O RECURSO DA ARTE COMO POSSIBILIDADE DE DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS QUE SE UTILIZAM DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

INSTITUTO MACAPAENSE DO MELHOR ENSINO SUPERIOR[pic 1]

CURSO DE PSICOLOGIA

O RECURSO DA ARTE COMO POSSIBILIDADE DE DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS QUE SE UTILIZAM DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.

CLAURRIANE ARAUJO DE MELO

ELLOÁ SILVA DIAS

MACAPÁ-AP

2018

CLAURRIANE ARAUJO DE MELO

ELLOÁ SILVA DIAS

O RECURSO DA ARTE COMO POSSIBILIDADE DE DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS QUE SE UTILIZAM DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.

Projeto de pesquisa apresentado ao Curso de Psicologia do Instituto Macapaense Do Melhor Ensino Superior, como requisito parcial para elaboração do Trabalho de Conclusão do Curso para obtenção do grau de bacharel e formação de Psicólogo.

Orientadora: Prof.ª Camila Alves Siqueira.

MACAPÁ-AP

2018        

SUMÁRIO        

1. INTRODUÇÃO...................................................................................................
2. PROBLEMÁTICA..............................................................................................
3. OBJETIVOS........................................................................................................

1. OBJETIVO GERAL..............................................................................................
2. OBJETIVO ESPECÍFICO.....................................................................................

1. HIPÓTESE...........................................................................................................
2. JUSTIFICATIVA................................................................................................
3. REFERENCIAL TEÓRICO.............................................................................

1.  ALCOOL E OUTRAS DROGAS.....................................................................

1. ÁLCOOL...........................................................................................
2.  DROGAS.....................................................................
3.  DISPOSITIVOS QUE SE TEM DE TRATAMENTO AOS USUÁRIOS DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGA....................................................................
4. A ARTE COMO RECURSO DE DESENVOLVIMENTO HUMANO.........................................................................................................

1.   ARTE..................................................................................................................

1. ARTE NO CAMPO DA PSICOLOGIA..........................................................
2. ARTE COMO UM RECUSSO NO DESEMVOLVIMENTO DE PESSOA.................................................

1. MÉTODO.............................................................................................................

1. CARACTERIZAÇÃO DO ESTUDO....................................................................
2. UNIVERSO.............................................................................................................
3. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO.......................................................
4. COLETA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS.................................

CRONOGRAMA

REFERÊNCIAS

APÊNDICE

1. INTRODUÇÃO

Quando se fala em álcool e outras drogas sempre haverá pensamentos e opiniões diferentes a respeito da temática. Pois as drogas ilícitas é não ilícitas fazem partes da cultura mundial há séculos, elas foram utilizadas por um tempo pela medicina. Acreditava-se que os alucinógenos e outras substâncias traziam o lado oculto do individuo, proporcionando prazer pela experiência (MANZONI, 2005).

Iremos aqui definir o que é Droga, segundo a definição da Organização Mundial da Saúde (OMS), seria qualquer substância não produzida pelo organismo que tem a propriedade de atuar sobre um ou mais de seus sistemas, causando alterações em seu funcionamento (SENAD, 2013).

Algumas substâncias acabam sendo usadas em tratamento de doenças com a finalidade de promover efeitos benéficos, sendo assim consideradas medicamentos. Porém, da mesma forma existem substâncias que prejudicam a saúde. Desta forma, percebe que ao mesmo tempo em que essas substâncias podem funcionar como medicamento em outras situações pode ser tóxico (SENAD, 2013).

Citaremos aqui algumas das principais drogas que alteram o funcionamento cerebral, conforme a 10ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças CID-10 (SENAD, 2013).

A lista de substâncias psicoativas inclui: álcool, opioides (morfina, heroína, codeína e diversas substâncias sintéticas), canabinoides (maconha), sedativos ou hipnóticos (barbitúricos, benzodiazepínicos) entre outros, essas são algumas das substancias que causam modificações no estado mental. Por essa razão, são chamadas drogas psicotrópicas, também conhecidas por substâncias psicoativas.

 O álcool é uma substância presente desde seus primórdios, ocupando um lugar de privilegio entre as culturas, utilizado como elemento indispensável em tipos de rituais religiosos e em momentos de festividades. E sempre esteve envolto em simbolismo, como o vinho na eucaristia, o símbolo da energia vital (GIGLIOTTI e BESSA, 2004).

Contudo, à sociedade passou por diversas mudanças tanto no campo econômico como no social, sobretudo com a revolução industrial na qual que provocou grandes concentrações urbanas, fazendo com que a produção das bebidas aumentasse, causando transformações ao povo em relação ao álcool (GIGLIOTTI e BESSA, 2004).

No Brasil a arte ganhar seu espaço através do trabalho da psiquiatra Nise da Silveira, na qual ficou conhecida por realizar um trabalho inovado, em 1946 ela cria uma Seção de Terapia Ocupacional, no Centro Psiquiátrico D. Pedro II, no Rio de Janeiro (SOUZA, 2005).

Nise da Silveira estudou e se aprofundou na teoria Junguiana, observava pessoas acometidas de doença mental percebeu que através das imagens eles conseguiam descarregarem conteúdos emocionais fortes, onde reestruturavam seu mundo interno. Posteriormente aos trabalhos em terapia expressiva no Brasil, o desenvolvimento da arte terapia e sua sistematização no campo específico da Psicologia se deram posteriormente (REIS, 2014).