O Documentário Estimara
Por: Pamela Menezes • 3/3/2019 • Resenha • 284 Palavras (2 Páginas) • 144 Visualizações
Podemos relacionar o documentário de Estamira (2000), com alguns capítulos dos livros: Encontro marcado com a loucura, de Tânia Conceuffo e Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais, de Paulo Delgarrondo.
Estamira é uma senhora de 63 anos que sofre de distúrbios metais, vivendo em um aterro sanitário, em uma situação teoricamente não muito agradável, principalmente para uma senhora em suas condições mentais na qual a mesma vive.
Através do olhar profundo, levando a uma mente de sofrimento psíquico – transformado conforme as vivencias enfermas de Estamira. No “aconchego” do aterro sanitário, no caos encontrado através dos restos desprezados dos outros, Estamira olhar este caos como seu modo de vivencia.
Os familiares de Estamira entendem a loucura da mesma pela perspectiva mítico-religiosa, consideram que tem ligação com a falta de fé. Já Estamira compreende como sem cura seu estado, por uma perspectiva ambiental, como exemplo quando se diz transbordada por tanta maldade dos outros; o que é coerente com o que diz depois que considera a loucura como consequência de fatores ambientais.
A história de Estamira como a de Maria (caso encontrado no livro “Encontro marcado com a loucura”.), se inicia com fatores traumáticos, seguido de questionamentos. No caso de Estamira que era uma mulher, citado pelos familiares como crente em Deus. Hoje se vê uma mulher sem fé pela perspectiva religiosa, e revoltada como citado por ela como espirito ao contrario, que vorazmente quis tudo dela, e ela entregou e tem anos e pena.
O conceito de normalidade é uma espécie de consenso social e anormalidade vem de um senso subjetivo conventual; sendo assim há vários contextos de estudo que visam vários tipos de critérios julgados como normal. Segundo como diz o próprio Freud “ninguém é normal”.
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