O TDAH na “década do cérebro”
Relatório de pesquisa: O TDAH na “década do cérebro”. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: GRACIELASILVA • 3/10/2013 • Relatório de pesquisa • 1.407 Palavras (6 Páginas) • 392 Visualizações
O TDAH na “década do cérebro”
No final da década de 90 foram feitas várias reportagens relatando a explosão publicitária sobre o TDAH e a ritalina que era o medicamento mais utilizado no tratamento do transtorno.
Através de pesquisas realizadas foi constatado que muitos adultos traziam o transtorno desde a infância.
Nos Estados Unidos da América, foi criado a data de 7 de setembro através da resolução 370 para esse transtorno, pois afeta a vida social e econômica dos indivíduos.
Foi durante as décadas de 80 e 90 que a interpretação neurobiológica do transtorno tornou-se amplamente aceita.
O transtorno é causado por aspectos biológicos, genéticos e cerebrais, não são os únicos fatores que influenciam, mas são sem dúvidas os mais importantes.
A Polêmica TDAH: Entre as Funções e as disfunções da atenção e sua otimização
Foram feitas várias conferencias no ano de 2005 em nove pais da União Européia intituladas Meetings of Minds, o público em geral se reuniram para dar proposta para pesquisas.
O aumento do número de casos fez com que o TDAH seja descritos como “polêmica internacional.” A medicação com ritalina teve um aumento bastante considerável em torno de 700% desde o inicio da década. Os maiores consumidores eram formados pelo púbico infantil e adolescente. Os riscos enfrentados por esse público, que tomam medicamentos para tudo, desde a falta de atenção ao mau comportamento, faz parte da polêmica ética, moral, econômica e política criada em torno do TDAH.
Um diagnóstico controverso
Para Gordon e Keiser esses sintomas são traços comuns da natureza humana, todo individuo é um pouco desatento, impulsivo, desorganizado e nem sempre finaliza as tarefas almejadas.
Para os teóricos do TDAH do campo neuropsiquiátrico, o que diferencia a patologia da atenção e do autocontrole do normal não é uma mudança qualitativa, mas sim, temporal e de intensidade.
Desde o início da década de 80, a psiquiatria tem priorizado a análise quantitativa em relação à qualitativa na definição dos transtornos mentais. Essa psiquiatria não diferencia o individuo com o transtorno de um individuo normal, pois o mesmo está apenas um passo atrás de suas capacidades.
TDAH é um transtorno que não pode ser realmente visto como uma descrição médica clara e unificada.
A descrição é muito extensa. O individuo com TDAH não é capaz de esperar. Quando envolvido socialmente quebra todos os códigos de etiqueta, quando envolvido em uma conversa interrompe a fala do outro e não ouve o que o outro tem a dizer. Dessa forma a vida social do individuo é prejudicada.
Para além da clinica médica
Na década de 90, o individuo com TDAH tornou-se um direito civil vinculado à decisão judiciária.
A farmacologia se confunde e por vezes se identifica com as drogas cosméticas que buscam melhorar a desempenho cerebral. Estimulantes são drogas que prometem aumentar a concentração e a realização no rendimento profissional.
O uso de anfetaminas pelos pilotos das Forças Aéreas Americanas tem sido uma prática comum.
Não são poucas as controvérsias que dizem que o medicamento se compara a ilícita cocaína, a uma inofensiva taça de café.
Desafios Neuróticos
O TDAH emergiu em um momento histórico no qual as linhas divisórias entre o normal e o patológico foram dissolvidas e transformadas em um contínuo somático. O indivíduo com o transtorno ocupa um espaço impreciso. A maneira como os quais se dialogam oscilam entre os polos das celebridades executivas e do marginal criminoso.
O diagnóstico do TDAH se constitui no cerme de uma sociedade no qual o indivíduo bem sucedido e feliz é o racional, consciente e prudente. A psicofarmacologia atual afirma que logo não haverá limites para a intensificação da atenção.
O diagnóstico do TDAH não é simples, muito menos óbvio, são os profissionais que devem alimentar a discussão neuroética em torno do TDAH.
Conclusão.
O TDAH é um transtorno causado por aspectos biológicos, genéticos e cerebrais, foi constatados que muitos adultos trazem o transtorno desde a infância e esse transtorno prejudica a vida social e econômica dos indivíduos.
A medicação com ritalina teve um aumento bastante considerável pelo púbico infantil e adolescente.
Já para Gordon e Keiser esses sintomas são traços comuns da natureza humana, todo individuo é um pouco desatento, impulsivo, desorganizado.
Não são poucas as controvérsias que dizem que o medicamento se compara a ilícita cocaína, a uma inofensiva taça de café.
A psicofarmacologia atual afirma que logo não haverá limites para a intensificação da atenção.
Luciana Vieira Caliman
Psicologia Histórico-cultural e desenvolvimento da atenção voluntária:
Novo entendimento para o TDAH
Do Reflexo de orientação a atenção voluntária: o caminho de humanização proposto pela Psicologia Histórico-cultural
Começamos a falar de Vigotski, psicólogo soviético que juntamente com Luria e Leontiev, desenvolveram a teoria da Psicologia Histórico-Cultural, consideravam que o comportamento humano deveria ser estudado tanto nos seus aspectos biológicos quanto históricos, pois mudanças no desenvolvimento histórico da humanidade criavam um tipo diferente de homem.
Tais mudanças se dão tanto na relação dos homens com os demais homens quanto do homem com a natureza. Neste processo, a própria natureza do homem se modifica e se desenvolve.
Além disso, o trabalho proporcionou a ampliação dos agrupamentos humanos, possibilitando convívio em sociedade e garantindo a sobrevivência dos grupos.
Para Vigostski,
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