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Fisioterapia Brasil do século XIX

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Por:   •  30/9/2013  •  Artigo  •  328 Palavras (2 Páginas)  •  859 Visualizações

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Na Fisioterapia do Brasil do século XIX, os recursos fi sioterapêuticos

faziam parte da terapêutica médica, e assim há registros da criação, no período

compreendido entre 1879 e 1883, do serviço de eletricidade médica e também do

serviço de hidroterapia no Rio de Janeiro, existente até os dias de hoje. O médico

Arthur Silva, em 1884, participou intensamente da criação do primeiro serviço de

Fisioterapia da América do Sul, organizado no Hospital de Misericórdia do Rio de

Janeiro. Posteriormente, em 1919, na cidade de São Paulo, o médico Raphael

Penteado de Barros fundou o Departamento de Eletricidade Médica, no que hoje

pode ser considerada a Universidade de São Paulo. Na segunda década do século

XX começam a surgir os serviços de Fisioterapia no centro do País sob a direção

de profi ssionais médicos denominados médicos de reabilitação. Em 1929, o médico

Waldo Rollim de Moraes colocou em funcionamento o serviço de Fisioterapia do

Instituto do Radium Arnaldo Vieira de Carvalho. Por mais de 40 anos, de 1929 até

1969, a profi ssão de fi sioterapeuta foi exercida sem regulamentação. Nesta etapa

os recursos fi sioterapêuticos eram aplicados somente sob a prescrição médica

(Sanchez, 1984).

Após a Segunda Guerra Mundial, observa-se um signifi cativo aumento

no número de indivíduos com seqüelas físicas, evidenciando a necessidade de

modernização dos serviços de Fisioterapia do Rio de Janeiro e São Paulo, e a criaçãode novos serviços em outros Estados. As atividades especializadas desenvolvidas

durante o período da industrialização, em virtude das mudanças impostas pelo novo

sistema econômico, produziram novas abordagens na medicina. A atenção voltou-se

para o corpo como força de produção e as novas formas de tratamento passaram

a utilizar maquinaria e equipamentos específi cos de observação e de identifi cação

de doenças. Essas novas tecnologias e a manutenção dos doentes em locais

específi cos foram fatores determinantes para que os novos profi ssionais da saúde

fossem formados distantes da realidade social, com predomínio da assistência

“curativa”, “recuperadora” e “reabilitadora” (Rebelatto, 1999).

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