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O Desenvolvimento Social na Primeira Infância

Por:   •  25/11/2021  •  Artigo  •  590 Palavras (3 Páginas)  •  130 Visualizações

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                        A identificação é um processo psicológico onde as crianças tentam agir, ser e sentir iguais a pessoas importantes do seu ambiente social, fator essencial ao processo de socialização. Freud propôs o processo de identificação através da diferenciação e da afiliação.                                O reconhecimento primitivo de identificação primária é um processo onde os bebês reconhecem alguns objetos do mundo externo como eles próprios. Já a identificação secundária é definida por Freud como “a tentativa de moldar o ego da própria pessoa segundo os moldes daquele que foi tomado como modelo”. Nessa identificação, ocasionada na fase fálica do desenvolvimento, onde a criança começa a encarar sua genitália como importante fonte de prazer, Freud identifica o complexo de Édipo. Para reprimir a sua libido, a criança entra em um processo simbólico de castração. A superação do Complexo de Édipo, portanto, é operada pela ameaça da castração.
                        A fase de Latência ocorre dos seis anos de idade até o início da puberdade, quando a criança tende a se declinar ou se dissolver o Complexo de Édipo. Durante essa fase, os meninos precisam reorganizar mentalmente suas ligações emocionais, distanciando-se de suas mães e se tornando mais ligados a seus pais. Ou seja, diferenciar-se de sua mãe e ligar a seus pais. Portanto, para Freud a identificação é a maneira da criança se resolver dos conflitos ocultos entre seus medos e seus desejos.
                     Já na visão da
aprendizagem social, a identificação não é orientada pelo conflito interno e sim somente uma questão de observação e imitação de um modelo. De acordo com os teóricos dessa abordagem, as crianças observam que o comportamento masculino e o feminino são diferentes, e partir dessa observação desenvolvem hipóteses sobre os comportamentos adequados. Além disso, elas também aprendem que os adultos recompensam os meninos e as meninas por diferentes tipos de comportamento e por isso optam por se envolver em comportamentos adequados ao sexo, que conduzirão recompensas.
                        Bandura acredita que a capacidade para aprender a partir da observação depende de vários fatores, como disponibilidade, atenção, memória, reprodução motora e motivação.
                        Na
abordagem desenvolvimental cognitiva, a crença de que as crianças as próprias concepções da criança são primordiais para a formação da identidade do papel sexual é fundamental. Kohlberg acreditava que o desenvolvimento do papel sexual passasse por três estágios: identidade, estabilidade e constância.
                        A
teoria dos esquemas dos gêneros é similar a teoria desenvolvimental cognitiva de Kohlberg, onde o ambiente afeta o desenvolvimento da criança, indiretamente, através de um esquema ou estrutura cognitiva. Assim, há um esquema de gênero, modelo mental contendo informações sobre homens e mulheres, que é usado para processar informações relevantes sobre os gêneros, tanto para pessoas quanto para objetos e também eventos familiares.                      
                   

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