PROJETO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
Por: tamiresbraga24 • 25/2/2019 • Trabalho acadêmico • 6.304 Palavras (26 Páginas) • 599 Visualizações
[pic 1][a]
UniAGES – CENTRO UNIVERSITÁRIO
BACHARELADO EM PSICOLOGIA[b]
PROJETO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
PARIPIRANGA
AGOSTO/ 2018[c]
ADRIELE GOES PRADO
TAMIRES BRAGA NUNES
JOSELITA DOS REIS SANTOS
VAGNA ANDRADE SANTOS [d]
PROJETO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
Projeto do Estágio Supervisionado II (Estagio com ênfase nos Processos Educacionais e Institucionais), apresentado no curso de Psicologia do Centro Universitário UniAGES com um dos pré-requisitos para obtenção da nota parcial, sob orientação dos professores Jean Santos e Calila Caldas.
PARIPIRANGA
AGOSTO/2018[e]
INTRODUÇÃO[f]
O presente trabalho elaborado no âmbito da disciplina de estágio, em processos educacionais e institucionais[g], tem como alvo apresentar a atuação do psicólogo no âmbito educacional e nas práticas institucionais, onde os estudantes de psicologia serão inserido em instituições e sociais[h], nesse processo de estagio tendo a oportunidade de colocar seus conhecimento adquirido ao longo da formação em pratica. O processo de estágio é um momento que visa promover uma atuação, como estagiário e também como profissional. É importante entender que o estágio em psicologia veio a surgir como uma atividade didática e curricular obrigatória para a formação, de acordo com a Lei 11.788/2008, regulamenta as atividades de estágio realizadas por estudantes de todos os graus de formação.[i]
Nessa assertiva no período de estágio os discentes são preparado para a vida profissional, indispensável, pois a experiência lhes permite colocar em pratica seus conhecimentos aprendidos. É construirão saberes e práticas profissionais, onde ocorre os processos educacionais, sendo que os estagiários de psicologia na escola desenvolve um trabalho em conjunto com toda a instituição, pensem[j] os pilares da educação e se consiga atingir um processo dinâmico e de aprendizagem significativa, atuar de forma criativa, pesquisador em conjunto com a escola, para tornar sujeitos construção e reconstrução de novas ideias.
Compreende a escola como uma agência de socialização, espaço de preparação para a vida, principalmente para o mundo do trabalho. Vale ressaltar que a escola faz parte de uma determinada sociedade, ela é compreendida enquanto instituição que produz e reproduz as características dessa sociedade em suas práticas institucionais. A escola não é a instituição em si, mas um estabelecimento que se refere ao espaço físico.
Portanto a instituição está relacionada aos discursos, lógicas e verdades que regulam a existência e as relações sociais desse local. Nesses tipos de estabelecimentos geralmente existem funções estabelecidas e cristalizadas que costumam estar previstas e tendem a se reproduzir e se naturalizar, de modo que o instituído passa a transmitir uma característica estática e estabilizada que ganha um reforço no atravessamento que nada mais é que a interpenetração ao nível da função e da reprodução, cujas funções estão a serviço da exploração, dominação e mistificação, ou seja, visam conservar a ordem social.
A realidade educacional é marcada por inúmeros problemas como crianças e adolescentes que vivenciam o fracasso escolar, professores que não recebem um salário justo, um sistema escolar público que acaba excluindo alunos, a falta de motivação e baixos rendimentos escolares que levam o abandono da escola.[k]
Ao pensar na intervenção nas escolas no processo de dificuldades dos sujeitos é importante considerar que o professor sozinho não dará conta para empenhar-se o necessário, uma vez que precisa dar conta de uma demanda de alunos assim como seguir as regras impostas pelo sistema e pela instituição. Em meio a tudo isso, o psicólogo na escola faz a grande diferença, pois este irá agir em conjunto com todos que constituem a escola e que de forma direta ou indireta atua no processo de formação desses seres. Quando se faz uma interlocução entre escola e psicologia outras questões apontam[l]. A Psicologia Escolar se esbarra em dificuldades enfrentadas por inúmeros psicólogos da área, como exemplo há a dificuldade que a comunidade escolar possui em compreender o papel do psicólogo nesse campo. É evidente que a psicologia intervém em escolas sendo as principais demandas apresentadas pelos membros escolares, muitos são voltado para o atendimento clínico, na tentativa de corrigir um problema no aluno ou para psicodiagnóstico[m]. Outro ponto a ser trazido é que existe certo conhecimento superficial do próprio psicólogo sobre o seu papel dentro da escola isso está ligado a uma questão histórica onde esse profissional entrava na escola pautada numa atuação mais clínica, corretiva. É fundamental que profissionais de psicologia, mostrar clareza do seu papel, principalmente no que se refere à contradição da utilização do modelo clínico dentro da escola, uma vez que ele é, ali dentro, um agente de mudanças capaz de provocar reflexões, contribuir com os processos de aprendizagem, promover desenvolvimento
Os estagiários em psicologia nos campos institucionais se preparam para atuar profissionalmente de forma ética atento as produções históricas, políticas e sociais que compõem as organizações, instituições de educação e espaços sociais. Assim nos campos institucionais o estudante de psicologia deve trabalhar com uma determinada demanda, operando com os grupos, compreendendo as relações sociais e acima de tudo um investigador da autogestão dos grupos nas organizações, um favorecedor da revelação dos níveis institucionais, desconhecidos e determinantes do que se passa nos grupos.
...