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INFORMAÇÃO, TRABALHO E HORA: POLÍTICA DE INFORMAÇÃO PARA O SÉCULO XXI

Projeto de pesquisa: INFORMAÇÃO, TRABALHO E HORA: POLÍTICA DE INFORMAÇÃO PARA O SÉCULO XXI. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  8/4/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.592 Palavras (7 Páginas)  •  349 Visualizações

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INFORMAÇÃO, TRABALHO E TEMPO LIVRE: POLÍTICAS DE INFORMAÇÃO PARA O SÉCULO XXI

Sobre o Artigo referente a “Informação, Trabalho e Tempo Livre: Políticas de informação para o Século XXI”, apresentado pela autora Icléia Thiesen Magalhães Costa, será resumido e comentado neste, enfatizando os pontos básicos do mesmo, com o objetivo de comentar para melhor entendimento e estudo, do qual, elaborei através do próprio auxilio a informática para esclarecimentos do contexto e respectivo vocabulário.

INTRODUÇÃO

Desde muitas décadas e a cada dia as afirmativas de que estamos na era da informação, que hoje, com o auxílio da informática, destaca-se no cenário mundial, tornando um desafio que se impõe a ciência dos últimos tempos, absorvendo no menor tempo possível o maior volume de informações.

A ciência da informação surge no período pós-guerra por razões institucionais e estratégias. Sua marca de batismo coincide com a própria institucionalização da ciência, que segundo Morel (autor dos estudos sobre a Ciência e Estado: a politica cientifica no Brasil), tem como marco teórico o Projeto Manhatan, que reuniu nos Estados Unidos as pesquisas sobre a bomba atômica durante a Segunda Guerra", fato que estabelece a superioridade absoluta da ciência norte-americana e a decadência da ciência européia.

Desde então, os governos passam a definir suas politicas de ciência e tecnologia, assim como suas políticas de informação. Neste período estávamos em plena Guerra Fria (é a designação atribuída ao período histórico de disputas estratégicas e conflitos indiretos entre os Estados Unidos e a União Soviética, é chamada “fria” porque não houve uma guerra direta ou seja bélica, "quente"), em que se impunha a institucionalização de mecanismos de geração, processamento e controle de uma imensa massa de informações a serem recuperadas.

Consequentemente, o Estado passa a gerenciar a informação científica e tecnológica por meio de ministérios e conselhos de pesquisa. Tais políticas de pesquisa voltavam-se fortemente para os interesses industriais.

Um processo de desindustrialização (processo de mudança social e econômica causada pela eliminação ou redução da capacidade industrial ou atividade em um pais ou região), após mais de 40 anos, vem provocando inúmeras transformações no campo social. Sem distinção fala-se em globalização, parcerias, economias abertas, mercados consumidores mundializados, sem fronteiras para além dos atlas escolares e novas relações do trabalho que cuja mídia, nos faz ver tais tendências como fenômeno irreversível, pois é suposto ser obra de forças deterministas que não nos permitem alternativas, ou seja, aderir ou sucumbir (participar ou ceder), cuja adesão a essa tendência nos faz abraçar novas e cada vez mais tecnologias de informação e de comunicação, transformadas e anunciadas como panacéias (remédio ou no sentido do texto “solução”).

Não se trata mais de promover ações, produzir informações e articular políticas de informação com vistas ao trabalho, mas ao não-trabalho, ao tempo livre que vai guiar a nova humanidade do século XXI. O artigo tem por objetivo refletir sobre as perspectivas das ações de informação no contexto da chamada sociedade global, que põe em cena dilemas, conflitos e paradoxos (conceito que é ou parece contrário ao senso comum), sacundindo as cidades e redesenhando a geografia do mundo e desvelando aos nossos olhos o aumento da intolerância materializada em guerras civis (que seria uma disputa hostil e armada entre pessoas de um mesmo pais) e étnicas (um conflito armado entre grupos étnicos, muitas vezes como resultado do nacionalismo).

Estaremos preparados para abandonar as determinações que há mais de 50 anos nos formam e informam? Como direcionar essas políticas para as novas formações sociais e institucionais em curso? Quais as novas palavras de ordem dos discursos em vias de formação? Como entender fenômenos dessa natureza e traduzi-los em práticas de vida, que levem em conta as novas subjetividades coletivas e as múltiplas alteridades em jogo? Em que medida as questões de identidade serão levadas em conta? Que valores serão cultivados numa sociedade que não mais privilegia o trabalho? De que tempo poderemos então falar nessa sociedade que certamente não mais será a da informação?

Em resposta, a Autora menciona que soluções, devem ser buscadas e construídas em planos locais e globais, desde que a chamada revolução das tecnologias de informação e de comunicação passe por um processo de inclusão de novos conteúdos educativos, culturais e políticos, em vez de limitar-se a gerir a sociedade, promovendo a desigualdade social e a tirania de identidades culturais que promovem a guerra para garantir hegemonia (é a supremacia de um povo sobre outros, seja através da introdução de sua cultura ou por meios militares). Diante desse globalismo é preciso problematizar outros valores e colocar em pauta novas formas de cidadania. A nova revolução deverá ter princípios éticos e estéticos, ou seja, enfatizar os valores morais e sociais, respeitando a consciência social de cada um.

A PRECARIZAÇÃO NO TRABALHO

De uma maneira informal de dizer, a precarização no trabalho, ou seja, a falta, escasses, desregulamentação, a flexibilização as relações capital-trabalho, fazem parte do mais amplo processo de globalização das sociedades, que, segundos os especialistas – economistas, sociólogos, geógrafos, historiadores, filósofos – nem de longe conseguem clarear esse quadro social que se desenha diante de nossos olhos, em uma babel (torre) de fim de século, crescendo a cada dia mais.

Pode se desprender desses acontecimentos globais processos de exclusão, que se tornam visíveis não apenas os desempregados, homens e mulheres, mas os trabalhadores temporários, os destituídos de pátria, os exilados, os marginalizados, mas uma imensa massa de perdedores desesperançados, acarretando um grande paiol, de uma escalada de violência sem precedentes, devido ao avanço técnico conquistado em tão pouco tempo.

Para Bourdieu, a precariedade está em toda parte, entendendo-se por esse termo as posições temporárias e interinas, cujos efeitos são visíveis de duas formas ou em duas direções: 1) para os desempregados

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