Maquiavel
Relatório de pesquisa: Maquiavel. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Naathi • 17/11/2014 • Relatório de pesquisa • 3.611 Palavras (15 Páginas) • 277 Visualizações
UFMT/2013
HIPPIES
MALUCOS DE BR
Docente: Aloir Pacini
Samantha Almeida
Yung Chang
Yasmin Nobre
Kalebe Alves
Raquel Luiza
Introdução
Escolhemos os Hippies porque é algo que está presente em nosso dia a dia e devido a falta de conhecimento despertou nosso interesse, nós nunca compreendemos o real significado de sua cultura, conforme estudamos as suas origens Fomos impactados com a maneira que lidam com os estereótipos que a sociedade nos força à viver.
Diário de Campo
Dia 26 de Julho na Praça da Prefeitura
Conversamos com Pipou, um Argentino, que desde sua adolescência era artesão, porém assim como os malucos de BR, já viajou o Brasil, Chile e Bolívia. No discorrer da conversa ele relata que sua estadia é em Albergues. Foi um dos primeiros que nos relatou que não há mais pessoas que se denominam hippies, mais sim malucos de BR, e andarilhos. Pipou diz: “Com meu ganho, consigo manter, alimentação, viagens, cervejas e drogas. Uma observação do “Pipou”, foi que ele pediu para que comprássemos seu artesanato para nos responder. “Pé de Vento” segundo maluco de BR que conversamos, não quis tirar fotos, nem gravações, se identificou apenas com o apelido.Relatou que começou o artesanato aos 20 anos. Conheceu sua esposa na estrada, hoje eles tem uma família composta de duas filhas e um filho que esta para nascer, devido ao nascimento de suas filhas foi necessário que ele criasse residência fixa, porque ele deseja que suas filhas tenhas estudo, há também a questão do ECA. Ele e sua esposa são artesões e se sustentam com o lucro do mesmos. “Pé de vento”relatou que suas filhas são apaixonadas por artesanato, porém enfatizou que a escolha da profissão ou estilo de vida que elas escolherem, ele irá apoiar. Disse também que acredita em Deus “um ser superior”, vivem uma ideologia de amor ao próximo, e contra a violência.
Dia 30 de Julho
Na UFMT, encontramos Branca e Carlito.
(Diálogo)
_Você tem filhos?
Eu não tenho, nem ele, mas geralmente a galera tem bastante.
_Como que são os filhos?
A galera deixa estudar, tem de estudar umas horas, daí faz o artesanato quando quer.
_Mais ai tem casa né?
Tem que ter, tem que parar para estudar. Ai quando estão grandinhos eles batem as assas, e cada um segue seu rumo. Tem uns que não curte não!
_E a renda é boa no artesanato?
Depende da época, depende do lugar, se estamos no verão e em lugar turístico ai rola mais, mais sempre dá pra viver um pouquinho.
_E quando vocês ficam doentes, ou ficam gripados?
Geralmente a gente se trata com chá, quando estamos com gripe fazemos um chá de limão com alho quente, vai indo vai expectorando ai diminui o cigarro também (Risos). Sempre tem jeito! O Carlito vive com sinusite, tem que ter um remédio pra dor!
_O que lhe trouxe para Cuiabá (MT)?
A gente passa aqui é rota né, descendo pra São Paulo, vindo do Norte ou subindo pro Norte, sempre passamos por aqui.•.
_Qual lugar você mais gostou de ir, que foi uma aventura, uma cidade mais massa?
Ah! Eu não posso falar de nenhuma, porque eu curto qualquer canto que eu passo às vezes a gente passa em uns lugares meio esquisitos, muitas das vezes passaram por um aperreio.
_Quais são as dificuldades que vocês passam?
O que mais enche o saco é pra dormir, temos a barraca de camping, só que não pode chover. Mais quando chove temos outra velha que a gente joga por cima ai dá pra segurar um pouquinho, mas mesmo assim os cantinhos da barraca enchem de água.
_E como é a higiene de vocês?
_Vocês tomam banho onde?
Geralmente a gente gosta de tomar banho de cachoeira, de rio, a gente tá sempre assim na beira da água, mais quando não dá seu jeito.•.
_Mais e aqui na cidade?
Na cidade lá pra. (Pergunta Carlito) Terra Nova, lá tem torneira na praça de alimentação. Aqui eu tomo banho na faculdade (UFMT) (risos). Sempre a gente dá um jeitinho.
_Como você lida com o preconceito que as pessoas têm contra vocês?
_Contra o artesanato e a vida de vocês?
Eu acho que cada um é cada um! Eu gosto de fazer meu artesanato!
A pessoa tem a opção de fazer outra coisa que goste ou que não goste por força maior. Quando rola um preconceito é chato, mas normalmente a gente tira de letra, de boa.
_E a tecnologia?
Ah meu celular tem que por pra carregar
_Vocês são vegetarianos?
Eu sou chegada numa folha, mais eu como de tudo, mais o que eu gosto mesmo é de uma folhinha!
_É todo mundo geral? Ou só vocês dois? Vocês tem várias turmas ou uma galera nesses encontros?
Nós encontramos no caminho pra onde vamos.
Sempre? Sempre!
_E a turma é vegetariana? Tem essa frescura ?
Ah tem uns que são só comem carne e não bebem.
_E as drogas, como vocês lidam com elas?
Cara, a minha maior droga é o cigarro que essa peste eu não consigo largar de jeito nenhum, se eu soubesse que ia ficar presa desse jeito, eu nunca tinha colocado essa porcaria na boca!
_E a maconha de vez em quando é boa?
Eu fumo de vez em quando, se tiver é bom!
_Qual
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