O Fazer E A Consciência

O FAZER E A CONSCIÊNCIA

O autor apresenta os processos pelos quais o homem transforma o meio e das influências no destino coletivo no individual.

OBJETIVOS DO TEXTO.

O texto pretende apresentar a atividade produtiva humana, desenvolvida pela linguagem, instrumentos e pela divisão de trabalho, além da consciência adquirida através desse processo e suas influências do destino coletivo no individual.

Primeiramente, o autor apresenta como a sobrevivência do organismo vivo depende da sua capacidade física, biológico e psicológica de transforma o meio a sua imagem e semelhança, através de exemplos. Posteriormente explica a diferença entre as divisões das ciências e afiram que através da psicologia, compreende-se como um animal sobrevive, dessa forma sabe-se como o mesmo se comportará, tendo como objetivo de estudo a relação organismo-meio, estudando a atividade do organismo.

Após está explicação, o texto afirma que ocorre no homem mesmo que acontece com o animal apenas em alguns sentidos, pois apesar de ambos terem sua historia natural, acopla-se a esta relação à natureza essencialmente social do homem, para o aprendizado, por exemplo.

Depois dessa explicação, o autor cita alguns exemplos que provam sua afirmação anterior, concluindo que o homem modifica para si o meio externo, e o coloca ao seu serviço, assim o homem transforma a natureza que o transforma.

O texto informa que o instrumento tem um caráter mediador, uma vez que funciona como extensão do homem, transformando assim, a reflexão em ação materializada e os meios de trabalho (a natureza) exerce a mediação entre a reflexão e a historia.

Dessa forma, os instrumentos viabilizam o homem a modificar sua historia, como também modificar-se por ela.

Assim, o instrumento é produtor e produto da abstração e transforma o homem de animal em ser transcendente em direção a sua história. Transversamente, o homem se divide para produzir, por exemplo, uns espantam a caça, enquanto outros a matam.

A produção de ideias, de representações, das consciências está diretamente entrelaçada com a atividade material e com o intercâmbio material dos homens, como a linguagem da vida real. Os homens são produtores de suas representações, de suas ideias, etc., mas os homens reais e ativos, tal como se acham condicionados por um determinado desenvolvimento de suas forças produtivas e pelo intercâmbio que a ele corresponde até chegar ás suas formações mais amplas. A consciência jamais pode ser outra coisa do que o ser consciente, e o ser dos homens é o seu processo de vida real, não é a consciência que determina a vida, mas a vida que determina a consciência.