O LAZER E SAÚDE NA TERCEIRA IDADE
Por: Guilherme Schuvenke • 27/9/2015 • Trabalho acadêmico • 2.442 Palavras (10 Páginas) • 266 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS
PSICOLOGIA
PRÁTICAS SOCIAIS E SUBJETIVIDADE
LAZER E SAÚDE NA TERCEIRA IDADE
Angela Sabrina Fábio RA: T630BH4
Claudia Rossi Alvares Cruz RA: T527CA9
GuilhermeSchuvenke RA: B562455
Lucivania Maria da Cruz Souza RA: B527650
Vanessa Garcia Franco RA: B45GEH5
ARARAQUARA-SP
2014
I- INTRODUÇÃO
O tema escolhido para elaboração deste trabalho foi o “lazer e saúde na terceira idade”. Escolhemos esse tema , entre outros aspectos, porque o crescimento da população idosa vem acontecendo cada vez mais rápido, visto que em todos os lugares do mundo identifica-se uma porcentagem significante de idosos na sociedade, os quais vêm apresentando diversas necessidades sejam elas de saúde, educação, afeto, respeito, inclusão, entre outros.
Dados do IBGE mostram que a população brasileira está envelhecendo. A pirâmide populacional do país já está mais uniforme, com menos nascimentos do que na década de 70 e uma geração que envelhece a cada dia.
A saúde e o lazer dos idosos estão ligados a qualidade de vida, e a qualidade de vida na terceira idade, mais que em outras faixas etárias, sofre a influência de diversos fatores físicos, psicológicos, sociais e culturais.
Segundo Navarro (2012), atualmente, é muito comum encontrar textos jornalísticos, econômicos, médicos, entre outros, discutindo o chamado envelhecimento da população. A cada divulgação de resultados de pesquisa, como o Censo, são escritas reportagens afirmando que o número de pessoas idosas tem aumentado no Brasil, em relação ao número de crianças e de jovens.
Por essa razão, o envelhecimento é um tema que vem sendo discutido em todo o mundo através de diversos meios de comunicação, como televisão, rádio, internet e a mídia escrita, abordando assuntos alusivos a patologias, políticas públicas, importância da qualidade de vida, violência ao idoso, alta incidência de demências, integração social, integralidade na atenção ao idoso, dentre tantas outras temáticas.
Dentre várias reportagens e artigos pesquisados, observamos que além de recomendações para manter uma dieta saudável e praticar atividades físicas, os médicos ressaltam que, cultivar os laços sociais e exercitar o cérebro com atividades diferenciadas são ótimos remédios para prevenir a depressão e a solidão, que estão entre os males que afligem a terceira idade. Não é porque envelhecemos que podemos deixar de aprender coisas e é justamente nesse contexto que o uso da internet e principalmente das mídias sociais se faz cada vez mais presente no cotidiano da geração que, quando jovem, mal tinha acesso ao telefone.Muitos deles estão nessa fase da vida aprendendo a usar o computador.
Segundo um estudo feito pela Universidade de Edimburgo, na Escócia, e publicado na revista "Neurology",dados de 638 pessoas com 70 anos, submetidas a exames cerebrais, mostraram que aqueles que eram fisicamente mais ativos tiveram uma menor retração do cérebro do que os indivíduos que não se exercitavam. Na reportagem cujo link segue anexo, foi abordado o fato da atividade física prevenir o “encolhimento” cerebral, melhorando o desempenho cognitivo e retardando várias doenças senis. Segundo essesestudos as atividades sociais, físicas e mentais podem contribuir para prevenir essa deterioração.
Quando o idoso começa descobrir o universo digital, muitas transformações ocorrem em sua rotina, descobrir como visitar as páginas, achar assuntos que sejam de seu interesse, resgatar amizades antigas, estimular encontros e ter um contato mais “próximo” com parentes que moram longe têm sido as principais atividades da terceira idade nas mídias sociais. Eles se interam de forma muito mais rápida dos benefícios que o lazer e principalmente a atividade física trazem para suas vidas e esse deve ser um dos principais motivos de encontrarmos idosos se exercitando, se socializando, nos mais diferentes lugares.
Essa nova movimentação social dos idosos despertou também um novo olhar de algumas empresas e da mídia de uma forma geral, que já os vêem como público alvo de várias campanhas publicitárias e de muitas reportagens direcionadas para essa faixa populacional.
Segundo Arcine (2010), uma das implicações do aumento do número de idosos é a construção da imagem do idoso apresentada pela mídia e pela linguagem a ela aliada. A constituição dessa nova imagem não é realizada sem propósito. Uma indústria inteiramente voltada para este gênero vem sendo montada e expandida com a ajuda do apelo midiático e a adoção de um novo estilo de vida para os idosos.
Percebemos que essa nova maneira de enxergar e retratar esse sujeito foi se alterando ao longo dos anos, em que a presença do “velho” estava sempre ligada a produtos farmacêuticos ou de prevenção de doenças. Já a partir da década de 50 o idoso é retratado junto com a família, em anúncios de alimentação, sempre cumprindo papéis secundários como na função de avós, por exemplo. É na década de 90 que a forma de representação do idoso será efetivada como pessoa ativa e emancipada, mostrando-o preocupado com a aparência física, com o desempenho sexual, que gosta de praticar esportes radicais, de passear, enfim, de ter momentos prazerosos.
Nosso grupo se propôs a realizar observações em locais de livre acesso, em diversos horários e dias da semana, cujo o foco deve ser os grupos da terceira idade em momentos de lazer ou de cuidados com a saúde.
Essas observações tem como objetivo principal a descrição e reflexão das cenas observadas por cada membro, levando em consideração reportagens e opiniões encontradas nos diversos meios midiáticos.
Num segundo momento faremos a análise dessas observações tendo como fundamentação teórica a psicologia comportamental.
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