O Processo de Institucionalização do Saber Psicológico no Brasil do Século XIX

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O processo de institucionalização do saber psicológico no Brasil do século XIX

MANAUS – AM

2012

(Adailma Carvalho, Lia Amorin, Sayonara Bonfim)

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O processo de institucionalização do saber psicológico no Brasil do século XIX

Trabalho realizado para obtenção de nota parcial na disciplina História da Psicologia, ministrado pela professor(a) Marcelo Zacarias, no curso de Psicologia, 1º período matutino.

MANAUS - AM

2012

SUMÁRIO

1. O processo de institucionalização do saber psicológico no Brasil no século XIX
2. O estado físico da nossa máquina influi poderosamente nas operações da alma
3. O homem primitivo é um mero autômato
4. Do materialismo ao espiritualismo eclético: o percurso de Eduardo Ferreira França
5. O ensino da psicologia nas instituições de segundo e terceiro grau
6. A criação dos primeiros laboratórios de psicologia experimental

INTRODUÇÃO

        A psicologia no Brasil no século XIX passou por um processo de independência para se tornar uma nação moderna onde todos são dirigidos por órgãos dispostos em níveis de hierarquias para consolidar o saber sem perder as raízes lusitanas, onde o homem primitivo era considerado autômato. Este trabalho tem como objetivo relatar os processos de transição da ciência psicológica, nas faculdades e escolas do país.

        Trazendo assim, uma nova linha de pensamento psicológico, agora também documentando legalmente a ciência psicológica para tratar o emocional do ser humano.

1. O processo de institucionalização do saber psicológico no Brasil do século XIX

Este capítulo mostra as consequências tantas positivas como negativas que ocorreram durante o processo de institucionalização do saber psicológico no Brasil, onde métodos e objetivos foram recomendados de acordo com a política e cultura social de países internacionais. No qual nem sempre é compatível com o meio em que vivemos, pois o que serve para um país pode não servi para o outro.

 A intenção de copiar os padrões culturais internacionais é definida pelos acontecimentos no qual a sociedade nacional dessa época buscava constituir-se como uma nação ocidental moderna. De tal modo a antropologia filosófica mecanicista e o positivismo proveram os fundamentos teóricos imprescindíveis, econômicos, políticos e culturais de um processo que deveria levar à sua realização como Nação.

1. O estado físico da nossa máquina influi poderosamente nas operações da alma

O médico Francisco de Mello Franco propõe um tipo de psicologia médica inspirada nas teorias do iluminismo e do sensualismo francês, especialmente na teoria do médico-filósofo Pierre Jean Georges Cabanis. Propõe uma Ciência do homem como um todo - incluindo também os aspectos psicológicos – e uma visão materialista do mesmo. Para Mello Franco o equilíbrio de nossa máquina envolve corpo, mente e alma no qual ambos devem estar em harmonia para que haja uma saúde perfeita. Para Mello Franco o alicerce do desenvolvimento moral do indivíduo é constituído pelo crescimento do organismo físico. Portanto o físico ou o corpo tem que ser bem cuidado, pois é ele quem mantém todos os órgãos ligados uns nos outros, no qual a educação física ajuda a manter o bem-estar psicológico do individuo.

A saúde do conjunto psicossomático que constitui o ser humano é definida como equilíbrio, sendo este entendido como harmonia da maquina corporal, cujo efeito é o bem-estar psicológico. O individuo é compreendido como um todo no qual a matéria é o corpo e a forma a alma.

Em seu livro o Tratado de Educação Física dos Meninos para uso da Nação Portuguesa ele destaca um ponto específico da educação da criança mostrando que as crianças são fundamentais para o desenvolvimento político, social, cultural da nação em pleno desenvolvimento.

        Desse modo, a medicina propõe-se a si mesma como a ciência do homem, substituindo a magnificência teórica da cultura tradicional e suprir por um saber novo, fundamentado no método científico, isso se torna ainda mais evidente em sua obra: a Medicina Teológica, ou Suplica Humilde aos Senhores Confessores e Diretores sobre o modo de proceder com suas Penitentes na emenda dos pecados, principalmente da Lascívia, Cólera, e Bebedice (1794).

1. O homem primitivo é um mero autômato

O tema em questão aborda o estudo de José Bonifácio em relação as mudanças de cultura envolvendo comportamento na sociedade em si.

Onde ele relata o comportamento cultural e o modo em que os índios vivem entre si Pois ele põe em proposta um projeto de mudanças de cultura dos índios em relação a civilização e tenta de uma forma fazer uma sincronia sociocultural dos índios junto  com civilização do homem  não primitivo, em que põe em pratica e aos poucos demonstrar que o modo em que vive os índios não é normal á forma de vista de uma sociedade civilizada e assim vai aos poucos demonstrando outra cultura, modo de se portar, se vestir, falar e aos poucos vai introduzindo na sociedade indígena outra forma de viver sem que eles percebam.

José Bonifácio afirma que o ser humano, ñ nasce sabendo das coisas, pois aprende com o tempo e o conviveu com a sociedade em que nasce.

José Bonifácio: Se CATÃO nascera entre os sátrapos da Pérsia, morreria ignorado entre a multidão de vis escravos. NEWTON se nascerá entre os guaranis, seria mais um bípede, que passara sobre a superfície da terra. Mais um Guarani criado por Newton, talvez ocupasse o seu lugar.

1. Do materialismo ao espiritualismo eclético: O percurso de EDUARDO FERREIRA FRANÇA.

O tema a ser discutido aborda a questão da liberdade do ser humano em relação ao convívio com a sociedade, ou seja, liberdade de se expressar, falar, sentir e expor suas ideias e por em pratica.