PROJETO FINAL: ESTÁGIO BÁSICO IV: DIAGNÓSTICO EM PSICOLOGIA
Ensaios: PROJETO FINAL: ESTÁGIO BÁSICO IV: DIAGNÓSTICO EM PSICOLOGIA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: danifagundes123 • 1/11/2013 • 1.539 Palavras (7 Páginas) • 684 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
Projeto de Estágio Supervisionado na disciplina Estágio Básico IV: Diagnóstico em Psicologia, desenvolvido no Centro de Recuperação de Tóxico e Alcoolismo de Pato Branco – SOS VIDA.
SOS VIDA (Centro de Recuperação de Tóxico e Alcoolismo de Pato Branco) foi fundado em 1994, com objetivo de auto-ajuda a dependentes químicos e alcoólatras o projeto de inicial da casa SOS partiu das famílias que participavam nas pastorais da Paróquia São Pedro Apostolo da Cidade de Pato Branco, visando o atendimento para seus filhos ou familiares.
Foram utilizadas no primeiro momento relatórios sobre as percepções sentidas e foram feitos questionários com os usuários e também realizado coleta de dados sobre o local. Foram realizadas dinâmicas de grupo que permitissem o autoconhecimento.
Acredita-se que diante destes fatos, faz-se necessário um estudo desse acontecimento, pois, é de grande importância, diante da sociedade.
O projeto teve como objetivos aprofundar aspectos teóricos e práticos no campo de estágio, proporcionando aos sujeitos informações profissionais/educacionais na sociedade, permitindo-lhes a apropriação dos determinantes de suas escolhas profissionais e possibilitando condições de avaliação de suas capacidades e oportunidades pessoais visando a (re)inserção ou (re)direcionamento na sociedade.
O objetivo geral nessa pesquisa é relatar a importância e entender como é a relação do grupo na instituição e quais as implicações na vida do sujeito dependente químico e também de que modo pode ser apresentado o tratamento adequado.
Sendo diversas áreas para serem abordadas e diversos temas a serem pesquisados vamos destacar alguns tópicos como objetivos específicos da pesquisa:
• Conceituar a relação entre os indivíduos moradores da casa SOS Vida;
• Entender a relação do grupo no tratamento;
• Elencar as principais características do dependente químico;
• Abordar a atuação do psicólogo diante de um dependente químico;
• Identificar as implicações na vida do sujeito;
• Identificar quais as dificuldades do dependente químico em se adaptar a instituição.
• Complicações decorrentes do abuso de álcool/drogas.
Como é feito o tratamento na instituição e de que forma é o preparo para reinserção do individuo na sociedade após o tratamento.
Estamos inseridos em uma realidade onde existe influencias a dependência química, vários estímulos externos nos permite ter fácil acesso ao álcool e as drogas. Um número significativo de pessoas são dependentes químicos, ou seja, que necessitam de tratamento adequado, o uso causa sofrimento notável no individuo como também em seus familiares e amigos.
O vicio interfere na rotina do individuo, no desempenho ocupacional, nas atividades habituais e nos relacionamentos.
A necessidade de consumir o álcool/ droga, e a dificuldade em aceitar o tratamento de modo a diminuir riscos a críticas ou a tentativa de evitar um sofrimento levam pessoas a ter um comportamento ilusório de que tem controle sobre o vicio, que não precisa de ajuda.
Porém, muitas destas pessoas não sabem que o alcoolismo é uma doença e pode ser tratada. Diante disso faz-se necessário entender o tema com intuito de esclarecer e ajudar leigos no assunto.
Nesse projeto consta uma fundamentação teórica para termos um embasamento no tema, juntamente constando procedimento e métodos que foi utilizado para realização do projeto. Cronograma que da suporte para elaboração da fundamentação teórica em relação a tempo.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A psicologia comunitária surge em meados da década de 60 um período de grandes transformação, não somente na área da saúde mental, mas também na sociedade em geral, colocam-se novas questões relacionadas com os problemas sociais, acrescidas de um ritmo de mudança acelerada e abrange o que levou a que, a metodologias até ai utilizadas para compreensão dos fenômenos sociais, se tornassem inadequadas (ORNELAS, 1997).
O termo Psicologia Comunitária surge em 1965, no âmbito de Conferência de Swampscott em Boston, que incidiu sobre o papel dos psicólogos no movimento da saúde mental comunitária. Nestas conferências foram definidas três grandes prioridades: intervir a nível da prevenção primária; intervir a nível comunidade e intervir numa perfectiva de mudança (ORNELAS, 1997).
Pensando no psicólogo como facilitador da promoção da saúde, ele deve procurar garantir os direitos fundamentais dos indivíduos, visando sua saúde mental e a busca da cidadania. Do contrário, será mais um agente repressor (CESTA, 2004).
Alguns estudos sócio antropológicos, citados por Bertolote (1997), identificaram a ingestão de bebidas alcoólicas como expressão e apoio à estrutura social existente, estímulo a interações sociais, fortalecimento de identificações e solidariedade coletiva, bem como citaram a estrutura social do grupo e a cultura como moduladoras das crenças sobre a ingestão do álcool, os conceitos de embriaguez, a definição de alcoolismo escolha de técnicas de intervenção terapêutica (ALIANE, et al, 2006).
As drogas acionam o sistema de recompensa do cérebro, uma área encarregada de receber estímulos de prazer e transmitir essa sensação para o corpo todo. Isso vale para todos os tipos de prazer – temperatura agradável, emoção gratificante, alimentação, sexo – e desempenha função importante para a preservação da espécie (ARAUJO, et al, 2008).
Evolutivamente o homem criou essa área de recompensa e é nela que as drogas interferem. Por uma espécie de curto circuito, elas provocam uma ilusão química de prazer que induz a pessoa a repetir seu uso compulsivamente. Com a repetição do consumo, perdem o significado todas as fontes naturais de prazer e só interessa aquele imediato propiciado pela droga, mesmo que isso comprometa e ameace a vida do usuário (ARAUJO, et al, 2008).
Fissura como e designado, popularmente, pelos dependentes químicos no Brasil e um conceito um tanto controverso. Pode-se aceitar a definição mais comum e considerar que e um intenso desejo de utilizar uma especifica substancia, ou, então, concordar com outros vários conceitos descritos pelos pesquisadores deste tema: desejo de experimentar os efeitos da droga; forte e subjetiva energia; irresistível impulso para
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