O Contexto geral do Diagnóstico Psicológicos Diagnóstico Psicológico - a prática clínica. São Paulo: EPU, 1984, p. 1-13.
Por: Bárbara Bassi • 2/10/2023 • Resenha • 703 Palavras (3 Páginas) • 96 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
Nome: Bárbara Regina Bassi
RA:T8985I0
Turma:PS6P22
Fichamento do texto:
ANCONA-LOPEZ, M. Contexto geral do diagnóstico psicológico. In: TRINCA, W. (org.) Diagnóstico Psicológico - a prática clínica. São Paulo: EPU, 1984, p. 1-13.
O diagnóstico, do grego diagnõstikós diz respeito a compreensão de um certo fenômeno, ao processo de avaliação e interpretação que realizamos ao entrar em contato com as características de um fenômeno. Sendo mais específico, o diagnóstico diz respeito também ao conhecimento mais minucioso que passa do senso comum, tipicamente conhecida como científico.
A psicologia conta com uma peculiaridade em relação as outras ciências, não é raro ouvir-se falar em psicologias ao invés de uma única psicologia. Há controvérsia sobre o objeto de estudo, hipóteses e método, não há concordância sequer sobre a área em que o campo da psicologia está inserido, ciência humana ou ciência natural. No Brasil o diagnóstico psicológico é exclusivamente do profissional formado em psicologia. Diante da situação da psicologia, no entanto, não há uma única técnica de diagnóstico.
A psicologia clínica surge ao lado da medicina no momento de compreensão das doenças metais como quaisquer outras doenças, ou seja, sujeitas a tratamento. Logicamente, o procedimento aplicado as doenças fisiológicas foram aplicadas, como a necessidade de catalogação e descrição. Surge então a Psicopatologia no centro da psiquiatria e da psicologia clínica e no meio na psicologia estudando o comportamento típico dessas doenças buscando a prevenção e o tratamento psíquico, respectivamente. O início do psicodiagnóstico se deu em um contexto muito influenciado pelo positivismo, em uma busca por uma objetividade através de uma suposta imparcialidade cientifica.
A esta altura, podemos citra três modelos: médico é caracterizado principalmente pela busca de uma relação de causalidade entre distúrbios orgânicos psicológicos, além de um foco demasiado nas patologias e na descrição de sintoma. As características não patológicas, no entanto, ficam de e lado o modelo psicométrico foi muito influenciado pelo desenvolvimento de testes psicológicos, especialmente com crianças. Os resultados dos testes eram utilizados pelos psicólogos para orientação de pais e profissionais relacionados a criança. O objetivo do modelo psicométrico era de conhecer as características genéticas, imutáveis, dos seres humanos, já o modelo behaviorista encarnava totalmente a postura positivista, uma vez que enxergava o ser humano como qualquer outro objeto natural, podendo ser estudado pelos mesmos métodos. A hipótese básica era uma rejeição ao inatismo e a concepção de que todo o comportamento humano é aprendido e consequentemente, passível de modificação. O termo “análise do comportamento” é encontrado nesse modelo no lugar de psicodiagnóstico.
O positivismo enfrentou duras críticas, especialmente da Fenomenologia diante disso, uma outra corrente se desenvolveu e desenvolveu noções de psicodiagnóstico que fugiam da concepção positiva do ser humano como um objeto no mundo, concebendo pelo contrário, a psicologia como uma ciência humana impossibilitada de fazer uso dos métodos naturais, e a consciência como algo diferente dos objetos do mundo. O Humanismo dentro da psicologia caracterizou-se basicamente por rejeitar as classificações e diagnósticos psicológicos, por considerar artificiais, e buscar uma relação real com o paciente. A psicologia Fenomenológica existencial caracterizou-se pela discussão clara entre o terapeuta e o paciente acerca dos resultados obtidos em teste.
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