O Trabalho Século XXI
Por: Giovanna Lissa Santos Dourado • 23/6/2023 • Trabalho acadêmico • 942 Palavras (4 Páginas) • 58 Visualizações
rabalho Século XXI
Conforme apontado por Arruda, Tadeu e Costa (2023) e o vídeo “Transformações e Desafios no Mundo do Trabalho” , as relações de trabalho são fortemente impactadas pelas transformações advindas do avanço tecnológico. O vídeo elucida que o avanço tecnológico carrega o potencial de propiciar uma boa qualidade de vida, possibilitando o acesso à cultura, o desenvolvimento da sociabilidade, a arte, entre outros. Entretanto, embora haja inúmeros benefícios para a sociedade, é essencial ponderar os desdobramentos desse processo.
Arruda, Tadeu e Costa (2023) salientam que a Inteligência Artificial e Big Data acarretaram em mudanças no perfil dos consumidores, fatores estes que têm impulsionado modificações acerca do mercado de trabalho, o que fomentou o surgimento de novas demandas em inúmeros setores da atividade econômica e regiões de todo o mundo que, por consequência, estimulou o aumento do custo de vida, desaceleração do crescimento econômico e tensões geopolíticas, provocando perdas de postos de trabalho e comprometimento na continuidade de algumas profissões.
Os empregos que mais tendem a crescer são: especialistas em Inteligência Artificial e aprendizado de máquina, especialistas em sustentabilidade, analistas de inteligência de negócios e especialistas em segurança da informação, entretanto o maior crescimento em números absolutos é esperado em educação, agricultura e comércio digital (Arruda, Tadeu e Costa, 2023). Os autores apontam que tal crescimento irá gerar transformações significativas, implicando, portanto, a necessidade de os trabalhadores desenvolverem competências e habilidades, como a criatividade, resiliência e capacitação constante, a fim de permanecerem competitivos no mercado de trabalho.
Entretanto, de acordo com as informações mencionadas no vídeo a ideia principal das inovações tecnológicas era fazer com que o homem pudesse diminuir a jornada de trabalho, ter mais tempo para se socializar e se dedicar a outras áreas da vida, tornar produtos mais acessíveis e oferecer suporte que aumentassem a qualidade de vida.
Apesar das vantagens decorrentes das grandes inovações, a 4º revolução industrial, impactou em funções e atividades que antes eram realizadas pelo ser humano e passou a ser executadas pelas máquinas. Observa-se uma diminuição na geração de empregos e que esse fato potencializa a desigualdade social, fazendo com que as populações majoritariamente pobres fiquem, cada vez mais, excluídas do mercado de trabalho que tem se mostrado altamente competitivo, exigindo cada vez mais qualificação. O que impacta, significativamente, na dificuldade das populações menos favorecidas a alcançarem o nível superior.
Aliás, o Brasil tem cerca de 136 milhões de pessoas economicamente ativas, mas somente 17% da força de trabalho dispõe de um diploma de educação superior. A taxa de desemprego se encontra por volta de 10%, enquanto 23 %dos jovens não trabalham nem estudam. Como resultado, o mercado de trabalho brasileiro, similar ao resto do mundo, enfrenta diversos problemas, incluindo ausência de pessoas qualificadas e desemprego estrutural. Haja vista, as tendências globais impactarão enormemente na criação ou destruição de empregos no Brasil. (Arruda, Tadeu e Costa, 2023).
Inclusive, nos últimos anos, e em decorrência da pandemia de Covid- 19 as organizações expandiram sua relação com os trabalhadores independentes como: motoboys e motoristas de aplicativo, todavia o que se percebe são trabalhadores que estão submetidos às longas jornadas de trabalho e sem seguridade dos direitos trabalhistas o que gera insegurança e precarização do trabalho, que aponta para a importância da criação de um sindicato no setor autônomo para os motoboys
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