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LINHA PSICOTERÁPICAS ESCOLHIDAS ENTRE OS ALUNOS DO CURSO DE PSICOLOGIA DA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA

Por:   •  16/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.865 Palavras (8 Páginas)  •  451 Visualizações

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LINHA PSICOTERÁPICAS ESCOLHIDAS ENTRE OS ALUNOS DO CURSO DE PSICOLOGIA DA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA

Disciplina: Estatística Aplicada à Psicologia

Professora: Marina Kohlsdorf

Alunos: Joneilton José Araújo –UC12028101

Regina Viana De Sousa- UC10076631

Teresinha Machado-UC4017554

                             

                                        Brasília

                                          2012

             

1. CONTEXTUALIZAÇÃO

Sabedores que a Psicologia é a ciência que trata dos estados e processos mentais do comportamento do ser humano e de suas interações com o ambiente físico e social. Este trabalho surgi a partir de uma curiosidade expressada por esse grupo sobre qual linha psicológica os alunos do curso de Psicologia da Universidade Católica de Brasília (UCB) - que cursão a disciplina de Estatística Inferencial-, mais se identificam: Humanística, Behaviorista ou Psicanálise.

A Psicologia Behaviorista tem como teoria e método de investigação psicológica os estímulos e reações, de modo mais objetivo, sem fazer uso da introspecção. Proposta inicialmente por John Watson (1878-1958), L.Bloomfield (1887-1949) e depois por B.F.Skiner (1904-1990). Esta corrente busca explicar os fenômenos da comunicação linguística e da significância na língua em termos de estímulos observáveis e respostas produzidas pelos falantes em situações específicas. Esta forma de fazer psicologia também é chamada de comportamentalista, pois procura explicar o comportamento pelo estudo de relações funcionais interdependentes entre eventos ambientais (estímulos) e fisiológicos (respostas). Assim, a atenção do pesquisador é dirigida para as condições ambientais em que determinado indivíduo, enquanto organismo, se encontra, para a reação desse indivíduo a essas condições, para as consequências que essa reação lhe traz e para os efeitos que essas consequências produzem. Os adeptos dessa corrente entendem o comportamento como uma relação interativa de transformação mútua entre o organismo e o ambiente que o cerca na qual os padrões de conduta são naturalmente selecionados em função de seu valor adaptativo. Esta corrente é uma aplicação do modelo evolucionista de Charles Darwin ao estudo do comportamento que reconhece três níveis de seleção: o felogênico (que abrange comportamentos adquiridos hereditariamente pela história de seleção da espécie), o ontogênico (que abrange comportamentos adquiridos pela história vivencial do indivíduo) e o sociogênico ou cultural (restrito à espécie humana, abrange os comportamentos controlados por regras, estímulos verbais, transmitidos e acumulados ao longo de gerações por meio da linguagem). A Análise do Comportamento, ciência que verifica tais postulados teóricos, baseia-se sobretudo em experimentos empíricos, controlados e de alto rigor metodológico com animais que levaram ao descobrimento de processos de condicionamento e formulação de muitas técnicas aplicáveis ao ser humano. Foi uma das mais fortes influências para práticas psicológicas posteriores, a maior no hemisfério norte atualmente. Destaca-se das demais correntes da Psicologia por não se fundamentar em abordagens restritamente teóricas e pela exclusiva rejeição do modelo de pensamento dualista que divide a constituição humana em duas realidades ontologicamentes independentes, o corpo físico e a mente metafísica - ou seja, nessa perspectiva processos subjetivos tais como emoções, sentimentos e pensamentos/cognições são entendidos como substancialmente materiais e sujeitos às mesmas leis naturais do comportamento, sendo logo classificados como eventos ou comportamentos encobertos/privados. Tal entendimento não rejeita a existência da subjetividade, como popularmente se imagina, mas destituí a mesma de um funcionamento automatista (WIKIPÉDIA, 2012).

A Psicanálise - teoria da alma (psique) foi criada por S. Freud (1856-1939)  e empregada em casos de neurose e psicose. Consiste fundamentalmente na interpretação, por psicanalista dos conteúdos inconscientes de palavras, das ações e produções imaginárias de um indivíduo com base em associações livres e na transferência. Surge no fim do século XIX e início do século XX através dos estudos sobre a histeria, acompanhado primeiramente pelo seu mestre, Charcot que utilizava o método da hipnose com forma de tratamento de pessoas histéricas. Freud ficou impressionado com o método hipnótico e o estudo da histeria. Passou, então a praticá-lo, que mais tarde ganhou um diferencial, a catarse, estudado conjuntamente com seu colega Breuer. Com a publicação do livro “Estudos sobre a Histeria”, foi fundado a psicanálise (HOUAISS, 2009).

Posteriormente, o método hipnótico foi abandonado por Freud, dentre outros motivos, por apenas suprimir os sintomas sem que promovesse a cura, e também, como modo de atender a uma paciente (Fräulein Elizabeth), que havia lhe pedido para apenas falar, sem a hipnose. Foi denominada por ela a psicanálise como a "cura pela fala". Freud então foi modelando sua teoria, sendo caracterizada fundamentalmente por investigar o inconsciente, ganhando contornos da sexualidade, principalmente as pulsões da sexualidade infantil.

O termo inconsciente, base da teoria de Freud não foi criado por ele.  Freud utilizou-se dele com outro sentido, encarregando-se de criar uma teoria toda em cima do termo: antigamente, inconsciente significava não-consciência e, na psicanálise, inconsciente significa uma outra ordem, com outras regras, um dos elementos do aparelhos psíquico, constituído por pensamentos, memórias e desejos que não se encontram ao nível consciente mas que exercem grande peso no comportamento. Após a morte de Freud, a psicanálise teve muitos membros que a cisionaram, criando obras chamadas neopsicanalíticas Anna Freud (filha de Sigmund Freud), Melanie Klein, Lacan, Bion, Winnicott etc.) ou outras teorias diferentes (Carl G. Jung, Alfred Adler, Erik Erikson, Carl Rogers etc.).

A psicanálise hoje é a segunda grande força de psicologia, e segundo o Conselho Federal de Psicologia Brasileiro  e demais CRPs, é aceita no meio acadêmico, porém só pode ser utilizada de forma integral com uma especialização, caso contrário deve-se utilizar da técnica de psicoterapia de orientação psicanalítica (WIKIPÉDIA, 2012).

Psicologia humanista como linha psicológica surgida na década de 50, fortalecida a partir de 60 a 70 como reação às ideias psicológicas existentes: behaviorismo e psicanálise. Ela parte da perspectiva existencial-humanista, que vê o homem não como um ser controlado por pulsões interiores nem por condições impostas pelo ambiente, mas como um ser ativo e autônomo, que busca conscientemente seu próprio crescimento e desenvolvimento. A principal fonte de conhecimento do humanismo psicológico é o estudo biográfico, com a finalidade de descobrir como essa pessoa vivencia sua existência por meio de um introspeccionismo, ao contrário do Comportamentalismo, que valoriza a observação externa. A perspectiva humanista procura um acesso holístico para o ser humano, está intimamente relacionada à epistemologia fenomenológica e exerceu grande influência sobre a psicoterapia. Este movimento humanista teve forte influência das filosofias existenciais e da fenomenologia. Tem como principais representantes teóricos: Abrahan Maslow(1908-1970) e Carl Rogers (1902-1987).

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