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O RELATÓRIO PSICOLÓGICO

Por:   •  10/11/2022  •  Relatório de pesquisa  •  1.084 Palavras (5 Páginas)  •  137 Visualizações

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RELATÓRIO PSICOLÓGICO

2. Descrição da demanda

A queixa apresentada por E. mãe de A., foi que A. vem se apresentando muito responsável e preocupado para a sua idade com coisas do seu cotidiano e do mundo que o cerca. A mãe também relata que o filho vem se assustando facilmente com muita frequência.

Iniciamos perguntando para E. Mãe de A.D. o que ela esta achando do processo de psicodiagnóstico interventivo  e se ela observou que surgiu algum efeito na dinâmica familiar ou no comportamento de A.D.  Ela nos disse que A.D. se posicionou frente a um conflito com seus colegas do condomínio e antes ele simplesmente recuava.

Perguntamos como E. mãe de A.D. vê a necessidade de seu filho passar pelo processo de psicodiagnóstico, a mesma respondeu dizendo que acha importante, para que assim ajude a ter uma melhor compreensão sobre os conflitos emocionais de A.D. sobre a questão de ter pais separados, pois ela acredita que  A.D. não fala sobre isso por ter dificuldade em se expressar.

Questionamos como é o acesso å cultura e como se dá o lazer de A.D.  E. nos conta que atualmente saem mais para ir ao cinema, pois A.D, talvez, segundo ela, pela idade,  não quer sair muito com a mãe para passeios culturais, E. relata que saiam mais quando A.D. era menor iam assistir peças teatrais e as vezes brincar no SESC.  De vez em quando assistem filmes em casa, mas que na maioria das vezes E. acaba dormindo pela rotina exaustiva de trabalho, e A.D. não gosta muito de assistir filmes com ela por esse motivo. A.D. gosta de ler, mas lê apenas os livros sugeridos pela escola, para estudar ou como atividade complementar.

Lembramos junto a E. onde ela nos relatou que A.D. realiza natação duas vezes na semana e perguntamos a possibilidade de A.D. praticar alguma outra atividade extra. E. diz que não é possível devido a falta de tempo e pessoa para leva ló para tal atividade já que o avô esta comprometido em levar ele na natação e com o cuidado diário no período da manhã. Perguntamos sobre a possibilidade do pai de A.D. levar, E. relata que durante um tempo A.D. demonstrou grande interesse em jogar bola, pois o pai de A.D. pratica tal atividade duas vezes na semana, então E. sugeriu para A.D. que pedisse ao seu pai que o levasse ou ensinasse a jogar bola e em seguida A.D. apresentou desinteresse em querer aprender, quando E. perguntou para A.D. porque ele não queria mais, ele disse que seu pai falou que A.D. tem muita dificuldade para aprender a jogar.

Diante disso perguntamos como que A.D. apresenta suas vontades e suas insatisfações. E. reflexiva disse que A.D. não é muito de falar sobre seus sentimentos e suas emoções, por esse motivo procurou o atendimento no CPA com o objetivo de que A.D. conseguisse expressar melhor suas emoções.

Relatamos que durante as sessões lúdicas A.D. não demonstrou suas vontades e insatisfações, apenas seguiu o que era proposto pelos estagiários e outras crianças ali presente. O que nós possibilitamos uma possível compreensão sobre como A.D. demonstra se passivo e o quanto deposita “responsabilidade” no outro e restringe suas possibilidades diante de situações que possam lhe causar desconforto, através do comportamento de fuga.  E. disse que A.D. apresenta esse comportamento em casa, acredita que pelo fato de sua mãe, avó materna de A.D ser autoritária e inconscientemente ela também. Apresentamos para E. o quanto é importante observar como os adultos apresentam se como guias para A.D. e que é fundamental que eles ofereçam recursos para que A.D. possa se desenvolver.

Para finalizar reforçamos com E. o objetivo de todo o processo do psicodiagnóstico e a possibilidade de um encaminhamento para a psicoterapia, de maneira á auxiliar A.D. a construir uma autenticidade e que A.D. consiga olhar para si e compreender suas questões, pois A.D. durante todo o processo A.D. costumava valorizar a opinião do outro, não se colocando diante de algumas situações e a psicoterapia poderá contribuir para que A.D. crie autonomia frente as situações. Também sugerimos encaminhamento psicoterápico para E. para que o auxilie frente a rotina exaustiva de trabalho, casa, etc, em que E. nos relatou.   E. disse concordar com os possíveis encaminhamentos e que ela já procurou atendimento no CPA porém deu prioridade para A.D. realizar o processo de psicodiagnóstico, visto que ambos seriam nos mesmo dias.

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