O ÍCARO PSICANALISE
Por: Bruno Santos • 1/4/2022 • Trabalho acadêmico • 384 Palavras (2 Páginas) • 132 Visualizações
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ATIVIDADE ( X ) Individual ( ) em grupo. ETAPA: 4 | ||
Nome: BRUNO DOS SANTOS VASCONCELOS | ||
Curso: Psicologia | Componente curricular: TTP II | SEMESTRE: 4 |
Professor: Maria da Glória Gonçalves Santos | Data: 09-11-2021 | TURNO: NOTURNO |
AV3 – CASO ICARO
O QUE VOCÊ APRENDEU COM O CASO, QUE PODE CONTRIBUIR PARA A SUA FORMAÇÃO DE PSICOLOGO? JUSTIFIQUE.
O caso Ícaro é um processo de psicoterapia de orientação analítica infantil que com sua dinâmica bastante comovente nos traz importantes contribuições como a interferência parental no setting, o brincar, a identificação projetiva, a construção da transferência/contratransferência e do vínculo terapêutico, bem como o momento da alta e o conceito de “cura”.
Diante disso, digo que foi possível aprender que a “cura” se produz ao conectar o mundo interno de fantasias do paciente com sua realidade externa, e que na psicanálise infantil entender de forma correta o desenvolvimento do lúdico na hora da análise é primordial, pois é através da atenção lúdica que o analista poderá sentir, compreender e dar sentido ao conteúdo daquilo que a criança expressa. Além disso, fica visível que é importante utilizar as entrevistas com os pais para obter informações sobre a criança que possam servir para uma melhor compreensão de seus conflitos.
Em suma, o depoimento da terapeuta sobre suas emoções e sentimentos nas sessões contribuiu bastante para que eu pudesse entender que estar no papel de psicólogo clinico, mediando o contato real do paciente com o mundo, faz necessário a capacidade de disponibilidade, acessibilidade, compreensão para permitir que o paciente possa desfrutar das novas experiências, visto que a capacidade da transformação (de cura), só é possível através do uso de técnicas de observação, escuta, além de bastante persistência (esforço em estimular o desenvolvimento do brincar livremente), pois assim consegue-se despertar a atenção da criança para o brincar (paciente e terapeuta juntos) e a partir daí, conseguir iniciar as interpretações (lúdicas) das fantasias trazidas por ele. Desta maneira, levo comigo o sentimento de que o labirinto que pode causar sofrimento, também é um labirinto que pode conceder a oportunidade de voar. E nós, como psicólogos, temos o dever de estabelecer estratégias de libertação do paciente que por ora transpõe barreiras enquanto está inebriado pelos seus anseios. E, assim como o Ícaro, realiza-se em sua sensibilidade na experiência da plenitude e da felicidade por alçar voo.
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