hipóteses, intervenções, metodologia, e etc. Lewin modificou a trajetória da psicologia e pode ser chamado de um dos psicólogos mais importantes da contemporaneidade.

A TEORIA DE CAMPO

Para falar sobre a teoria de campo tal como o psicólogo alemão Kurt Lewin propôs, precisamos destacar duas forças que influenciaram o desenvolvimento desta: a teoria da Gestalt, pois nos seus estudos e pesquisas enfatizavam o estudo do todo, que é categoricamente distinto do estudo das partes componentes separadas. E em segundo lugar, da fenomenologia, pois visava à compreensão do comportamento humano partindo do pressuposto de que a percepção que se tem da realidade é diferente do que a realidade é em si, e, é essa percepção que temos da realidade, o mais importante, na teoria lewiniana.

Segundo Lewin, o comportamento do sujeito é resultado de fatores tanto externos a ele, do ambiente em que este se encontra, quanto de fatores internos. Ao encontro desses dois níveis que estão interligados e em constante relação Lewin deu o nome de espaço vital que é o espaço (campo psicológico). Ou seja, constitui o próprio espaço de vida do indivíduo, onde se dão origens aos nossos comportamentos (família, escola, trabalho, política, religião etc). Então o campo em si pode ser definido como a totalidade de fatos e acontecimentos interdependentes e coexistentes.

 Lewin postulou que o meio externo ativam necessidades nele existentes e que precisam ser satisfeitas o que gera uma tensão que precisa ser descarregada por meio da fronteira sensomotórica.    

A teoria de campo apresenta três princípios básicos:

1. O comportamento é uma função de campo. Ele acontece na medida em que os eventos vão acontecendo.
2. A análise começa como uma situação em geral, a partir do qual são diferenciadas as partes que a compõe.  
3. Uma pessoa numa situação real pode ser representada na forma matemática.

TEORIAS DE GRUPO

Lewin fez um amplo estudo sobre a Teoria de Grupos. Para Lewin, os grupos passam por estágios ou fases, tal como acontece com as pessoas em geral. As três fases compreendem a infância, adolescência e juventude.

Na Infância, há o indivíduo tido como pueril, infantil, desmedido em suas ações. Lewin neste caso refere-se à fase inicial, à formação do grupo, comparando à infância, que assim como a criança no início da sua vida precisa de ajuda para dar os primeiros passos, verbalizar as primeiras palavras e agir para concretizar suas ações. O grupo então, não possui uma forma sólida e nem consegue agir de forma autônoma e segura para garantir a sua subsistência precisando de auxilio.

A adolescência compreende a fase em que serão definidos os membros do grupo. É uma fase de conturbação assim como acontece na adolescência, muitos adentrarão no grupo, ao mesmo tempo em que muitos sairão. Nesta fase os conflitos acontecem em grande escala, já que o grupo ainda está em formação e as regras ainda estão sendo elaboradas. Muitas vezes, na tentativa de solucionar um único problema, danos maiores e problemas mais abrangentes, são causados.

Na fase adulta, o grupo já está maduro o suficiente para chegar a um consenso entre seus membros, o que não descarta a hipótese de conflitos, porém os fatores positivos e negativos são compartilhados entre os membros, os quais procuram chegar a um denominador comum. E é isto o que difere em relação às outras fases. Aqui, o indivíduo já possui capacidade para discernir sobre seus atos e, o grupo sobre os seus problemas, o grupo já possui ferramentas que permite a solução de problemas, a resolução de conflitos e atingir os objetivos estabelecidos.

A INSTITUCIONALIZAÇÃO

A institucionalização se inicia quando o sujeito elabora por si mesmo, as melhores estratégias para chegar aos seus reais objetivos no seu cotidiano, como executar do jeito mais eficaz e dinâmico suas tarefas, passando depois a fazer isso de forma habitual e automática. Nossa vida cotidiana é marcada pela vida em grupo o que torna necessário sincronismo com as regras sociais e culturais que são transmitidas pelas instituições sociais e que moldam as nossas atitudes e ações no dia a dia. Pode ser tomado como exemplo o percurso que um professor universitário faz para chegar até à faculdade onde leciona. Ele sai a uma determinada hora e o seu horário de chegada é influenciado pelo trajeto, transito, horário, condições do meio de transporte por ele utilizado. Tudo deve ser levado em conta, pois ao se atrasar no seu trajeto, poderá atrasar o seu plano de ensino, poderá ser punido pela instituição e até perder seu trabalho.