PSICOLOGIA NO DIREITO
Artigo: PSICOLOGIA NO DIREITO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: AlexandreDF22 • 5/6/2014 • 224 Palavras (1 Páginas) • 281 Visualizações
A definição de Psicologia Jurídica e de seu objeto de estudo suscita a mesma inquietação de se definir praticamente todas as áreas das
ciências humanas. Contudo, hodiernamente, a definição dada pelo Colégio Oficial de Psicólogos de Madri, transcrita por Costa e Cruz
(2005, p. 29) de que é “um campo de trabalho e investigação psicológica especializada cujo objeto é o estudo do comportamento dos
atores jurídicos no âmbito do Direito, da lei e da justiça” vem sendo citada, assim como a definição de Popolo (1996 apud FRANCA, 2004
p. 74) de que “El estudio desde la perspectiva psicológica de conductas complejas y significativas en forma actual o potencial
para o jurídico, a los efectos de su descripción, análisis, comprensión, crítica y eventual actuación sobre ellas, en función de lo jurídico”.
Note-se que a grande divisão de pensamento entre as duas definições é de que enquanto a primeira restringe o estudo ao
comportamento, a segunda demarca também uma análise dos efeitos deste jurídico no comportamento, seguindo daí uma
compreensão de influência do pensamento filosófico histórico foucaultiano de que as práticas jurídicas e judiciárias determinam a
subjetividade humana, determinando as relações humanas. Nesse sentido, salienta França (2004, p. 76), que a Psicologia Jurídica “deve
ir além do estudo das manifestações de subjetividade, o comportamento. Devem ser seu objeto de estudo as consequências das ações
jurídicas sobre o indivíduo”.
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