O GLOSSÁRIO BÁSICO DE PSICANÁLISE
Por: Luana Magalhaes • 3/4/2015 • Seminário • 1.880 Palavras (8 Páginas) • 339 Visualizações
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GLOSSÁRIO BÁSICO DE PSICANÁLISE
ID
De acordo com Freud, a parte primitiva inconsciente, caracterizada por reações emocionais extremas e demandas por gratificações imediatas. A função do id é satisfazer as necessidades instintivas, mas como ele funciona com base no princípio do prazer ele pode ser satisfeito mediante a fantasia do objeto desejado. Por isso, o bebê deve começar a desenvolver o ego para lidar com a realidade.
EGO
Na teoria freudiana, a parte da estrutura da personalidade que lida com a realidade externa e controla as energias do id. Literalmente, a palavra significa ‘eu’ e seu emprego mais geral refere-se ao senso de identidade ou self.
SUPEREGO
Na teoria freudiana é o terceiro componente da personalidade cuja formação ocorre depois de estabelecidos o ID e o EGO. O superego é formado na infância pela internalização do sistema paterno de recompensas e punições, de modo que a criança passa a agir de acordo com essas regras na ausência dos pais. Não é a mesma coisa que consciência a medida que ela retém uma versão infantil das regras paternas, as quais provavelmente são severas e intolerantes. A consciência adulta pode ser muito realista e sofisticada e consequentemente só pode ter conflito com o superego.
TRANSFERÊNCIA
A maneira como os sentimentos derivados de um relacionamento anterior podem ser transferidos para um novo relacionamento. Este termo é particularmente empregado na psicanálise, em que o analista deliberadamente mantém uma personalidade neutra e descolorida de modo a tornar fácil para o paciente o processo de transferência, como no caso em que o paciente responde ao terapeuta como se ele fosse seu pai. A transferência é similar à projeção e foi inicialmente considerada por Freud como um aborrecimento, mas hoje ela é considerada como uma fonte essencial de informação sobre as relações primitivas do paciente. A interpretação da transferência é conclamada como a principal ou única fonte de mudança terapêutica.
CONTRATRANSFERÊNCIA
Na teoria psicanalítica, mas presumivelmente ocorrendo também em muitos outros contextos, os sentimentos produzidos no terapeuta pelo paciente. Considerada como uma valiosa pista para ajudar a compreender o que está acontecendo ao paciente, bem como o efeito que ele tem sobre as pessoas em suas relações externas: se o terapeuta nota sentimentos de irritação ou um desejo de proteger o paciente, isto pode ser empregado para ajudar o paciente a entender o que está acontecendo na sessão e a clarear os efeitos que ele tem sobre outras pessoas. A contratransferência poderá também ajudar o terapeuta a identificar a natureza da transferência do paciente.
CONSCIENTE
A parte da mente que está prontamente disponível para o conhecimento. As atividades mentais ou conteúdos que não estão disponíveis são chamados de: inconsciente, quando são considerados como sendo ativamente reprimidos, conforme originalmente descrito por Freud, e não consciente quando constituem processos que são realizados simplesmente sem estar ciente. Os processos que podem ser trazidos para a consciência, embora com dificuldade, são chamados pré-consciente ou subconsciente.
INCONSCIENTE
Uma falta de percepção consciente. emprego mais importante do termo está na teoria psicanalítica como uma referencia à atividade mental que não está disponível na consciência, porque ela se refere a um conteúdo muito ameaçador ao ego para ser diretamente reconhecido. Para Freud, o inconsciente tem seu próprio modo de funcionamento (ver processo primário) que difere daquele da mente consciente. Por exemplo, no inconsciente não há noção de tempo, de modo que todas as ameaças são sentidas como se elas estivessem ainda presentes, mesmo que a fonte da ameaça tenha desaparecido há anos atrás.
TEORIA PSICANALÍTICA
A teoria do desenvolvimento da personalidade e funcionamento humano desenvolvida por Freud. A teoria psicanalítica foi continuamente elaborada e refinada por Freud, durante sua vida, e o processo continuou após sua morte, assim, não há uma única ´teoria psicanalítica´. No entanto, alguns conceitos, como inconsciente, com seus efeitos sobre o comportamento no dia-a-dia, estágios psicossexuais de desenvolvimento, bem como estrutura de personalidade – id, ego e superego -, são básicos a todos os modelos. Freud conferiu à teoria uma forte conotação biológica e o pressuposto de que o comportamento adulto é poderosamente influenciado pelas experiências da infância permanece fundamental. Uma grande contribuição para o desenvolvimento da teoria vem dos teóricos das relações objetais, os quais enfatizaram a importância das experiências vividas logo no início da infância. A teoria psicanalítica exerceu uma grande influencia na cultura ocidental, como na compreensão da arte e literatura, por exemplo. Muitos dos insights originais de Freud são hoje considerados parte do senso comum. A teoria foi atacada como não científica, particularmente por Carl Popper, com base no argumento que ela não faz afirmações que podem ser refutadas. Ela também foi atacada por que várias de suas afirmações foram empiricamente invalidadas.
PSICANÁLISE
Método de tratamento psicológico criado pro Freud e desenvolvido por vários dos seus seguidores, os neofreudianos. A característica marcante da psicanálise é o uso da associação livre para desvendar defesas que podem ser interpretadas pelo analista no sentido de fazer aflorar no consciente os dados do inconsciente. Mais recentemente foram enfatizados os papéis da transferência e contratransferência. O termo não se aplica aos métodos de Carl Jung que rompeu com Freud e cuja abordagem é chamada psicologia analítica.
PRINCÍPIO DO PRAZER
Na teoria freudiana, a função básica do id é buscar o prazer. No inicio da infância, período de muita dependência do adulto e que antecede a formação do ego, com seu principio de realidade, o prazer deve ser alcançado ou através da dependência da pessoa que cuida da criança ou através da fantasia. Nesse contexto, Freud descreveu o prazer com uma redução de tensão, como se toda estimulação ou excitação, pelo menos pra a criança, fosse desprazerosa.
SADISMO
Distúrbio psicossexual em que a pessoa consegue excitação sexual pelo ato de infligir dor ou humilhação a outra pessoa.
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