Obra De Jeorge Mead

Pela obra de Mead ter sido a que mais contribuiu para a "conceptualização da perspeciva interacionista" falaremos sobre ele: George Herbert Mead.

GeorgeHerbert Mead

Em 1900, atuando há seis anos como professor na Universidade de Chicago, Mead começou a ministrar seu curso anual de psicologia social. Ele empregou os termos "psicologia social", muito antes que outros o tivessem feito. Esse era o título de seu curso em 1900-1901, oito anos antes que os termos aparecessem nos títulos de livros escritos por McDougall (1908) e Ross (1908). Mead elaborou um programa para a produção de um conhecimento científico que possibilitasse o surgimento de uma nova perspectiva em psicologia social, ao mesmo tempo, que se debruçava sobre reflexões filosóficas. Transitava constantemente entre a filosofia e a ciência, procurando aproximar os sistemas de pensamento que tradicionalmente mantinham-se separados possuindo distintos objetos de análise. Exemplo dessa aproximação foi o constante interesse de Mead pela relação entre a consciência individual e os influxos sociais. Mead desenvolveu múltiplos conceitos a fim de assegurar uma melhor compreensão da relação entre o indivíduo e a sociedade.

Mead não publicou nenhuma obra completa e todos os seus quatro livro foram publicados após a sua morte por editores, a partir de aulas, palestras, notas e manuscritos. Um deles, o mais importante e influente: “Mind, Self and Society”, que expõe a gênese do "self", o desenvolvimento de símbolos significantes e o processo de comportamento da mente.

Entendendo a preocupação em ilustrar fatos da vida cotidiana, a descrição que ele utiliza do comportamento humano é que o ato social não só como comportamento externo é perceptível, como também em atos "encobertos".

A Sociedade

O comportamento dos insetos por exemplo : Mead os compara na fisiologia, que mesmo determinado seus padrões de se associarem, não se alteram, mesmo depois de inúmeras gerações. Enquanto os humanos, que com diversidade de padrões, seus fatores fisiológicos ainda não se podem explica-las.

De acordo com Mead, toda atividade grupa se baseia em um comportamento cooperativo. Quando os gestos se assumem e adquirem uma maneira linguistica de expressão, se tornando um “símbolo significante” de um ato, representando uma atividade mental: Toda pessoa deve se colocar na posição de outra pessoa, identificando-se com ela.

Assim, essa habilidade possibilita que diferentes seres humanos, se interajam compartilhando experiências. Construindo a interpretação da situação,desenvolvendo ações que contudo também ocorre em relação a um lugar, uma situação, e comportamentos.

O Self

Ao afirmar que o ser humano possui um self, Mead que dizer que ao mesmo tempo que o indivíduo interage com uma pessoa, ele interage consigo mesmo. Assim, cada um pode se tornar objeto de suas próprias ações.

O desenvolvimento começa quando criança, onde nada é significativo, em seguida, começa a assumir o papel de outros como por exemplo, as pessoas na qual ela convive.

Segundo o pensamento de Mead, no interior do individuo, existe duas fases analíticas distintas:

O EU e O MIM.

O Eu, representa a iniciação do ato, antes da definição dada pelo outro. Enquanto o Mim dá a direção ao ato.

A mente

Para Mead, a mente é como um processo que se manifesta sempre que o indivíduo se interage consigo mesmo. Dentro desse processo, o indivíduo seleciona aquilo que é relevante para sua necessidade, “excluindo” as que não são.

Todo comportamento implica em algumas situações, sendo assim, a percepção não pode ser captada por uma mera impressão do exterior do indivíduo.

Considerações Criticas

A Obra de Mead, embora coerente, possui algumas deficiências, pois como já descrito, foram selecionadas e editadas através de suas aulas e palestras, formando as idéias mal-acabadas ou vagas.

Dentro da psicologia, falta clareza em relação as descrições de Sentido e Mente, Eu e Mim. Como também, o Self, generalizando e trazendo imprecisão ao comportamento humano. Sendo criticado por Meltzer pela falta do poder explicativo do “porque” da conduta a cada elemento citado, ausentando de evidências.

A Natureza da interação simbólica

Apesar da relevância dos estudos, eles não exibem clareza da abordagem.

Blumer apresenta e discute os mais importantes tópicos, abordando a natureza da interação simbólica, a natureza da sociedade e da vida em grupo. De acordo com Blumer, São três básicos interacionismo simbólico.

O ser humano age com relação às coisas na base dos sentidos que elas tem para ele: Objetos físicos, outros seres humanos, atividade dos outros e outras