Obesidade Infantil
Exames: Obesidade Infantil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Morganaygregory • 31/7/2013 • 1.318 Palavras (6 Páginas) • 818 Visualizações
Justifica-se esse projeto pela necessidade de mostrar a importância do estudo sobre obesidade infantil em idade de 5 anos na escola municipal “tal” de Guaíba - RS. Pois, observa-se que a escola tem um papel relevante na informação, prevenção e cuidados para que se ajude a comunidade no combate a este problema que tem afetado países no mundo todo. Entende-se que a obesidade nessa faixa etária é algo que pode ser tratado com maior eficiência, pois maus hábitos alimentares associados à falta de atividade física proporcionam uma dieta rica para a formação de adultos obesos e suscetíveis a todas as doenças e problemas clínicos que acompanham a obesidade.
A obesidade pode ser definida como doença crônica progressiva e recorrente – caracterizada pelo acúmulo de gordura corporal – resultante da ingestão excessiva de calorias, que supera o gasto energético do organismo. Índices como o IMC (índice de massa corporal), correlacionados com outras medidas antropométricas, são parâmetros utilizados para definir o grau de adiposidade e, desta forma, constituem um meio de classificar indivíduos com sobrepeso e obesidade. A obesidade envolve não apenas fatores referentes à alteração de composição corporal, mas também traz significativas consequências psicossociais.
A obesidade tem sido considerada uma epidemia global. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), em escala infanto-juvenil, a obesidade tem aumentado dramaticamente em todos os países industrializados. No Brasil, 15 milhões de crianças e jovens pesam mais que o ideal.
As crianças vêm sendo cada vez mais suscetíveis ao excesso de peso, sendo a obesidade infantil um fator para a obesidade adulta. Portanto, medidas de prevenção e controle do peso corporal infantil podem ter impacto importante no futuro. A obesidade na infância está relacionada com doenças crônicas como hipertensão e diabetes. O sedentarismo e a alimentação inadequada são os principais fatores da obesidade na infância. A predisposição genética também é um fator para a obesidade. Mas, as evidências indicam que, embora os fatores genéticos tenham importante papel para a obesidade, a explicação que vem ocorrendo em todo o mundo é creditada, principalmente, aos fatores ambientais relacionados ao estilo de vida, em que se incluem as mudanças dos hábitos alimentares e o sedentarismo. Sobre as mudanças dos hábitos alimentares, as maiores mudanças são o aumento da oferta de alimentos industrializados com alta densidade energética e a diminuição do consumo de produtos de origem vegetal com baixo valor calórico e que são fontes de nutrientes. Essas mudanças ocorreram pelo “estilo de vida moderno” também conhecido como “Geração Coca-Cola e McDonald’s” vivenciadas nas últimas décadas. A modernidade levou a alta ingestão de lanches e refeições calóricos promovendo o excesso de peso e a obesidade. Isso associado a falta de atividade física só contribuem para o agravamento do quadro.
A prática de exercícios físicos aliada à alimentação equilibrada são regras fundamentais para todas as crianças. Por enfrentarem várias complicações decorrentes da vida moderna, é essencial que os pais proporcionem aos filhos uma dieta equilibrada e atividades físicas. Bons hábitos alimentares podem ser aprendidos desde cedo. A criança aprende pelo modelo dos pais, por isso, quando os vêem se exercitando, tal atitude serve de estímulo para que ela aprenda desde cedo a adquirir hábitos saudáveis. Quando os pais são sedentários, os filhos provavelmente o serão, e futuramente podem desenvolver doenças como hipertensão, diabetes e problemas cardíacos.
O papel da escola na obesidade infantil é conscientizar a criança e os pais sobre os males que essa doença ocasiona. Discutindo sobre a procura de um especialista para acompanhamento, sobre a prática da atividade física e uma alimentação saudável. Nas aulas de Educação Física, por exemplo, o professor pode apresentar e discutir com o grupo textos sobre a obesidade; apresentar e explicar a pirâmide alimentar; identificar os benefícios da atividade física na prevenção e tratamento da obesidade e realizar exercícios específicos para a redução de peso. O exercício físico induz a adaptações metabólicas que contribuem substancialmente para o controle da obesidade. Favorece a regulação do balanço energético aumentando o seu gasto diário, podendo interferir positivamente no aumento do metabolismo. O exercício físico regular favorece o quadro geral da obesidade, atuando no sistema cardiovascular e, dessa forma, contribuindo para o controle das fisiopatologias associadas à obesidade.
Recentemente o Governo Federal lançou uma campanha contra a obesidade infantil nas escolas. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha quer levar as escolas equipes da “saúde da família” para conscientização e prevenção. A preocupação do governo é com o reflexo de hábitos alimentares na saúde das crianças dentro de casa também. Segundo Padilha, conscientizar os alunos para mudar os hábitos fora da escola diminui o risco de desenvolvimento de problemas de saúde que atrapalham o desenvolvimento educacional, como dificuldade de dormir, dor na coluna, maior risco de cair, problemas nas articulações, além de diabetes e pressão alta.
Nas duas últimas décadas, a obesidade entre crianças de 5 a 9 anos, segundo o IBGE em pesquisa de 2009, saltou de 4,1% para 16,6% entre os meninos e de 2,4% para 11,8% entre as meninas. Esses índices
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