Muito Além do Peso
Por: kelly897 • 3/4/2016 • Resenha • 2.960 Palavras (12 Páginas) • 1.247 Visualizações
Sinopse do Documentário: Muito além do peso
Esse filme é um documentário sobre obesidade infantil, crianças, pré adolescentes acima do peso e familiares falam sobre alimentação, obesidade causas e efeitos.
Crianças que não conseguem correr, brincar como as outras devido o excesso de peso que acarreta também em graves e crônicas doenças como: diabetes, depressão, artrites.
O documentário tende a visar à má alimentação das crianças e o quanto a mídia influência nisso, empresas multimilionárias investem pesado para pegar os pequenos consumidores que acabam por levar os pais. E os pais, por sua vez, por serem alimentos práticos e que as crianças gostam acabam por aderir aos fast-foods.
Os fast-foods investem pesado nas propagandas assimilando comidas altamente gordurosas e calóricas com ingênuos brinquedos para atrair as crianças e conseguem.
O governo entrou com uma ação contra o MC Donald processando-o querendo a proibição dessa ligação fast-food e brinquedos, embalagens com personagens adorados pelas crianças inclusive alguns perigosos podendo causar acidentes com os pequenos, mas perdeu a ação no ano passado ainda concedeu ao Mc Donald o título de Amigo da saúde.
O documentário também enfatiza o quanto as embalagens são enganosas em relação ao açúcar e gorduras ingeridas com esses produtos industrializados, chega ser assustador e que muitos pais desconheciam e de frente com a verdade ficaram impressionados.
Crianças aos seus quatro anos gordinhas e, todos acham lindo, fofinhos, mas quando chegam à idade escolar sofrem bullying, entram em depressão, sem amigos, com graves doenças causadas pela má alimentação. Pais que não conseguem limitar a alimentação dos filhos e depois sofrem por se sentirem culpados.
É um documentário educativo para os pais, e para todos que tendem a não se preocupar com a própria alimentação e o quão grave esse assunto é, pois pesquisas mostram que doenças relacionadas ao coração são as que mais matam por ano.
Resumo do Texto Referência:
Obesidade infantil - aspectos psicológicos envolvidos na causa e suas conseqüências.
A pandemia da obesidade infantil é considerada uma questão de saúde pública. Entre dois e três anos é que a criança adquire maior parte das células adiposas. Crianças obesas tendem a ser mais obesas na vida adulta, sendo mais propensas a desenvolver graves e vários tipos de comprometimentos de saúde. São várias as causas e fatores que causam a obesidade entre eles podemos citar: hábitos alimentares inadequados, propensão genética, estilo de vida familiar e condição socioeconômica. A vida moderna dá origem a outras causas como: necessidade por economia e praticidade de consumir alimentos industrializados muitas vezes inseridos pela mídia, fazendo com que seja substituída a comida caseira. Também o fator psicológico torna-se uma causa quando se usa comida como uma forma de recompensa (suborno) e como comemoração de eventos importantes da vida da criança. Outro fator importantíssimo a ser citado, é a depressão infantil que pode ser vinculada a obesidade e outros transtornos alimentares, pois a mídia implanta um padrão de beleza onde ser magro é “bonito” e estar acima do peso não se enquadra nesse padrão, isto faz com que a criança ou adolescente sinta-se inferior, causando baixa autoestima, insegurança, ansiedade e isso gera então um circulo vicioso onde a superalimentação é usada como consolo nesse processo.
As conseqüências são várias como diabetes, hipertensão, elevação dos níveis de colesterol e triglicérides, distúrbios cardiovasculares... A obesidade dificulta as relações interpessoais, principalmente pelas críticas que são inevitáveis, como apelidos e deboches resultando numa baixa autoestima, tristeza, choro, isolamento, ansiedade o que fazendo com que a criança coma em demasia. Quanto ao critério de avaliação da obesidade é feito um cálculo IMC (-kg), altura(m) e tabela peso padrão relacionada com a idade. Testes e entrevistas foram realizados com crianças e seus familiares, com o propósito de melhor entendimento das causas e consequências da obesidade infantil. No que diz respeito ao resultado, a solução do problema percebeu-se que 51% das famílias buscaram tratamento nutricional obtendo mudanças significativas, como aumento da autoestima, vaidade, entusiasmo, diminuição da ansiedade, menor tempo em frente da TV, embora num primeiro momento tenha sido registrado ansiedade e agressividade em relação aos horários estabelecidos para refeições e também nas visitas à nutricionista, em função da expectativa em cumprir as metas. Pode ser observado, também, a incidência de obesidade na família principalmente nas mulheres (mães, tias, avós).
Foram relatadas algumas atividades preferidas, entre as crianças, como: pique pega, queimada, vôlei e futebol o que já é um grande progresso para essas crianças que passam horas em frente à televisão, normalmente petiscando enquanto assistem, considerando as propagandas estimuladoras a consumir doces refrigerantes, chocolates etc. Entretanto podemos perceber que a solução para esse problema que cresce cada vez mais e mais, seria o comprometimento familiara ter um controle da alimentação de seus filhos com práticas de reeducação alimentar, exercícios, implantando formas criativas de conter consumo exagerado de produtos industrializados, proporcionar passeios saudáveis aos finais de semana, delegar funções domesticas onde possam sentir-se úteis e participantes de uma família integrada que se ajudam entre si, entre várias outras, que se usarmos nossa criatividade temos capacidade de mudar e obrigação acima de tudo, pois somos formadores e responsáveis pela saúde física e mental e psicológica de nossas filhos.
Conclusão considerando texto e filme:
Tanto na obesidade, quanto na magreza, em excesso, podemos concluir que tudo começa com a aparência. Sempre aquela ditada pelo padrão social estipulado. Se estivermos fora do padrão, teremos que nos preparar para viver todos os tipos e formas de bullying. Mas todos os fatores psicológicos que rodeiam essas questões não estão sozinhas, pois, junto com elas se aliam uma lista enorme de enfermidades que acometem tanto o obeso quanto o magro em excesso.
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