O Relatório Logoterapia

Centro Universitário Augusto Motta – UNISUAM

Psicologia

Aluna: Roberta Alexandre Ferreira

Estágio Básico I

Relatório de Logoterapia

A logoterapia é uma abordagem desenvolvida por Viktor Frankl, psiquiatra que

sobreviveu a quatro campos de concentração durante a Segunda Guerra

Mundial. Essa abordagem tem como foco na idéia de que os seres humanos são

motivados pela busca do significado da vida, e que, quando esse significado não

é encontrado, ou/e a vida perde sentido, essa questão é a chave causadora de

problemas, como ansiedade, estresse, tristeza, entre outros. Com sua própria

experiência vivida nos campos de concentração, e observando outros

prisioneiros, Viktor constatou que a linha de raciocínio da busca pelo sentido da

vida estava certa, pois lá, as pessoas que tinham esperanças de sair de lá e

reencontrar suas famílias, sobreviviam mais ao aprisionamento.

A logoterapia possui 3 pilares que permeiam sua terapia, que são: Liberdade da

Vontade, Sentido da Vida e Vontade de Sentido. A liberdade da vontade é

basicamente poder gerenciar nossa vida de acordo com as possibilidades que

nos são dadas. O sentido da vida é manifestado pela subjetividade de cada um,

de acordo com cada pessoa e momento da vida dela. A vontade de sentido, é

quando procuramos dar um sentido à nossa vida pertinente ao que somos e

queremos, assim, tendo uma vida com ausência de vazio existencial. Uma vida

sem sentido pode ser frustrante e acarretar vários problemas no corpo e na

mente, doenças psicossomáticas podem surgir, imergindo o sujeito em uma vida

apática e triste.

A logoterapia utiliza 3 técnicas, que são Desreflexão, Intenção paradoxal e

Diálogo socrático. A desreflexão é usada para desviar a atenção da pessoa de

si própria, pensando nos outros, assim, tirando o foco de seus próprios

problemas; A intenção paradoxal está ligada ao que tememos e no que nos

causa fobias, medo, ansiedade etc. A pessoa deseja o que mais teme no sentido

de remover o medo e aliviar os sintomas que são desconfortantes para si; E o

diálogo socrático é quando o terapeuta usa falas do próprio sujeito com ele de

modo que isso se torne uma autodescoberta, desmistificando