PAPEL DO ANALISTA DO COMPORTAMENTO SOBRE O FENÔMENO BULLYING
Por: Carolina Dallan • 16/4/2018 • Resenha • 421 Palavras (2 Páginas) • 266 Visualizações
O PAPEL DO ANALISTA DO COMPORTAMENTO SOBRE O FENÔMENO BULLYING: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES.
Bullying: prática sistemática de violência, provocações, intimidações, insultos, exclusão e depreciação a pertences, não apenas na escola, mas em condomínios, presídios, clubes, trabalhos e asilos → Sempre existiu na vida em grupo composta por crianças, adolescentes e adultos (de forma mais sutil).
Psicólogos, educadores e assistentes sociais se preocupam em conhecer o fenômeno para desenvolver estratégias para preveni-lo e combate-lo.
Cyberbullying: a rede social facilitou o Bullying, pois viabiliza a prática por várias pessoas.
Aspectos comuns à vitima de Bullying:
- Características físicas pouco valorizadas pelo grupo e/ou muito diferente da maioria (espinha, cabelo crespo, obesidade, etc.).
- Características comportamentais (timidez, ótimo/péssimo desempenho escolar e imaturidade).
- Condição socioeconômica inferior.
- No sexo feminino: vítima escolhida por apresentar características muito valorizadas pelo grupo (“ela está se achando, vamos abaixar a bola dela”).
Consequências: comportamentos de fuga e esquiva (faltas excessivas, adoecimentos e desistência dos estudos), desenvolvimento de transtornos psiquiátricos e comportamento de agressividade e revolta.
O que contribui para o perpetuamento: competição e escassez de reforçadores → membros fornecem consequências reforçadoras: risadas sobre algo que não tenha a ver com a minha pessoa {quando estão sozinhos não tem esse tipo de comportamento}.
Papel do terapeuta:
- Individual com a vítima: lidar com o problema de forma a minimizá-lo, reduzindo os danos e sofrimentos
- Mapear situações a serem evitadas.
- Identificar comportamentos que podem exacerbar ou suavizar o problema.
- Escolher formas de esquivas que tragam menos consequências negativas.
- Desenvolver habilidades para estabelecer relações satisfatórias com pessoas que não participam da agressão para eventualmente mudar o ambiente social.
- Individual com o agressor:
- Analisar, junto ao individuo, consequências de seu comportamento a médio e longo prazo;
- Avaliar maneiras de obter reforçadores sociais de forma alternativa;
- Desenvolver empatia pela vítima
- Grupo: é fundamental.
- Mapear e compreender quais são as vítimas reais e potenciais e de que forma o Bullying acontece.
- Recomendar novas formas de interação: empatia, aceitação pelas diferencias e construção de habilidades que tragam reforço social imediato similar ao que o bullying proporciona, mas sem causar sofrimento;
*Importância dos professores, educadores, pais e outras pessoas: detecção dos sinais do bullying antes dele se cristalizar e refletir se não constituem a origem do problema {agressões e limitações afetivas sérias} → mudança de práticas culturais e colocar limites.
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