O Impacto Do Trabalho Do Policial Militar Sobre A Sua Qualidade De Vida.
Trabalho Escolar: O Impacto Do Trabalho Do Policial Militar Sobre A Sua Qualidade De Vida.. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: AmandaMenndes • 24/9/2014 • 2.158 Palavras (9 Páginas) • 927 Visualizações
1. Tema
O Impacto do Trabalho do Policial Militar sobre a sua Qualidade de Vida.
2. Objetivos
2.1 Objetivo Geral
Investigar a qualidade de vida do policial militar.
2.2 Objetivos Específicos
• Enfatizar os principais problemas decorrentes da profissão.
• Avaliar o grau de satisfação do policial em relação do seu trabalho.
3. Justificativa
3.1 Relevância Social
Possibilitando a população um conhecimento mais concreto de como o policial se sente em relação ao seu trabalho, até que ponto isso o satisfaz ou deixa de satisfazê-lo. Levando em conta que o trabalho policial é frequentemente alvo de pré-conceitos sociedade.
3.2 Relevância Científica
Ao fazer um estudo mais profundo possibilita-se o levantamento se existe ou não queixas em relação à profissão, a frequência em que essas queixas existem e seu grau de significância para cada individuo e de que forma atingiria sua vida profissional e pessoal, se há a necessidade ou não de um acompanhamento terapêutico ou melhora na estrutura trabalhista da instituição para a melhor qualidade de vida dos trabalhadores.
4. Introdução
Visando conhecer melhor sobre o impacto do trabalho do policial militar sobre sua qualidade de vida, foram buscados artigos científicos com diferentes objetivos, materiais, procedimentos de coleta, procedimentos de analise e conclusão neste tema.
O artigo de Andrade, Sousa e Minayo (2004), objetivou aplicar e avaliar uma proposta piloto de intervenção, visando a contribuir para a saúde mental de policiais civis do Rio de Janeiro. Já o artigo desenvolvido por Spode e Merlo (2003), relatou a pesquisa na qual buscou-se compreender as relações entre o trabalho dos Capitães da Brigada Milita e sua saúde mental. Silva e Vieira (2008), identificaram como essa organização se estrutura e, sobretudo, como relacioná-la com a saúde mental. Um objetivo muito interessante foi explorar a percepção de policiais militares da força tática e de rua acerca dos aspectos que permeiam sua saúde mental, feito por Oliveira e Minharo dos Santos (2010). Por fim Derenusson e Jablonski (2010), procuraram avaliar o impacto do trabalho policial sobre a família.
Dos artigos encontrados sobre o tema “O impacto do trabalho militar sobre a saúde mental”, Andrade, Sousa e Minayo (2004) utilizaram como participantes 148 policiais de uma delegacia especializada da capital (76 alocados no Grupo Experimental e 72 no Grupo de Controle, pareados segundo algumas variáveis). Enquanto no de Spode e Merlo (2003), foram: homens com idades entre 29 e 40 anos, com o Curso Superior de Formação de Oficiais da Brigada Militar na Academia de Policia Militar, que antes de chegarem ao posto de Capitão, passaram pela etapa de Aspirante e pelos postos de Segundo-Tenente e Primeiro-Tenente; tinham entre 10 e 20 anos de tempo de serviço na Brigada Militar e entre três e cinco anos no posto de Capitão. Já Silva e Vieira (2008), 19 policiais militares da cidade de João Pessoa, na Paraíba, sendo sete deles considerados de maneira individual, enquanto 12 eram integrantes dos grupos de discussão utilizados, distribuídos em quatro grupos. Os 24 policiais militares de dois Batalhões da Polícia Militar do Estado de São Paulo, foram os participantes do artigo de Oliveira e Minharo dos Santos (2010). O de Derenusson e Jablonski (2010), foi diferente, pois entrevistaram 111 esposas/companheiras de policiais militares da cidade do Rio de Janeiro.
Andrade, Sousa e Minayo (2004), fez a aferição da auto-estima, a partir da escala de Rosenberg e a qualidade de vida, medida pelo WHOQOL-Bref. Spode e Merlo (2003), optaram por três estratégias metodológicas inter-relacionadas: pesquisa documental, acompanhamento das atividades de trabalho e a realização de entrevistas. Foram empregados por Silva e Vieira (2008), técnicas fundamentadas na Ergonomia da Atividade e na Psicodinâmica do Trabalho, tais como a observação do processo de trabalho e a pesquisa documental, além de entrevistas individuais e coletivas. O artigo de Oliveira e Minharo dos Santos (2010), apresentou uma escala contendo 30 questões abordando assuntos relativos ao cansaço físico e emocional e à percepção do estresse; as questões estavam dispostas em escala likert de 3 pontos, na qual levantava-se a freqüência de ocorrência do comportamento, isto é, sempre, às vezes, nunca. O ultimo material desenvolvido foi um questionário composto de duas partes (vide anexo 1), no qual procuramos sondar: (1) Composição familiar e dados socioeconômicos; (2) Questões sobre trabalho e família; o local escolhido para aplicação foi o Hospital Central da Polícia Militar, localizado no bairro do Estácio, região central do Rio de Janeiro; feito por Derenusson e Jablonski (2010).
Quanto ao procedimento de coleta Andrade, Souza e Minayo (2004) envolverão todos os policiais civis de uma delegacia especializada do Rio de Janeiro, divididos em dois grupos: 76 no Grupo Experimental/GE e 72 no Grupo Controle/GC. Esses foram pareados em relação às seguintes variáveis: idade, tempo de serviço, sexo, escolaridade e funções (administrativas/internas versus trabalho de rua). A intervenção é acompanhado, cuidadosa e metodicamente, por uma auto avaliação (do grupo que passa pela intervenção) e pela avaliação do próprio pesquisador. Nesta investigação, elaboramos, aplicamos e avaliamos uma intervenção denominada sensibilização vivencial. Já no artigo de Spode e Merlo (2003) utilizaram para a pesquisa documental foram utilizados o Estatuto dos Servidores Militares da Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul. O acompanhamento das atividades administrativas e operacionais dos Capitães – perfazendo um total aproximando de 80 horas – teve por objetivo ver como estas efetivamente acontecem no cotidiano e foi registrado em diário de campo. Foram realizadas ainda sete entrevistas gravadas, nas quais se buscou captar as percepções e as vivências subjetivas decorrentes da experiência de trabalho para, assim, analisar as relações entre trabalho e saúde mental a partir dos elementos descritos pelos entrevistados como geradores de prazer e sofrimento. Silva e Vieira
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