O PAPEL DO PSICOLOGO EM ASILOS
Por: Regina Y Lucio • 3/5/2018 • Trabalho acadêmico • 910 Palavras (4 Páginas) • 387 Visualizações
Eugenes vem do grego, bem nascido e objetivou implantar um método de seleção humana baseado em premissas biológica e a árvore era a metáfora do ciclo da vida para representar o processo máximo de evolução humana, o ideal da pureza racial.//Considerando o que foi estudado no semestre, a partir da teoria desenvolvida por Hélio Santos, ele explica os 6 passos da trilha do racismo no Brasil. Em relação ao significado dos passos da teoria, leia as proposições abaixo : 1º passo: A forma como se deu a abolição, foi decisiva para definir a baixa renda, os piores empregos e os baixos salários. 2º passo: O dilema: baixa renda x escolaridade inferior. As dificuldades econômicas e educacionais não são passageiras. Elas estão com os negros desde sempre e dizem respeito à sua história de prejuízos acumulados ao longo de meio milênio. 3º passo: A visão da sociedade de que os “não brancos” são incapazes por natureza. 4º passo: A introjeção do racismo e do preconceito causa desmotivação. 5º passo: A não identidade étnica e racial do negro brasileiro. Os negros não têm consciência étnico-racial, não reconhecem sua ascendência africana, daí a necessidade de os negros assumirem sua afro descendência e terem orgulho disso e buscar a valorização cultural. 6º passo: A manutenção das dificuldades é apontada a partir dos dados do IBGE (2010) aponta que ainda, nos setores com menor remuneração a maioria dos trabalhadores é negra, caso da agricultura (60,3%), construção civil (57,9%) e serviços domésticos (59,1%).//Quanto aos meios de comunicação, observamos que há uma forte tendência de ilustrar apenas uma visão da sociedade, isto é, as propagandas veiculam informações tendo o negro retratado de maneira nem sempre positiva. A partir dessa constatação, segundo Santos (2001), o Conselho da Comunidade Negra de São Paulo, na década de 1984/1987 se esforçou para que as agências de publicidade veiculassem o negro de forma positiva, a fim de reverter estigmas acumulados ao longo da opressão secular que foi vítima. A partir desta época, começou-se a dar ao negro um espaço não só maior, mas também onde este não fosse tão ridicularizado como antes. A partir desta constatação, segundo Santos (2001), os não-brancos não deixaram de estar invisíveis, pois a invisibilidade continua sendo a marca dos negros nos meios de comunicação. Mandela//Leia as seguintes passagens, a primeira do Conde de Gobineau e a segunda de Monteiro Lobato. “Excetuando a família imperial, todos aqui são mais ou menos mulatos, e passam a vida com um palito nos cabelos e um cigarro atrás da orelha. O Rio é uma cidade grande e bonita, mas são os estrangeiros que fazem tudo por aqui. Os brasileiros evitam mover uma palha para fazer qualquer coisa de útil, até mesmo para se afogarem.(...) A grande maioria dos fazendeiros, cuja desagradável situação econômica expus-lhe ainda agora, vive num estado muito próximo da barbárie, no meio dos escravos e, deles não se diferenciam.[...] O resultado é que o comércio, os interesses e todas as fábricas, grandes ou pequenas, estão na mão de estrangeiros”. (Conde de Gobineau. L’émigration au Brésil, 1873. In: RAEDERS, Georges. O conde de Gobineau no Brasil. RJ, Paz e Terra, 1997). //"Este funesto parasita da terra é o CABOCLO, espécie de homem baldio, seminômade, inadaptável à civilização, mas que vive à beira dela na penumbra das zonas fronteiriças. À medida que o progresso vem chegando... vai ele refulgindo em silêncio, com o seu cachorro, o seu pilão, (...) de modo a sempre se conservar fronteiriço, mudo e sorna. (...) o caboclo é uma quantidade negativa." (LOBATO, Monteiro. Urupês. In: O Estado de São Paulo, 1914). //Aspecto histórico da escravidão no Brasil do séc. XIX pode ser identificado a partir da análise do vestuário do casal retratado acima, o uso de sapatos é um importante elemento de diferenciação social entre negros libertos ou em melhores condições na ordem escravocrata
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