Modelo de Relatorio Psicologico
Por: nayeetz • 25/3/2017 • Trabalho acadêmico • 1.132 Palavras (5 Páginas) • 26.001 Visualizações
RELATÓRIO PSICOLÓGICO
1. Conceito e finalidade do relatório ou laudo psicológico
O relatório ou laudo psicológico é uma apresentação descritiva acerca de situações e/ou condições psicológicas e suas determinações históricas, sociais, políticas e culturais, pesquisadas no processo de avaliação psicológica. Como todo DOCUMENTO, deve ser subsidiado em dados colhidos e analisados, à luz de um instrumental técnico (entrevistas, dinâmicas, testes psicológicos, observação, exame psíquico, intervenção verbal), consubstanciado em referencial técnico-filosófico e científico adotado pelo psicólogo. A finalidade do relatório psicológico será a de apresentar os procedimentos e conclusões gerados pelo processo da avaliação psicológica, relatando sobre o encaminhamento, as intervenções, o diagnóstico, o prognóstico e evolução do caso, orientação e sugestão de projeto terapêutico, bem como, caso necessário, solicitação de acompanhamento psicológico, limitando-se a fornecer somente as informações necessárias relacionadas à demanda, solicitação ou petição.
2. Estrutura
O relatório psicológico é uma peça de natureza e valor científicos, devendo conter narrativa detalhada e didática, com clareza, precisão e harmonia, tornando-se acessível e compreensível ao destinatário. Os termos técnicos devem, portanto, estar acompanhados das explicações e/ou conceituação retiradas dos fundamentos teórico-filosóficos que os sustentam. O relatório psicológico deve conter, no mínimo, 5 (cinco) itens: identificação, descrição da demanda, procedimento, análise e conclusão.
1.Identificação
2.Descrição da demanda
3. Procedimento
4. Análise
5. Conclusão
2.1. Identificação
É a parte superior do primeiro tópico do documento com a finalidade de identificar: O autor/relator – quem elabora;
Aqui vocês colocarão o nome dos 5 integrantes do grupo com os respectivos R.A. Vocês são estagiários e não tem ainda CRP.
No identificador AUTOR/RELATOR, deverá ser colocado o(s) nome(s) do(s) psicólogo(s) que realizará(ão) a avaliação, com a(s) respectiva(s) inscrição(ões) no Conselho Regional.
O interessado – quem solicita;
Aqui vocês colocarão: Usuários do Centro Integrado de Assistência e Saúde Nossa Senhora de Fátima. Lembrando que nós criamos a demanda a partir do estágio. Não há um pedido, embora exista uma necessidade.
No identificador INTERESSADO, o psicólogo indicará o nome do autor do pedido (se a solicitação foi da Justiça, se foi de empresas, entidades ou do cliente).
O assunto/finalidade – qual a razão/finalidade.
A finalidade é conhecer as histórias de vida e o sofrimento psíquico dos usuários do serviço. O tratamento indicado. Há quanto tempo estão em tratamento. O diagnóstico. A história de vida, como foi dito, inclui a história de como esse sujeito adoeceu em determinados momentos e qual o sofrimento que o levou até a internação. A estratégia para o desenvolvimento do conhecimento dos usuários e do sofrimento psíquico é a utilização das oficinas terapêuticas.
No identificador ASSUNTO, o psicólogo indicará a razão, o motivo do pedido (se para acompanhamento psicológico, prorrogação de prazo para acompanhamento ou outras razões pertinentes a uma avaliação psicológica).
2.2. Descrição da demanda
Esta parte é destinada à narração das informações referentes à problemática apresentada e dos motivos, razões e expectativas que produziram o pedido do documento. Nesta parte, deve-se apresentar a análise que se faz da demanda de forma a justificar o procedimento adotado.
A problemática apresentada refere-se a uma população que está em regime de internação necessidade de internação.
Os motivos. As razões e as expectativas.
Os motivos são o conhecimento das formas de adoecimento psíquico que levaram os usuários à internação.
As razões
O estágio consiste em propiciar ao aluno o contato direto com os usuários da Casa de Saúde Nossa Senhora de Fátima. Os usuários são portadores de diversas formas de adoecimento psíquico intenso. Através das oficinas terapêuticas podemos além de ouvir a narrativa de cada usuário presente nas oficinas, possibilitar a expressão de diversos saberes através da execução dos produtos realizados nas mesmas.
A demanda, como já dito, não vem dos pacientes de forma direta, nós vamos até a instituição.
2.3. Procedimento
A descrição do procedimento apresentará os recursos e instrumentos técnicos utilizados para coletar as informações (número de encontros, pessoas ouvidas etc) à luz do referencial teórico-filosófico que os embasa. O procedimento adotado deve ser pertinente para avaliar a complexidade do que está sendo demandado.
A cada encontro desenvolveremos uma oficina. A primeira oficina será uma roda de conversa para levantar a necessidade do grupo. Quais oficinas são pertinentes para cada grupo. Nos encontros seguintes deverão ser descritos: a oficina realizada, o material utilizado, o número de usuários (são os pacientes) não são os alunos. A referência bibliográfica inicial é o artigo da Valladares. Nise da Silveira.
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