O CAPÍTULO – INTERPRETAÇÃO DOS DADOS
Por: kauaynner • 12/4/2020 • Resenha • 1.371 Palavras (6 Páginas) • 145 Visualizações
CAPÍTULO 8 – INTEPRETAÇÃO DOS DADOS
Elaborar a interpretação de um protocolo de Rorscharh nem sempre é uma tarefa tão simples há casos de pessoas cuja estruturação de personalidade está razoavelmente bem, porem vivenciando conflitos, frustações e ansiedade situacional que se torna difíceis para se diferenciar adequadamente ao seu nível de funcionamento.
Ao Elaborar a interpretação de um protocolo de Rorscharh, com finalidade clínica, de auxílio na orientação vocacional, convém o psicólogo examinador levar em consideração alguns aspectos de fundamental importância.
O Rorscharh não é um instrumento para avaliar apenas anomalias de personalidades a personalidade e um todo estrutural, dinâmico funcional e como tal não pode ser medida com aquela precisão estatística que gostaríamos de conseguir por mais recursos técnicos que disponhamos.
O examinador e interprete do Rorscharh deve na elaboração do diagnostico ter sempre presente que está trabalhando com instrumento muito sensível e coleta de dados quantitativos.
E fundamental que o psicólogo tenha base de conhecimento sobre psicologia clínica, psicologia dinâmica e psicopatologia para integrá-las dinamicamente e assim fazer um bom fechamento na elaboração do psicodiagnóstico
A maioria dos autores estabelece como normal a faixa de 15 a 30 resposta ao começar pelo mesmo autor Rorscharh, deve ser entendido sob o ponto de vista clinico tratar se ao nosso ver de um parâmetro bastante relativo.
O que nos parece mais real em protocolo normal de adolescente de 15 a 20 anos e adultos jovem de 21 a 30 e um índice situado entre 15 a 24 resposta.
Muitas variáveis intervenientes podem influir na produção de resposta consideramos o índice de 25 a 30 resposta como capacidade de análise, senso de observação dentro do normal, as resposta em nível abaixo da média podem ser classificadas da seguinte maneira de 10 a 15 resposta, de boa qualidade, bem trabalhada, bem explicada, comentada, sem comprometimento (confabulação e etc) pode se levar em conta como ainda dentro do normal ; de 9 a 10 resposta.
Consideramos como meio de reação entre os dois grupos de cartões cromáticos e acromáticos o tempo de 10 a 25s e o de duração entre 40 e 60s.
Consideramos o índice de tempo de tempo médio por resposta inferior a 25s como sinal de que a pessoa está com o nível de ansiedade situacional elevado e quanto mais baixo esse índice mais intenso e a ansiedade.
De modo geral podemos dizer que o grupo de categoria localizações globais- G detalhes D comum -D e detalhes incomum – Dd.
As globais acima acima de 30% sugerem, fuga fantasia e visão infantil da realidade, a presença de G associada S especialmente quando se trata de espaço em branco, o espaço branco também pode ser interpretado oposicionismo sistemático ao meio externo. Temos constatado que pessoas com defesa do tipo paranoide comumente apresentam índice de globais nunca inferior à média; isso se deve ao fato de terem receio de se expor. Ou o índice está na média especialmente se se tratar de pessoa inteligente defendendo se intelectualmente pois o índice é elevado e nesse caso a defesa e menos adequada, pois ela está usando de fantasia.
As globais associadas a S enfatizado pode ser interpretada como oposicionismo sistematizado, conforme falamos acima, mais para isso e necessário que venha acompanhado de outro elemento importante, no caso, índice CF+C superior a FC.
As de tipo D são para a maioria dos autores aqueles que atingem o maior índice de localização; possivelmente devido ao fato de se situarem em zonas das manchas, dentro daquilo poderíamos denominar do simples e do óbvio.
As respostas de D são as expressões do Rorscharh, do concreto, da percepção da realidade objetiva indicam o modo de o sujeito perceber coisas, os objetos e as pessoas como são na realidade.
Em trabalhos mais recentes (Vaz, 1990) temos confirmado o resultado que se aproxima do que aparecera na pesquisa acima apontada. A média tem sido de 48% com um desvio padrão de 7,8.
As respostas D, abaixo de média, por sua vez ocorrem em pessoas com pouco senso de realidade objetiva, inadaptação à realidade, em pessoas ansiosas e incapazes de estabelecer diferenciação sobre o óbvio, que por motivos de ordem mental.
Insta mencionar que, o exame de sucessão com características apresentada por Klopfer (1946) e que alguns autores não levam em muita consideração, é um aspecto do teste e do psicograma que deve ser melhor explorado. Seu valor quantitativo fica um tanto prejudicado, principalmente se levarmos em consideração de que o d (detalhe pequeno) o que outros sistemas não adotam, foi um elemento integrante ao estudo da sequência das áreas de localização, por efeito.
O tipo de sucessão diz respeito aos aspectos lógicos, à maneira racional de as pessoas se posicionarem diante de determinada situação ou de se conduzirem. Temos observado que as pessoas obsessivas, minuciosas, responsáveis e com sendo de disciplina para o trabalho, tendem a apresentar um tipo de sucessão rígido; aquelas pessoas organizadas, sensatas e calmas no trabalho, apresentam tipo de sucessão ordenada, ao passo que outras ansiosas, confusas e dispersivas nas atividades, tendem a incidir sobre o tipo de sucessão confusa.
Os determinantes constituem a base de toda a interpretação diagnóstica do protocolo de Rorschach de uma pessoa. Ou seja, de modo geral, pode-se dizer que os determinantes representam, em comparação com as grandes categorias localizações, conteúdos e fenômenos especiais, os elementos dinâmicos mais estáveis da personalidade.
Alguns determinantes possibilitam várias hipóteses de interpretação, tão ampla, complexa e dinâmica, em pesquisas realizadas com o Rorschach. Dessa forma, cabe destacar que a personalidade humana, é assim mesmo, complexa e aparentemente cheia de altos e baixos. Os determinantes do Rorschach a apresentam também assim.
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