PSICOLOGIA SOCIO HISTORICA
Trabalho Universitário: PSICOLOGIA SOCIO HISTORICA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Carla97 • 29/9/2014 • 1.219 Palavras (5 Páginas) • 721 Visualizações
PSICOLOGIA SÓCIO-HISTÓRICA E AS TERORIAS DE VIGOTSKY
A abordagem sócia-histórica na psicologia é bastante complexa e recente. Dá-se com a união da teoria marxista a prática da psicologia. Aplicar abordagem sócia histórica é enxergar o Homem como um sujeito histórico e fruto de um meio sociocultural.
A base dessa abordagem se dá basicamente em 3 teóricos-russos
Vygotsky
Leontiev
Luvia
Vgostsky, o principal representante da Psicologia Sócio-historica, nasceu em 1896, em Osho, Bieolorussia. De família judia, formou-se em Direito na Faculdade de Moscovo em 1918. Em paralelo ao curso de Direito, estudou história e literatura da na Universidade Popular de Shanyovski.
Apesar de estudar Direito, ficou conhecido por fazer críticas literárias a análises de obras artísticas relacionando-as com a história e a psicologia.
Na época do surgimento da teoria, a psicologia europeia estava dividida entre o funcionalismo, as teorias da Gestalt e experimentos para a descoberta dos fenômenos da consciência. Freud, no entanto, já havia consolidado a Psicanálise na Europa e na América.
Na Rússia, o quadro de divisões entre teorias não era muito diferente. Porém, o contexto da sociedade russa era um pouco diferente do ocidente. O país estava passando por uma crise de escassez de alimentos e proliferação de doenças, queda da economia, e altos índices de analfabetismo, pós- revolução. Isso levou, segundo Rosa e Montero, à necessidade de reconstrução, não só de um país, mas da ciência. Implantou-se, então, o sistema comunista comandado por Lenin.
Além do comunismo, a teoria evolucionista também estava muito forte na Rússia nesse período.
A ascensão do comunismo fez com que a visão positivista e a forma capitalista de organização da sociedade, que traz diferenças pontuais entre setores, fossem questionadas. Assim, pode-se crer numa igualdade dentro do contexto social, chegando, assim, ao pensamento marxista.
Nesse contexto, Vygotsky tratou de pacientes com problemas somáticos e psicológicos. Ele propunha o tratamento dos traumas a partir de artefatos e suporte social, que funcionaria como compensação.
Problemas de visão, por exemplo, seriam compensados com a utilização do braile e com o apoio social, encorajamento. Isso levaria o indivíduo à uma nova inserção no mundo, tornando-o parte de um todo novamente e trazendo de volta seu sentimento de ser partícipe de um grupo.
Ele trabalhou também, com a investigação da causa de deficiências mentais, trazendo grande contribuição para o estudo do funcionamento do sistema nervoso.
Ao contrário de Piaget, Vygotsky e seus auxiliadores Alexander Luria e Alexei Leontiev, não acreditavam na mente humana como um fator puramente biológico. Seguidor do partido comunista e das ideias de Marx e Engels, ele acreditava numa sociedade mais justa, sem estratificações. Propôs, então, a união da ciência humana à psicologia, colocando o ser humano como um sujeito histórico e moldável pela sociedade, usando a linguagem e a aprendizagem como pontos de partida da teoria que se denomina “sócio-histórica’’.
Vygostky, Leontiev e Luvia fizeram uma integração entre as áreas de psicologia, neurologia, pedagogia e linguística.
Na área da neurologia I.M. Sechenov , iniciador da corrente reflexológica, e seus sucessores V. Bekhterev, e Ivo. Pavlov.
A biologia evolucionista também teve grande influência na psicologia sócio-histórica, se baseando em cientistas como V. A. Vagner (1849-1934) e A. Severtsov (1866-1936).
Teve suas obras barradas pela censura soviética, com a ascensão de Stálin ao poder. Só pôde ter suas obras efetivamente publicadas depois da segunda metade do século XX.
Para Vygostky, a interação é a base de tudo. O homem só se constrói na presença de outro homem. A criança necessita de uma boa interação com o professor para potencializar seu aprendizado, pois o professor é o mediador do aluno com o conhecimento.
Vygotsky afirma, contrário à Piaget, que a criança é também um ser social. Pois, segundo Piaget a criança seria um ser social apenas após os 8 anos de idade. Já para Vygotsky, as interações sociais da criança acontecem desde o início da vida. Há mecanismos biológicos. No entanto, estes sofrem influencia do meio externo no qual a criança está envolvida. Os primeiros aprendizados como falar e andar, apesar de biológicos, são também, uma imitação do meio externo.
O aprendizado, então, se daria da união das funções psicológicas básicas como memória e pensamento, com a interação que a criança tem com o outro.
As funções cognitiva, psicológica e biológica também dependeriam da interação social.
Afirma também, que todo aprendizado deve ser medido por algo ou alguém. Uma mentor, ou uma ferramenta
Zona de Desenvolvimento Proximal
Todo aprendizado que a criança pode adquirir se houver um suporte educacional consistente. É a diferença entre o que ela
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