O Mito e Psicanálise
Por: hfs180582 • 31/7/2017 • Trabalho acadêmico • 1.500 Palavras (6 Páginas) • 295 Visualizações
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Estudo de Textos – Sinopse Crítica
(Hellen Fonseca de Sousa da Costa Vale) (27/05/15)
Autor(es) Maria Aparecida Penso Maria Inês Gandolfo Conceição Liana Fortunato Costa Teresa Cristina Othenio Cordeiro Carreteiro | Ano ou SD 2012 | Título JOVENS PEDEM SOCORRO. Capítulo 6: Construção identitária em contextos de vulnerabilidade social. | |
Fonte (Livro, revista, jornal) LIVRO | Editor(a) EDITORA UNIVERSA | Local Brasília | Páginas 93-106 |
Sinopse Crítica | |||
Tópicos | Conteúdo | ||
Objetivo | O objetivo desta pesquisa intervenção é discutir, a partir da realidade trazida pelos adolescentes nos grupos de atenção psicossocial, quais são as possibilidades de construção identitária de adolescentes que cometeram ato infracional e que vivem em contextos que são marcados pela pobreza, violência e desafiliação. | ||
Idéias Principais | As autoras elencam como ideias principais, a partir da visão da Psicossociologia clínica, quais são as possibilidades de construção identitária de jovens que vivem em contexto de vulnerabilidade social e que cometeram ato infracional. Para tal, trazem a ideia de identidade como sendo um processo em devir continuado, sempre levando em consideração o meio em qual a pessoa vive e quais são os possíveis suportes identitários nos contextos vulneráveis. Trazem como principal suporte identitário, primeiramente a família, onde são estabelecidas as primeiras relações afetivas e as identificações principais, que na maioria das vezes começa e termina na mãe; em seguida a escola que deveria favorecer a inserção social e um suporte identitário para a construção da cidadania; depois o trabalho que muitas vezes toma o tempo errado na vida do adolescente e não é tido como algo que tem um sentido identitário e sim algo que é da ordem somente da necessidade; e por fim, o grupo de pares, que na maioria das vezes nos casos desses adolescentes, não cumprem o papel desejado, assim como os outros suportes identitários supracitados. | ||
Crítica(s)
| Cabe ressaltar que é bem interessante os autores abordados como linha de base nesta pesquisa. São teorias que tem um olhar dinâmico do processo humano e que não substantivam o ser como algo estático. Além disso, penso que essa forma de pesquisa seja bastante importante a medida em que vai para além da “coleta de dados” e intervém na realidade desses adolescentes. Quiçá podendo contribuir também como uma forma de possibilitar construções identitárias a partir das intervenções terapêuticas. |
Estudo de Textos – Sinopse Crítica
(Hellen Fonseca de Sousa da Costa Vale) (27/05/15)
Autor(es) Maria Aparecida Penso Maria Inês Gandolfo Conceição Liana Fortunato Costa Teresa Cristina Othenio Cordeiro Carreteiro | Ano ou SD 2012 | Título JOVENS PEDEM SOCORRO. Capítulo 7: Histórias de violências presentes nas vidas dos adolescentes. | |
Fonte (Livro, revista, jornal) LIVRO | Editor(a) EDITORA UNIVERSA | Local Brasília | Páginas 107-111 |
Sinopse Crítica | |||
Tópicos | Conteúdo | ||
Objetivo | O objetivo deste capítulo é, a partir de uma escuta socioclínica, discutir a presença da violência nas vidas de adolescentes que cometeram atos infracionais e de adolescentes que cometeram ofensa sexual. Destacando também o sofrimento causado pela violência praticada contra eles. | ||
Ideias Principais | A partir da síntese dos fatos retirados das histórias de vida descritas anteriormente, as autoras discutem o ciclo recursivo de violência sofrida e praticada pelos adolescentes. Demonstram a diferenciação entre a configuração afetiva e familiar de adolescentes que cometeram ato infracional e adolescentes que cometeram ofensa sexual. Ou seja, a violência de cada um, comunica a forma como cada qual sofreu a violência e a forma com que eles vão perpetra-las a outrem. Sendo assim, fica clara a diferenciação do papel de cada adolescente em sua família. No caso de adolescentes que cometeram ofensa sexual, as autoras demonstram que a experiência de abandono, brigas, espancamentos, falta de afetividade materna e falta de um lugar de sujeito desejante e sexuado são predicados comuns a esses adolescentes. Sendo que a violência que eles perpetram são comumente dentro de casa envolvendo diretamente pessoas da família e com menor poder. Já no caso de adolescentes que cometeram ato infracional as queixas de sofrimento são advindas da falta de perspectiva de futuro, da falta de expectativa com o futuro e do contato com a polícia. Sendo que, esses adolescentes praticam violência fora de casa, assim como, veem as violências sofridas como algo externo a suas casas. | ||
Crítica(s)
| É bastante interessante notar o quanto o sistema familiar e o manejo dos afetos, contribuem para o cometimento de atos tidos como ilícitos socialmente. Sendo que ambos os atos são marcados por falta de cuidado e de afetos pelo meio familiar e principalmente pelas mães. Apesar de ficar claro a polaridade entre a forma de tratamento das mães de cada caso, cabe ressaltar que existe negligências, faltas e excessos nos dois casos. |
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