Psicologia Socio Historica Com Base A Psiclogia De Vygotsky
Pesquisas Acadêmicas: Psicologia Socio Historica Com Base A Psiclogia De Vygotsky. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: isasim • 18/10/2013 • 3.580 Palavras (15 Páginas) • 1.383 Visualizações
Psicologia Socio-Histórica como base a Psicologia de Vygotsky.
O desenvolvimento do psiquismo no ser humano é central na Psicologia. Como podemos nos tornar o que somos hoje? De onde surgem as capacidades humanas? São naturais ou históricas?
Muitas maneiras de fazer referência a esse fenômeno foram surgindo com as diversas teorias, e para a concepção sócio- histórica, em todas as formas, a Psicologia caracterizou o fenômeno como algo abstrato e natural no ser humano. A psicologia Sócio-histórica, em sua origem no pensamento de Vygostsky, questionou essa certeza e quis pensar esse fenômeno como uma experiência pessoal que se constitui no coletivo e na cultura.
A subjetividade não está dada como um a priori, mas é uma conquista humana a partir de sua atividade e sua intervenção transformadora do sobre o mundo. Estudar e compreender o fenômeno psicológico exige que pensemos com um processo e busquemos sua história
A condição humana não é natureza humana. Condição humana é exatamente a possibilidade de os humanos criarem a si próprios, libertando-se dos limites impostos pelo biológicos de seus corpos.Um período revolucionário se deu o início do século XX, com a colaboração de Vygotsky, superando as visões mais conservadoras. E os princípios básicos da teoria criada podem ser resumidos por: Filogênese – Ontogênese – Sociogênese – Microgênese.
Filogênese - filo=raça/ gene=origem, diz respeito ao animal (espécie) define ao psicológico, características humanas (olhos, pés, plasticidade do cérebro, adaptação em circunstancia diferentes.
Ontogênese – desenvolvimento do ser da espécie (nasce, se desenvolve, reproduz e morre, ligado ao biológico pertinência do homem à espécie ex: criança que aprende a andar, sentar, sequencia de desenvolvimento.
Sociogênese – História Cultural onde o ser humano está inserido, como cada um organiza seu desenvolvimento.
Microgênese – Aspecto mais específico no desenvolvimento, cada fenômeno psicológico tem a sua história, entre “não saber” algo e o saber; é a porta do não determinismo biológico faz a gente olhar as diferenças, a heterogeneidade o singular.
Há uma interação constante e interrupta entre o processo interno e influências do mundo social. A interação social e por uso de signos se dá oelas Funções Psicológicas Superiores, FPS, isto é, a consciência e o controle são constituídos pela cultura e símbolos, onde: a representação mental e a significação dos símbolos (cultura) internalizam no indivíduo e dá-se o comportamento neste processo; e a palavra, o signo, tem função de mediar interações sociais, permitindo a apropriação de diversos bens.
O pensamento infantil assume uma direção social ao individual.
A elaboração da consciência ocorre a partir de uma crescente apropriação dos modos da ação culturalmente elaborados, apropriados pelo contato social, pelo processo de internalização.
As Categorias de Análise da Psicologia Sócio – Histórica
A Atividade apresenta-se então como uma categoria de psiquismo na medida em que é a partir dela que os humanos se põem no mundo e criam a relação fundamental que permitirá todo o processo de transformação do mundo e de si mesmos. Conhecer como os sujeitos se inserem no mundo, que relações sociais vivem a partir dessa inserção, como produzem sua sobrevivência, como se comportam e atuam permite começar, a pensar, a subjetividade.
A consciência se desenvolve no cérebro humano como capacidade superior. Seu material está na vida vivida e nas formas de vida instituídas pelo grupo social. Pode ser considerado um reflexo ativamente modificado da realidade objetiva vivida pelos sujeitos.
“Consciência e atividade se encadeiam e se determinam reciprocamente, ao mesmo tempo em que se confrontam e se superam intermediadas pela reflexão.”
A identidade compõe com a atividade e a consciência as categorias básicas do psiquismo e refere-se à organização que o sujeito faz sobre si mesmo. Reúne na consciência ações, os projetos, as relações, as noções e os julgamentos sobre si. É o que permite ao sujeito saber-se único, identificar-se com o que faz e vive reconhecer-se em uma noção do mundo em movimento, a identidade aparece então nessa teoria como metamorfose.
A Linguagem é um instrumento importante para nossa expressão e para formar nossa consciência. A mediação das relações sociais, no qual o homem se individualiza, se humaniza, apreende e materializa o mundo das significações que é construído no processo social e histórico.
A fala egocêntrica
As origens sociais do funcionamento mental em direção do desenvolvimento intelectual prosseguem do social ao individual pela internalização, fala e as relações sociais são interiorizadas e organizadas e atuam sobre as atividades. Inicialmente comunicativas vão constituir atividade mental, verbalizada e intelectiva de formação de processos côo imaginação, organização, planejamento, memória, vontade, etc.
As falas podem ser:
• exterior oral; egocêntrica, da criança até quatro anos; é expandida e vocalizada como característica de fala para o outro.
• e interior, através de pensamento; Aos sete, oito anos, ela se torna abreviada e deixa de ser egocêntrica e se torna internalizada.
O pensamento e a fala unem-se em pensamento verbal. Neste significado há um sentido cognitivo e um afetivo, que sempre estão intimamente entrelaçados.
A formação de conceitos passa por três estágios:
1. Sincrético – agrupamento de objetos com nexos vage e subjetivos;
2. Complexo – agrupamento por fatos, concretos, não lógicos, por isso variável;
3. Conceitos – abstraem-se suas características e resume-se em síntese a
linguagem organiza o conhecimento.
Os conceitos são espontâneos, sem organização do cotidiano e científico quando sistemático e organizado, incluem-se num sistema mediado por símbolos e implica FPS.
Através da aprendizagem a criança desperta os processos de desenvolvimento porque o cérebro trabalha a atividade psicologia e a cultura tornando-se o homem biológico e cultural, em sócio-histórico. Mas
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