O Relatório Epistemologia
Por: karinamartins15 • 26/4/2023 • Resenha • 3.201 Palavras (13 Páginas) • 65 Visualizações
UNIVERSIDADE DE VILA VELHA
KARINA MACHADO DE ASSIS MARTINS
PSICOLOGIA 1º PERÍODO TURMA B
Relatório sobre as apresentações realizadas em aula
Bases Epistemológicas da Psicologia.
VILA VELHA 2023
Grupo 1: Resenha em grupo enviada.
Grupo 2:
Antropologia e Direito- Identidade e Subjetividade
Autor: Carlos Guilherme do Vale
Os alunos iniciaram a apresentação abordando o quão fluido o conceito de identidade é, expondo diferentes adjetivos, como por exemplo de identidade étnica, cultural ou até sexual. Para o senso comum, é possível caracterizar a identidade individual por meio de sua etnia, cultura, sexualidade, entre outros. Não obstante, devido a amplitude no conceito de identidade, deve-se observar o indivíduo na sociedade para identificá-lo de modo mais certeiro.
Em seguida, afirmaram que o meio jurídico caracteriza a identidade como a permanência em um padrão em meio a situações diversas. Todavia, para a antropologia, tratam a identidade como algo pessoal e não compartilhado. Já para a filosofia, tem-se a identidade grupal, em virtude de relações sociais entre os demais.
Contudo, recapitulam todas as questões ditas anteriormente, de forma resumida, enfatizando a questão da maleabilidade da identidade, das influências externas para a identidade pessoal, e dos grupos sociais que constroem a identidade.
Por fim, trazem à luz, a perspectiva do sociólogo Émile Durkheim sobre o Fato social, a qual consiste em formas de agir, pensar ou até sentir, as quais se tornam regras sociais de tão forte a sua imposição.
Bibliografia: DO VALE, Carlos Guilherme. Visões Gerais: Identidade e Subjetividade. In: ANTROPOLOGIA e Direito: temas antropológicos para estudos jurídicos. Contra Capa, 2012. 7 p, p. 86-93.
Grupo 3
A Perspectiva Sociológica- O homem na sociedade
Autor: Peter Berger
Inicialmente, os alunos abordaram que o capítulo se baseia no controle social para\com os indivíduos, os quais nascem numa sociedade com normas e limites pré-estabelecidos. Além disso, afirmam que a localização onde o indivíduo nasce, exerce uma deliberação de seu estilo de vida, suas oportunidades e seus respectivos estereótipos. O mito da meritocracia, o qual desmente que a mobilidade social é conquistada por méritos-sem ter em conta a classe social- é um exemplo disso, visto que é utilizada pela classe dominante com a classe dominada, de modo a encobrir atitudes preconceituosas.
Os alunos abordaram a questão dos métodos de controle social. O mais antigo é a violência física e continua ocorrendo de forma direta ou indireta, para evitar, a pressão econômica é utilizada porque afeta a questão da sobrevivência ou do luxo. Além disso, o conservadorismo e religião também é um método bastante utilizado por sua ligação com a moral do indivíduo.
A questão do Padrão social também foi mencionada, o qual a todo custo os indivíduos tentam se encaixar. Esse padrão é muito utilizado na divisão de classes sociais, sendo que não é bem-visto a mobilidade entre elas. Essa questão trouxe à luz a definição e importância do status social, ao modo que se trata de algo muito valorizado.
Para finalizar, os alunos questionaram a definição de ser bem-sucedido, ao passo que isso muda de acordo com cada pessoa e de acordo com a sociedade, tendo em vista que a mesma definição se modifica muito facilmente. Um exemplo de modificação é utilizado pelas próprias instituições, as quais moldam as pessoas.
Bibliografia: A PERSPECTIVA Sociológica: O Homem na Sociedade. In: BERGER, Peter L. Perspectivas sociológicas: uma visão humanística. Tradução Donaldson M. Garschagen. 23 ed. Petrópolis: Vozes, 2001. 204 p. cap. 4. Tradução de: Invitation to Sociology.
Grupo 4
A Perspectiva Sociológica- A sociedade no homem
Autor: Peter Berger
Os alunos iniciaram definindo a Teoria do papel, a qual considera que os sujeitos se comportam de uma maneira previsível segundo sua configuração social. De modo a exemplificar, um chefe se sente mais chefe por ter um funcionário que cumpre suas ordens, e um funcionário se sente mais funcionário por ter um chefe que o ordena. Portanto, o indivíduo é aquilo que os outros acreditam que ele seja.
Em seguida, abordam a sociologia do conhecimento, a qual refere-se como localização social das ideias, descartando o princípio de que o pensamento ocorra separadamente do contexto social dentro do qual determinados indivíduos pensam sobre determinadas coisas. Ela tenta conectar o pensamento à pessoa e ao mundo social dela.
Portanto, geralmente, as pessoas estão sendo sinceras no sentido de que é mais fácil iludir a si mesmo que os outros. Logo, sua visão de mundo muda de acordo com o ciclo social no qual está rodeado e a metodologia sociopsicológica que condiciona esse processo é o impulso de ser aceito, participar e viver o mundo com outras pessoas, assim visto na teoria do papel.
Bibliografia: A PERSPECTIVA Sociológica: O Homem na Sociedade. In: BERGER, Peter L. Perspectivas sociológicas: uma visão humanística. Tradução Donaldson M. Garschagen. 23 ed. Petrópolis: Vozes, 2001. 204 p. cap. 4. Tradução de: Invitation to Sociology.
Grupo 5
Outsiders
Autor: Howard S. Becker
Os alunos iniciaram com alguns questionamentos que levaram a concluir que, na realidade, os padrões e regras sociais são ditados pela elite, ou seja, por uma massa e não só por um indivíduo. Com isso, pontuaram sobre o padrão de beleza na época feudal, a obesidade, sendo que o acesso ao alimento era limitado, ou seja, os padrões sociais são feitos de acordo com o inalcançável para os desfavorecidos e, no momento que algo se torna alcançável, não mais é considerado como o padrão. Portanto, observa-se, de modo claro, a manipulação de massas.
Eles trazem à tona a questão de o capitalismo só funcionar se houver uma classe menos favorecida em seu domínio, considerando a massa pobre como desviante, assim, os indivíduos são ridicularizados e marginalizados. Uma pessoa mais favorecida, ao desviar-se, não será questionada ou penalizada da mesma forma que uma menos favorecida. Diversas pessoas podem desviar-se, mas a punição não ocorre de maneira justa, ou seja, é manipulada pela elite.
Inferiram que os próprios desviantes possuem desvios e que o desvio é algo pessoal, por conta da necessidade de aprovação dos seres humanos e da necessidade de pertencimento. Além disso, os desvios parecem mudar de acordo com o tempo, mas, no final, eles permanecem os mesmos, de formas diferentes, ou seja, os padrões são maquiados pela própria elite, e não devidamente mudados.
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