Memoria de Aprendizagem
Por: jujubaf • 6/4/2015 • Artigo • 1.542 Palavras (7 Páginas) • 451 Visualizações
Ana Eloá Pontes
Ana Lúcia De Moraes
Caroline Farias
Josiane Pinho
Suellen Marques
Pesquisa experimental: Brincando para memorizar, memorizando para aprender.
Pesquisa experimental realizada para conclusão da disciplina Psicologia da Aprendizagem e Memória do curso de graduação em Psicologia da Universidade Estácio de Sá, como requisito parcial á conclusão da disciplina.
Profª: Cristiane Guimarães.
Nova Iguaçu
2015
Universidade Estácio De Sá
Curso De Graduação Em Psicologia
Ana Eloá Pontes
Ana Lúcia De Moraes
Caroline Farias
Josiane Pinho
Suellen Marques
Pesquisa experimental: Brincando para memorizar, memorizando para aprender.
Nova Iguaçu
2015
Projeto de Pesquisa
Pesquisa teórica
Título da Pesquisa
Brincando para memorizar, memorizando para aprender.
Tema
Memorização e Educação.
Definição do problema
A memorização das crianças melhora após a atividade física?
Definição das Hipóteses
Crianças que realizam atividade física periodicamente, tendem a obter melhores resultados em atividades de memorização.
Justificativa
Este assunto mostra-se relevante na criação de mecanismos de auxílio ao trabalho pedagógico, pois traz novas perspectivas acerca da qualidade de ensino e adequação de atividades nas instituições escolares. Apresenta ainda, oportunidades de avaliação do trabalho dos agentes educativos no que tange à renovação de conceitos referentes ao ensino e aprendizagem de alunos dos primeiros anos de escolaridade.
Objetivos
Analisar a memorização de crianças que fizeram atividade física; auxiliar o trabalho pedagógico nas instituições de ensino; trazer à luz conceitos diferenciados sobre a aprendizagem.
Fundamentação teórica
O presente trabalho tratará das questões que envolvem a atividade física e se esta traz benefícios para a memorização de crianças que estão cursando a educação infantil em uma escola pública no município de Paracambi/RJ. A pesquisa realizada é de grande relevância, pois trata de questões muitas vezes desconhecidas pela comunidade escolar que podem criar mecanismos de auxílio ao trabalho pedagógico, trazendo novas perspectivas sobre a qualidade do ensino e ainda, a adequação de diversas atividades no contexto institucional. Dessa forma, apresenta- se oportunidades de avaliação do trabalho dos agentes educativos no que tange á renovação e/ou apreensão de conceitos referentes ao ensino e aprendizagem escolar de alunos nos primeiros anos de escolaridade.
O brincar, como se sabe, é de extrema importância para o desenvolvimento físico, cognitivo, emocional e social das crianças e não deve ser utilizado somente em ocasiões especiais. Os pequenos necessitam do brincar para a elaboração dos processos cognitivos que permitirão uma aprendizagem mais facilitada. Assim, faz-se necessário a utilização de jogos e brincadeiras no cotidiano das instituições escolares, para que a criança possa vivenciar descobertas e construir o conhecimento juntamente com o seu educador. Para Piaget (1975) “O jogo não pode ser visto apenas como divertimento ou brincadeira para desgastar energia, pois ele favorece o desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo e moral”.
A atividade recreativa também possui caráter pedagógico, na criação de momentos de contato prazerosos, fazendo as crianças utilizarem a imaginação e simularem atividades e situações diárias que desenvolvem uma aprendizagem prática e significativa. Segundo Vygotsky (1984, p. 122)
É na atividade de jogo que a criança desenvolve o seu conhecimento do mundo adulto e é também nela que surgem os primeiros sinais de uma capacidade especificamente humana, a capacidade de imaginar (…). Brincando a criança cria situações fictícias, transformando com algumas ações o significado de alguns objetos”
Para este autor, a brincadeira auxilia no desenvolvimento do potencial das crianças, quando traz o importante conceito de “Zona de desenvolvimento Proximal”
No desenvolvimento a imitação e o ensino desempenham um papel de primeira importância. Põem em evidência as qualidades especificamente humanas do cérebro e conduzem a criança a atingir novos níveis de desenvolvimento. A criança fará amanhã sozinha aquilo que hoje é capaz de fazer em cooperação. Por conseguinte, o único tipo correto de pedagogia é aquele que segue em avanço relativamente ao desenvolvimento e o guia; deve ter por objetivo não as funções maduras, mas as funções em vias de maturação” (VYGOTSKY, 1984, p.138).
Dessa forma, para Vygotsky, este conceito diz respeito a série de informações que a pessoa tem a potencialidade de aprender mas ainda não completou o processo, são conhecimentos fora de seu alcance atual, mas potencialmente atingíveis.
Os jogos e as brincadeiras podem, com as mediações necessárias, ser conteúdos importantes para promover o desenvolvimento das crianças da Educação Infantil. Por este motivo, os professores envolvidos e comprometidos com este público, devem criar possibilidades de ensino que envolvam situações imaginárias a partir do brinquedo, valorizando o cotidiano infantil e social, e enriquecendo o uso do corpo. Aponta Rosamilha (1979, p.77)
A criança é, antes de tudo, um ser feito para brincar. O jogo, eis aí um artifício que a natureza encontrou para levar a criança a empregar uma atividade útil ao seu desenvolvimento físico e mental, Usemos um pouco mais esse artifício, coloquemos o ensino mais ao nível da criança, fazendo de seus instintos naturais, aliados e não inimigos.
Vygotsky (1984) e Piaget (1975) concordam que não há uma proposta de linearidade no desenvolvimento, este é, na verdade, evolutivo. Quando são formados os conceitos acontece a verdadeira aprendizagem e no brincar estão presentes os maiores espaços para a construção desses conceitos. Sendo assim, o brincar e o aprender andam juntos, pois na geração de momentos do pensar, a criança desenvolve o pensamento e avança largamente no raciocínio, compreende o meio em que vive, satisfaz desejos, desenvolve o seu potencial e sua criatividade e, compreende ainda, a funcionalidade e importância dos valores morais. Sobre isso Mahoney (2000, p.15) traz
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