O Cigarro Psicofarmacologia
Por: wgrenan • 27/5/2017 • Trabalho acadêmico • 923 Palavras (4 Páginas) • 442 Visualizações
NOMES: Amanda Belizário RA’s: 150003563
Guilherme Demiqueli 150003030
João Santana 150002747
Pamela Tássia 140001013
Tandara Richetto 150001573
Victória Utrago 150004615
Wellington Renan 150001660
O CIGARRO é uma droga lícita no Brasil, e por causa dela há milhões de pessoas enfrentando quadros clínicos irreversíveis e morrendo aos poucos em todo o país. Ele é o produto de consumo mais vendido no mundo, e trás um retorno econômico muito promissor para os que o comercializam. Causa cinquenta vezes mais mortes que as drogas ilícitas, sem contar com a perspectiva de vida dos fumantes que é reduzida em um minuto, a cada minuto que estes passam fumando.
A nicotina é a grande responsável pelo vício do cigarro, atua no cérebro imitando o papel do neurotransmissor acetilcolina, ela se junta aos receptores e imita suas ações, causando alterações neuroquímicas no sistema nervoso estimulados pela produção de dopamina que promove uma ótima sensação de prazer e até mesmo de alívio no indivíduo, porém essa sensação é passageira e o nível de dopamina é novamente reduzido, e por conta disso o organismo produz mais noradrenalina causando então uma maior irritabilidade ao parar de fumar.
Não só a dependência física é vivida pelos fumantes, outro fator é a dependência psicológica e comportamental, pois o indivíduo estabelece uma certa rotina com o cigarro, como por exemplo, fumar sempre após uma refeição ou quando abre uma latinha de cerveja, acendendo também um cigarro. A dependência emocional é uma das mais difíceis de lidar, causada da forma mais "inocente", muita gente começa a fumar já pensando em ter um "beneficio", ou seja, ter algo a se apegar diante de alguma situação ruim, em um período de estresse, ou de tristeza. A dependência psicológica precisa ser tratada tanto quanto a dependência física. Faz-se necessário um acompanhamento psicoterápico em grupo ou individual para ajudar o fumante a tomar consciência da situação.
As crises de abstinência iniciam-se logo após fumar o último cigarro, atingindo sua frequência 48 horas após. Nos momentos de fissura (vontade intensa de fumar), o organismo age com verdadeira necessidade de uma dose de nicotina. As manifestações comportamentais das crises incluem irritabilidade, ansiedade, tremores, sudorese, fome compulsiva, dificuldade de concentração, alternância entre apatia e agressividade, podendo surgir, ainda, alterações no hábito intestinal e de sono (insônia ou hipersônia), e tosse com secreção - devido aos pulmões estarem eliminando as toxinas. As crises são consideradas mais desagradáveis e intensas que as provocadas pelas demais drogas (cocaína, crack, álcool,etc).
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