O PAPEL DO PSICÓLOGO NA ESCOLHA DA PROFISSÃO: Medos e Dramas sofridos na adolescência.
Por: Ananda Beatriz • 5/4/2017 • Projeto de pesquisa • 3.482 Palavras (14 Páginas) • 268 Visualizações
FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU
GRUPO SER EDUCACIONAL
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM PSICOLOGIA
O PAPEL DO PSICÓLOGO NA ESCOLHA DA PROFISSÃO: Medos e Dramas sofridos na adolescência.
TERESINA - PI
14 de novembro de 2016[pic 1]
ANANDA BEATRIZ
ANTONIA MESQUITA
CAROLINE SOUSA
O PAPEL DO PSICÓLOGO NA ESCOLHA DA PROFISSÃO: Medos e Dramas sofridos na adolescência.
Projeto de pesquisa elaborado para obtenção da 1ª nota da disciplina Métodos e técnicas de pesquisa em psicologia, sob orientação da Prof.ª Ms. Aljucy Martins da Rocha Aguiar.
TERESINA - PI
14 de novembro de 2016[pic 2]
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ...........................................................................................................3
1.1 Problema...... ..............................................................................................................8
1.2 Hipóteses ....................................................................................................................8
1.3 Objetivos ....................................................................................................................9
1.3.1 Objetivo Geral ........................................................................................................9
1.3.2 Objetivos Específicos .............................................................................................9
1.4 justificativa ...............................................................................................................8
2 REFERENCIAL TEÓRICO.....................................................................................10
3 METODOLOGIA ......................................................................................................11
4 CRONOGRAMA .......................................................................................................13
REFERENCIAS ............................................................................................................14
ANEXOS ........................................................................................................................16
[pic 3][pic 4]
1 INTRODUÇÃO
Futuro. Quem pode imaginar o que passará nele? Aos 17,18 anos então, é que se imaginam milhões de possibilidades de futuro pessoal. É aí que está uma das grandes dúvidas da maioria dos jovens (e talvez a questão mais difícil do vestibular): “que curso fazer? ” Esta é uma escolha decisiva, que vai determinar o que você fará nos próximos anos de sua vida e mais, irá dizer qual a sua função no mundo.
Momento crítico, estresse de todos os lados, pressão absoluta. É muita coisa para alguém tão jovem. É por isso que o número de abandonos e transferência de cursos em universidades no Brasil continua crescendo. Cada vez mais jovens e imaturos, os estudantes ingressam em cursos que não conhecem direito, desistem e ficam “pulando de galho em galho” até descobrirem o que querem realmente. O processo acaba acontecendo na ordem inversa do natural, onde primeiro eles “praticam” o curso para depois conhecê-lo, e saber se é isso ou não o que querem.
Essa é a importância de uma orientação profissional e psicológica. Antigamente, no Brasil, as escolas realizavam durante os anos pré-vestibulares, testes vocacionais com os seus alunos. Aquele era o momento da análise, das opções, para depois fazer uma escolha. Hoje em dia, os testes vocacionais são realizados em poucas escolas particulares ou acabam sendo muito caros, o que limita o acesso de estudantes de baixa renda.
Esses testes não determinam o que você DEVE fazer, mas ajudam a delimitar a área da atuação mais favorável do indivíduo. Assim, a gama de opções de profissões se restringe aquela área, tornando mais objetivo o trabalho de orientação. Mas é claro que estas áreas de atuação são muito relativas. É preciso levar em conta que as profissões podem se combinar de várias maneiras, misturando várias ciências. A orientação vocacional é um processo de autodescoberta do jovem, que se sente perdido e sem norte. Para casos mais sérios, aconselha-se não só o teste em si, mas o acompanhamento com um psicólogo, pois os testes são padronizados, mas, as pessoas são diferentes.
Geralmente, os modelos de testes vocacionais visam medir interesses, aptidões, a personalidade e a inteligência do jovem. São avaliadas ainda suas habilidades, o seu nível de percepção, o raciocínio e a memória. É considerado também o lado pessoal, o equilíbrio mental e emocional, as angustias, os conflitos e as rivalidades da pessoa. Isso por meio de avaliações estruturais, dinâmicas, e outros métodos. Além disso, são feitas entrevistas com o jovem e os pais, onde é feita a análise das situações continuas da família, o histórico cultural e familiar e os relacionamentos sociais que os envolvem. Todavia, uma boa orientação não pode se prender apenas a testes vocacionais, pois eles podem generalizar o comportamento dos indivíduos.
Segundo dados da folha de São Paulo, apenas 42% dos estudantes brasileiros de ensino superior conseguem completar a faculdade. Ao comparar, a partir dos micros dados do censo do IBGE de 2000, a profissão de 3,5 milhões de trabalhadores formados em 21 áreas diferentes, mais precisamente 53%, está hoje numa profissão distinta daquela para a qual se preparou.
Logicamente, sabemos que a escolha profissional, não é algo rígido, que essas mudanças podem acontecer e são absolutamente “normais”. A orientação profissional é uma medida preventiva que visa auxiliar o jovem no processo de maturação em relação a escolha. Muitas vezes o jovem pensa porque não verificou todas as possibilidades e tem uma relação fantasiosa com aquela profissão desejada. Assim um adolescente de 16 anos, vê-se na situação de escolher entre todas essas possibilidades. Sem um processo adequado de orientação profissional, ele acaba escolhendo aquelas que conhecem mais, ou mais prestigiadas.
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