O Caso Clínico Fernando (Psicologia)

Aluno: Felipe Silva Sousa

Disciplina: Saúde mental

3º avaliação – Estudo de Caso (Fernando)

Como relatado, Fernando não possui muitas resistências para participar das atividades e

de frequentar a UBS, logo, é perceptível que ele tem uma motivação para estar ali e há

um desejo em buscar melhora, principalmente no que diz respeito a auto imagem de

Fernando. No entanto, devido a trajetória de vida de Fernando, que se fez sob o uso de

medicamentos psicotrópicos, é perceptível que somente esses remédios não tiveram

efeitos positivos a longo prazo e possivelmente efeitos colaterais indesejáveis. Além

disso, o fato de que a sua mãe o coloca em uma santa casa ou uma clínica de repouso,

reforça o fato de que não há um entendimento por sua parte ( e possivelmente de outros

moradores do lugar) sobre cuidados em saúde que não sejam asilares (violentos, isolantes

e medicamentosos). Outrossim, pelo fato de Fernando morar com a mãe e ela ser a sua

cuidadora, ele está sujeito a passar por situações em que a decisão dela é unanime, visto

pelo fato de que ele foi preso em casa.

Em primeiro lugar, é necessário que seja feitam visitas aquele domicilio em questão,

buscar saber como funciona a dinâmica daquela família (renda, moradia, composição

familiar, etc.) e seja investigado as motivações que levaram a mãe dele a fazer esse

cárcere, pois é necessário entender o que se passa na vida da cuidadora para realizar tal

ação, se foi movida por medo das crises de Fernando, por medo dele fazer algo contra

ela, ele mesmo ou outra pessoa, vergonha, etc. Ademais, é necessário buscar ações

conjuntas com o NASF, ESF e CAPS, se eles conhecem aquele caso e no que eles podem

contribuir para ações conjuntas tanto para Fernando quanto para sua mãe, como politicas

públicas que possam comtemplar essa família.

Com relação as ações que podem ser feitas com a mãe, é importante que seja conversado

com ela sobre as consequências do cárcere de Fernando, mostrar numa linguagem

acessível que ela não está sozinha nos momentos de crise dele, que é necessário agir com

calma e que ela pode pedir ajuda especializada, como o SAMU, o corpo de bombeiros ou

a policia para lhe ajuda a lidar naquele momento. Ações pontuais das equipes (psicólogo,

enfermeiro, médico, assistente social, terapeuta ocupacional, agente de saúde, etc.) devem

ser feitas também buscando sensibilizar a decisão da mãe quanto aos malefícios que