O Ciclo de Vida - Da adolescência à Velhice
Por: Rev77fa • 2/6/2020 • Relatório de pesquisa • 4.614 Palavras (19 Páginas) • 166 Visualizações
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Caxias do Sul
2020
FÁTIMA SIMONI DE OLIVEIRA SILVA[pic 5]
TRABALHO AVALIATIVO:
CICLO DE VIDA – DA ADOLESCÊNCIA À VELHICE
Trabalho avaliativo referente à disciplina Desenvolvimento Humano II apresentado ao Curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera
Professora: Nivea Rosa
Caxias do Sul
2020
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 4
2 DESENVOLVIMENTO 5
2.1 ADOLESCÊNCIA 5
2.2 JOVEM ADULTO 6
2.3 MATURIDADE OU MEIA IDADE 7
2.4 VELHICE 10
3 CONCLUSÃO 14
REFERÊNCIAS 15
1 INTRODUÇÃO
Desde o dia em que nasce um bebê, tendo a família como base para seus relacionamentos, sabe-se que é um indivíduo que conviverá com pessoas no decorrer de toda a sua vida. A partir daí, acontece o início do desenvolvimento humano. Ao crescer e ingressar na escola, ao se inserir nos mais variados meios e contextos, sejam eles passeios, frequentar uma igreja, ir ao teatro e/ou cinema, ir ao shopping fazer compras, dentre outras atividades diversas, se constata que é um sujeito que possui seu valor, que deve respeitar e ser respeitado e viver em sociedade. Percebe-se então, que embora cada ser apresente sua subjetividade, todos apresentam determinados padrões em comum.
Portanto, neste trabalho, como requisito acadêmico e processo de aprendizado da disciplina Desenvolvimento Humano II, apresenta alguns períodos do ciclo de vida. Seu objetivo geral é abordar os aspectos do desenvolvimento humano desde a adolescência até a velhice. Nele, contém o “resumo” do que foi trabalhado no decorrer do semestre para que seja um instrumento para ser utilizado no decorrer da carreira profissional enquanto psicólogos. O presente trabalho consta de introdução e de um capítulo dividido em quatro partes: adolescência – que foi realizada a análise do filme Modo Avião e seu enfoque principal foi a influência da mídia e tecnologia; na segunda parte é a do jovem adulto – apresenta um pouco da história de um casal na série When Calls the Heart (Quando chama o coração) e seu ponto principal é a transição da fase da adolescência para a vida adulta. Na terceira parte, para abordar a fase da meia-idade, foi realizada uma entrevista, focando a crise da meia-idade e, finalmente, na quarta parte, para tratar do envelhecimento, há um relato vivenciado pela autora e uma entrevista com uma idosa. Os temas abordados nessa fase foram a religiosidade e a estética. O trabalho finaliza com a conclusão e referências. Em todo o texto, utiliza-se de embasamento bibliográfico.
Percebe-se que o objetivo da disciplina foi alcançado, pois, através dos estudos bibliográficos, vivências e entrevistas, pode-se aumentar o entendimento sobre como é o funcionamento do ciclo vital que abrange a adolescência até o envelhecimento.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 ADOLESCÊNCIA
O termo “adolescência” refere-se a “uma transição no desenvolvimento que envolve mudanças físicas, cognitivas, emocionais e sociais e assume formas variadas em diferentes contextos sociais, culturais e econômicos” (PAPALIA, 2009, p. 386).
Berni e Roso (2014) afirmam que há diversos especialistas, como educadores, psicólogos, sociólogos, psicanalistas, etc., que concordam com uma coisa em relação à adolescência: uma fase de desordem, mudança, dificuldade em se relacionar com a família e de novas responsabilidades. Beserra et al (2016, p. 1) declaram:
Sabe-se que a adolescência é uma fase da vida marcada por transformações fisiológicas, psicológicas, comportamentais e sociais, permeadas por descobertas, busca de identidade, surgimento de questionamentos, onde o pensar e o agir são aprimorados e os meios de interação sociais intensificados. Em vista disso, considerando o incremento dos meios modernos de comunicação, compreende-se que as formas de interação entre os adolescentes passaram, nas últimas décadas, por uma verdadeira revolução. A introdução de novas tecnologias de informação e comunicação, tais como a internet e telefones móveis, modificou a maneira como o cotidiano dos jovens é conduzido.
Esse quadro acentuado deve seu grau de dificuldade pelo fato de que “grande parte dos jovens se mantém muito tempo conectada à internet que a utiliza para consumir músicas ou produtos, entreter-se com jogos on-line e mídias sociais, iniciar amizades e paqueras, autoafirmar-se e autopromover-se e aprender” (PICIRILLI, 2018, p. 100).
Essa é uma realidade de Ana, personagem que atua no filme “Modo Avião”. Ela é uma adolescente que trabalha como digital-influencer, o que faz com que acabe ficando muito tempo no telefone, fazendo com que seus pais se sintam incomodados. E não é pra menos, já que “a vulnerabilidade dos adolescentes usuários da internet é algo que preocupa os pais/responsáveis e a sociedade, pois muitos expõem suas vidas, por meio de comentários, compartilhamento de fotos, acontecimentos, intimidades, entre outros” (BESERRA et al, 2016, p. 2). A fama que a mídia proporciona para Ana faz com que seja contratada por uma marca renomada de roupas. Sua dependência da tecnologia acaba influenciando em sua vida a ponto de sofrer um acidente por estar conectada enquanto dirigia. De acordo com Picirilli (2018, p. 101), “o uso abusivo das tecnologias virtuais traça uma linha tênue entre o privado e o público, entre o real e o não-real, entre a conexão e a solidão”.
Diante do ocorrido, os pais de Ana retiram o celular dela e elaboram uma farsa onde a “Justiça” determinou que ela não poderia usar seu celular por um tempo. Além disso, ela é levada para a fazenda do seu avô, com quem ela não tem contato e, dali deve desenvolver um relacionamento não virtual. Isso é algo muito difícil para a garota se comporta como a maioria dos adolescentes que pertencem à Geração Z, constituída por pessoas nascidas após meados da década de 1990 (Ibid., p. 100).
Sabe-se do quanto a revolução digital trouxe grande contribuição para o mundo, mas usá-la de forma demasiada pode ser perigoso. Para tanto, o profissional de Psicologia deve orientar os adolescentes sobre os riscos da tecnologia e, mais especificamente, mídias sociais, e ajuda-los a refletir sobre a influência que isso pode exercer em suas vidas. No caso de Ana, essa experiência que ela passou ajudou-a a perceber que a vida não é apenas online.
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