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Projeto Final Do Curso De Informática E Educação

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Por:   •  2/6/2014  •  3.610 Palavras (15 Páginas)  •  558 Visualizações

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Introdução Voltar

Uma recente pesquisa realizada pelo Ibope e Ratings revelou que o número de brasileiros com acesso à internet em casa cresceu 1,28% em junho de 2002 e chegou a 14 milhões (anexo 1). Apesar da crise financeira e dificuldades de acesso enfrentadas no país, o número de internautas no Brasil está aumentando a cada semestre. Existem inúmeros sítios, em português, divulgando e oferecendo informações gratuitas sobre assuntos relacionados com a educação no ensino médio.

As escolas particulares têm investido muito em informática e com a capacitação de professores nos últimos 10 anos. O governo também vem investindo na informática educativa através do Programa Nacional de Informática na Educação - ProInfo, (anexo 2). O ProInfo tem como objetivo introduzir as Novas Tecnologias de Informação e Comunicação nas escolas públicas de ensino médio e fundamental do país, como ferramenta de apoio ao processo ensino-aprendizagem, capacitando professores na utilização de informática na educação nos Núcleos de Tecnologia Educacional – NTEs existentes nos estados.

Nos últimos encontros e congressos de informática e educação, como por exemplo o V Congresso de Informática na Educação COINFO V no Rio de Janeiro em 2001 (anexo3), foram apresentados diversos projetos desenvolvidos com a informática na educação básica e fundamental. Neste último congresso o número de trabalhos apresentados pelas instituições públicas foi muito maior que nos últimos anos, além da diversidade de pesquisas e relatos de projetos desenvolvidos : em escolas públicas, escolas particulares, educação especial, utilizando novas tecnologias, utilizando robótica entre outros projetos. Não podemos negar que a informática, de alguma forma, já faz parte do cotidiano das escolas devido uma diversidade de aplicações na área de educação.

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O computador na escola Voltar

As estatísticas de uma recente pesquisa encomendada pela revista Veja para avaliar a qualidade das escolas do Rio de Janeiro mostram que a informática é uma realidade nas escolas da cidade. Na esmagadora maioria das instituições pesquisadas por Veja Rio-Ipsos Marplan, o computador é uma ferramenta que já faz parte do cotidiano do estudante. Em 97% dos 200 estabelecimentos pesquisados existem laboratórios de informática. Em 88,7% há conexão com a internet. Os pais já têm acesso às notas dos filhos pela internet em 31% das escolas, e alunos podem contatar professores em 34%. "Os investimentos estão mudando o perfil da cesta básica de uma escola, que agora gasta em média 20% de seu orçamento em tecnologia", afirma José Antônio Teixeira, presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Município do Rio de Janeiro.

Os professores não podem mais desconhecer os recursos oferecidos pela informática, os alunos estão exigindo uma atualização freqüente dos professores com a nova tecnologia. A informática na sala de aula muda a relação entre alunos e professores.

Fotos André Nazareth/Strana

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Computadores na aula: introduzidos há onze anos no Andrews (à esq.), eles transformam o espaço escolar no CEL

Mais que simplesmente onerar o orçamento das escolas, a implantação dos novos recursos tem exigido um esforço especial dos professores para se manterem atualizados. Existe uma diferença de níveis de atualização entre os professores de uma mesma escola como por exemplo o Colégio Andrews que utiliza a informática há onze anos. Nem sempre é fácil para o mestre se adaptar a um universo em que até a linguagem é estranha. Há muita desconfiança entre os professores. É preciso que eles estejam preparados para lidar com essas mudanças", afirma Regina de Assis, presidente da MultiRio, empresa de multimeios da prefeitura. Ela lidera no momento um megaprojeto de informatização das escolas públicas municipais que prevê a reciclagem de 32.000 professores. "Quando a gente fala em informatização, não está se referindo simplesmente à instalação de um micródromo, uma sala cheia de computadores. A verdadeira revolução é feita quando o computador entra efetivamente na sala de aula", diz Regina, que até 2004 planeja colocar dois equipamentos em cada uma das salas que abrigam turmas da 4ª à 8ª série no município. "Só assim ele vai se tornar um instrumento de trabalho tão importante quanto um livro ou um telescópio", analisa em entrevista na revista veja (em anexo).

O fato de as escolas possuírem computadores não garante a utilização nas salas de aulas. Por enquanto, o computador dentro da sala de aula ainda permanece longe da realidade da maioria das escolas particulares segundo as estatísticas da pesquisa Veja Rio-Ipsos Marplan : 63,5% dos estabelecimentos não dispõem de computador com projetor acoplado em nenhuma de suas classes. Alguns educadores acreditam que a chegada do equipamento deverá acarretar uma grande transformação no aspecto físico da sala de aula. Com um computador e um projetor podemos transformar o quadro onde trabalhamos com duas dimensões e de forma estática para uma plataforma onde podemos trabalhar em três dimensões e de forma dinâmica. O tempo que os alunos gastam copiando a matéria poderia ser utilizado para ampliar as discussões, pois o todo o material projetado pode ser distribuído previamente além da facilidade de retornar para qualquer ponto de uma aula ou mesmo de aulas anteriores quando necessário.

Segundo a diretora de informática do Centro Educacional da Lagoa, Laura Coutinho. Na unidade Barra, funciona desde o início do ano o projeto piloto de uma sala de aula interativa, "Esse novo modelo leva em consideração que o professor deixou de ser o único elemento animador do processo de aprendizagem. Ele é o dono da arte de ensinar, mas não é o dono do saber", conceitua Laura.

“ A sala futurística na Barra não tem carteiras. Em seu lugar foram instaladas bancadas – estações de trabalho –, onde quatro ou cinco garotos compartilham um computador. Há também um recanto com poltronas, televisão e vídeo. Nesse espaço, a turma é convidada a desenvolver projetos multidisciplinares que tratam de diferentes problemas da comunidade, seguindo um "planograma". Cada grupo trata de uma diferente faceta do trabalho. "Eles

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