Neurociencia: A depressão pode apresentar vários sintomas

A depressão pode apresentar vários sintomas, como o sentimento de tristeza profunda, melancolia, desânimo, apatia, pensamentos pessimistas, mal estar físico, perda de interesse pela vida, alterações no apetite e sono, dentre muitos outros. Muitas também são as alterações que podem vir a desencadeá-la, como fatores ambientais, genéticos, psicológicos e bioquímicos, sendo que os mesmos podem se apresentarem isoladamente ou concomitantemente. A depressão pode ate mesmo ser descrita como a sensação de tristeza, infelicidade, abatimento, ou pesar. A maioria de nós já se sentiu assim em algum momento por um período breve.

Também pode se chamar de fatores ambientais tudo aquilo que ocorra externamente e possa afetar o indivíduo, como: a perda de um ente querido, mudança na rotina habitual, divórcio, gravidez indesejável, mudanças na situação financeira, dentre outras. Os fatores genéticos também devem ser levados em conta, segundo a revista on-line Viva Saúde, um estudo realizado pela universidade de Standford nos Estados Unidos em conjunto com a indústria farmacêutica que foi apresentada durante o Encontro anual da Associação Americana de Psiquiatria, mostra que filhos de pais depressivos têm maiores chances de desenvolver essa patologia, tanto geneticamente como através da convivência, mostrando assim, que a depressão pode ser carregada através do gene. Os fatores psicológicos são aqueles que estão ligados aos acontecimentos ao decorrer da vida.

Sendo assim a Depressão tem sido muito discutido, pois por mais que sejam tão discutidas e comentadas, muitas pessoas desconhecem como realmente essa patologia está presente no nosso cotidiano.

E finalmente os fatores bioquímicos, são as alterações que ocorrem no sistema nervoso central, gerando possíveis disfunções nos neurotransmissores. Os Neurotransmissores são substâncias secretadas pelo neurônio, e relacionados à depressão temos três tipos principais de neurotransmissores, a serotonina, dopamina e noradrenalina. Resumidamente esses neurotransmissores têm suas funções relacionadas ao estado emocional; a noradrenalina, por exemplo, está ligada ao humor, estado de alerta, sono, memória, aprendizagem; a serotonina é responsável também pelo humor e por ocasionar sensação de bem estar; e a dopamina produz a sensação de atenção, humor, recompensa agradável, aprendizagem e memória. Após os neurônios secretarem essas substâncias ocorrem as sinapses que é o local onde se tem a passagem do impulso nervoso expelido por um neurônio e absorvido por outro. Quando existe algum problema nesses neurotransmissores, a pessoa começa a apresentar alguns sintomas da depressão. Sendo que alterações nesse sistema causam respostas significativas no comportamento das pessoas.

Seu tratamento é multifocal, hoje, existem cerca de trinta tipos de antidepressivos, esses medicamentos atuam direto no sistema nervoso, de acordo com a necessidade de cada paciente, ajudando o organismo na produção e liberação dos neurotransmissores. Se alimentar bem, dormir bem e praticar exercícios físicos são outros pontos que podem ajudar o paciente em sua recuperação. Sendo outro tipo de tratamento a Psicoterapia, que é um ponto bastante importante no tratamento e infelizmente ainda visto pela sociedade com certo preconceito, existem estudos que comprovam que só a pratica da terapia pode curar

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