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Modelo CIM

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Por:   •  20/6/2014  •  Tese  •  590 Palavras (3 Páginas)  •  325 Visualizações

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As modernas ferramentarias têm enfrentado nos últimos anos, uma série de desafios impostos pelo mercado. Existe uma constante necessidade de aumentar a produtividade, reduzir custos e minimizar estoques. Para garantir sua sobrevivência perante um mercado cada vez mais competitivo e globalizado, as empresas de manufatura têm recorrido a um sem número de "novas" abordagens, tecnologias, filosofias, etc... Muitas vezes esses modismos trazem realmente resultados significativos. No entanto, a quantidade de mudanças esgota a capacidade dessas empresas em discernir qual o caminho a seguir (figura 1).

Um modelo CIM tem como proposta a integração de funções de uma empresa, desde macro funções como finanças, produção, até as atividades concretas de emissão de ordens como coleta de dados operacionais.

Torna-se cada vez mais importante para as empresas o modo como o fluxo de informações é planejado e implementado. O desafio de produzir de forma ágil, com grande flexibilidade, baixo custo e alta qualidade, exige que todos os envolvidos tenham acesso a toda informação de que necessitem, de forma simples e imediata, além do fato de que a disponibilidade de dados seguros sobre o processo, em tempo real, permite uma melhor tomada de decisões nos diversos níveis da empresa, melhorando sua performance, seja em termos de aumentar a produtividade, a lucratividade, ou ambas.

Dentro desse contexto, a implementação de uma estratégia baseada num sistema CIM, pode vir ao encontro do objetivo de se integrar às informações num sistema de manufatura, possibilitando compartilhamento de forma rápida e confiável.

O coração de um sistema CIM é a integração do projeto, produção, distribuição e funções financeiras dentro de um sistema coerente suportado por uma rede de sistemas computacionais, formada basicamente por: computadores, banco de dados e controladores programáveis. Usando as informações neste banco de dados, conjuntamente com os sistemas computacionais, um sistema CIM pode coordenar as atividades de manufatura e manter um registro acurado dos dados.

No final da década de 70, período em que fabricantes de hardware como a IBM, DEC, Honeuweell-Bull, entre outros, construíam seus próprios modelos para o sistema CIM, estes modelos ganharam grande notoriedade. Apesar destes modelos buscarem integrações amplas, durante a década de 80, o sistema CIM perdeu força.

A falta de padronização, a dificuldade de integração informática, os altos custos dos sistemas e o crescente sucesso mercadológico japonês, entre outros, fez com que o sistema CIM fosse relegado a um segundo plano.

Contudo, ao final da década de 80 e início da de 90, algumas empresas em participação com o capital japonês, entre elas, por exemplo, a NUMMI com a GM, a Rover com a Honda, iniciaram novos desenvolvimentos para integração da informática com a automação dos processos de produção.

O modelo Y apresentado na figura 2 é um modelo de CIM que representa a integração de atividades das áreas de engenharia do produto, engenharia do processo (ou industrial), planejamento do processo, produção e vendas/ marketing. No lado esquerdo do modelo apresentado estão encadeadas as atividades de planejamento e controle da produção; No lado direito estão as atividades técnicas

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